— Sim, vou recebe-lo aqui.

— Certo.

Em pouco tempo meu pai adentra o escritório.

— A que devo a honra Don Gambino?

— Vicenzo não venha com ceninha, você sabe muito bem porque estou aqui.

Fico em silêncio e então ele continua.

— A neta de um Capo da Bratva Vicenzo??

— Eu não sabia, ou você acha que eu casaria com ela se soubesse.

— Acho que casaria para me confrontar.

— Você só pode ser louco, eu jamais faria isso.

— Você não pensou que ela pode ser a porra de uma espiã infiltrada Vicenzo!

Solto uma gargalhada.

— Ela não sabia nada sobre a máfia até me conhecer, ela ficou mais surpresa que eu ao descobrir sobre seu pai e avô membros da Máfia Russa.

— Você vai cancelar o casamento é vai se separar dela... Antes que alguém da Famiglia descubra toda essa merda.

— EU NÃO VOU!

— VOCÊ VAI! Meu filho não vai ficar casado com a neta de um Russo desgraçado.

— Não vou, ela é minha mulher e vai continuar assim.

— Vicenzo não brinque comigo, eu mato a desgraçada.

Me aproximo dele o encarando de cima.

— Se você ousar encostar suas mãos na minha mulher e no meu filho eu te mato seu miserável

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— Se você ousar encostar suas mãos na minha mulher e no meu filho eu te mato seu miserável.

Ele desvia o olha.

— Então você engravidou ela?

Ele caminha pelo escritório, vai até o aparador e serve um dose de uísque.

— Sabe Vicenzo, eu sempre quis que você casasse, tivesse um filho... E quanto isso finalmente acontece, é com a porra da neta de um Capo da Máfia Russa?

— Já falei que eu não sabia.

— Mas agora sabe.

— Ela é minha esposa, é uma Gambino, assim como meu filho será.

— Um filho com sangue Russo.

Solto uma gargalhada.

— Para de ser hipócrita Don Gambino, ela esta casada com um Capo da Máfia italiana, é uma Gambino, não uma Petrova, você acha que o avô dela, um Capo da Bratva vai aceitar isso?

Ele vira seu copo de uísque e serve outro.

— O que os Russos queriam? Todos aqueles ataques, queriam a netinha de volta?

— Bóris Petrova não teve nada a ver com os ataques, foi Nikolay Ivanov.

Ele solta um riso.

— Vicenzo te conheço tão bem... Sei que você sabe mais do que está dizendo.

— Eu sei o que você sabe, pois a minha informante foi a mesma que a sua.

— Não me subestime Vicenzo... Aquele casamento no civil as presas, foi porque você descobriu sobre a ligação sanguínea da sua esposa com os Russos não foi??

— Não, eu casei com ela porque ela está grávida.

— Na minha última visita eu perguntei se uma gravidez era o motivo do casamento e você falou que não.

— Eu não estava afim de ficar dando explicações a você, não sou mais crianças.

— Capo Vicenzo Gambino você vai começar a falar tudo que você sabe, ou o seu amigo Matteo vai dar uma volta comigo, o que você acha? Será que consigo arrancar alguma informação dele?

— Não seja ridículo, você não pode vir na minha casa e ameaçar meus soldados.

— Sim, eu posso Vicenzo, não só posso como vou, caso você não fale tudo que eu quero saber.

Velho miserável.

— Você não vai conseguir nenhuma informação com ele, pois ele sabe tanto quanto eu... Você sabe tudo que eu sei.

— Se ele sabe tanto quanto você, será uma ótima conversa, pois sinto que você deixou de me falar tanto.

Inferno, odeio esse velho desgraçado. Vou ter que abrir a minha boca ou ele mata Matteo.

— De concreto só tenho o que você sabe, o que tenho são desconfianças.

— Então me conte as suas desconfianças.

— Eu acho que Nikolay Ivanov descobriu sobre o parentesco entre Amanda e Bóris Petrova, mas como ela é a mulher de um Capo da máfia italiana, Bóris não deu importância a descoberta sobre sua neta.

— Mas quando hipoteticamente Nikolay Ivanov fez essa descoberta, Amanda já era sua esposa? Ou digamos que ela seria uma boa opção de esposa para ele nessa época?

— Eu não sei, o seu raciocínio faz sentido, eu não tinha pensando nessa possibilidade.

— Claro que você não tinha... Esse também não seria um motivo para um casamento as presas entre você e Amanda né?

Ele solta um riso. Eu nem me dou ao trabalho de responder.

— Você não tem mais nenhuma informação sobre Nikolay Ivanov?

— Estou monitorando ele, se o miserável por os pés aqui, será um homem morto.

— Isso é o mínimo que espero de você.

Não estou mais aguentando essa conversa.

— Viu não foi difícil ter uma conversa franca com seu pai... Nos vemos sábado então, no seu casamento.

Ele é detestável.

— Mante os parabéns para minha nora pela gravidez... Caso ela queira posso acompanhá-la até o altar, já que o pai dela foi morto pela Yakuza.

Ele solta um riso.

— Não, ela não quer.

— É uma pena... Nos vemos sábado então Capo Gambino.

Ela sai do escritório e eu dou graças, como é detestável esse maldito.

Vicenzo: O filho do Don Where stories live. Discover now