Você é a amiga de infância do capitão Levi Ackerman e uma eldiana de Marley com habilidades peculiares.
~ Como é? ~
Nascida de um experimento do exército Marleyano, sua existência havia apenas um propósito, extinguir o povo das muralhas. Mas alguma...
— Se não foi por isso... Não me diga... Ainda está com raiva de mim por que matei seus soldados daquela vez? Não tínhamos escolhas S/n, deixe de ser birrenta.
A mulher apenas suspira e olha na direção de Zeke o pegando de surpresa com um olhar sério diferentemente do seu olhar deprimido de instantes atrás.
Com um comando, em frações de segundos o loiro voa até o braço esticado de S/n que o pega pelo colarinho com toda sua força.
— Zeke, você deve estar acostumado com pessoas tolerando sua existência, certo? O que você fez no passado não irá melhorar ou piorar nenhuma das condições atuais. Mas não sou como os outros, não me importo com o que fará, eu mesma irei até o fundo para conseguir o que desejo.
Deixando o mesmo cair sobre o chão ela continua a falar determinada e objetiva.
— E nenhum outro desejo irá me parar.
Zeke tenta se recompor de pé e pigarreia. — Credo S/n, você realmente voltou do inferno. Talvez você não seja mesmo só uma mulher sem ambições.
— Cala boca Zeke. Nós estamos indo em direção ao verdadeiro inferno. - S/n começa a andar em direção as muralhas e o loiro se arrepia, mas a segue mesmo assim.
— Vamos, soube que Yeager são sádicos e impacientes.
— He! Isso com certeza veio da parte da mãe dele. - Zeke diz em um tom divertido e S/n segue em frente com um passo apressado.
— Não fale isso perto dele.
— Como é? S/n está preocupada comigo? - Ele a olha maliciosamente.
— Seu cérebro não é capaz de compreender. - Revirando seus olhos a mulher continua a pressionar seu braço.
— Você está sempre se fazendo de durona, hein? - Os olhos do loiro passeiam pelos ferimentos da mulher.
— Eu não sou a única, certo? - Pegando Zeke de surpresa com seu olhar intenso, S/n por um momento lembra das memorias que viu dele.
— É, quem sabe. - Ele responde vagamente e S/n aperta mais uma vez seu braço. — Sabe, eu odeio cada centímetro de você. Mas admiro o quão forte você foi até agora. - O lábio da mesma se contrai e o homem que olhava ao chão percebe que a mulher olhava para o céu distante.
O queixo do homem desce e ele continua a observa-la sem dizer mais nada.
Mesmo depois de tudo que fiz... Ela...
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— Ei Levi! Você não deve ficar carrancudo para sempre! Os cadetes vão ter mais medo de você do que os titãs. - Hange cruza seus braços sobre o peito fazendo um beicinho. O homem atrás da escrivaninha apenas folheia seu relatório sem resposta alguma.
— Erwin! Diga algo! - Hans se aproxima do comandante e continua a falar como um sussurro.
— Você sabe... Ele tem que super a... - Ele soletra o nome de S/n tentando minimizar o impacto de suas palavras.
