Batidas suaves ecoam pelo quarto e eu já sei quem é.

-Toc Toc?- Henry diz do outro lado da porta.

-quem é?- pergunto entrando na brincadeira.

-Do.-Ele responde me deixando confusa.

-Do?-Pergunto.

-Nut!- Ele diz e então meu cérebro finalmemte processa. DONUTS.

Me levanto correndo da cadeira e abro a porta encontrando um Henry sorridente com uma caixa enorme de Donuts nas mãos. Meus olhos se arregalaram e a boca salivou, eu sou apaixonada por Donuts.

-AI MEU DEUS!- Exclamei louca para comer todos da caixa.

-Oi pra você também cachinhos!- Henry beijou o topo da minha cabeça e entrou no quarto se sentando na minha cama

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-Oi pra você também cachinhos!- Henry beijou o topo da minha cabeça e entrou no quarto se sentando na minha cama.

-O que deu em você para comprar tudo isso?- Perguntei caminhando em sua direção e me sentando ao seu lado na cama.

-Eu só queria te agradar...-Falou piscando seus lindos olhos verdes pra mim.

-Hmm sei...- Respondi pegando um donut com granulado colorido e levando até a boca.

-Tá, eu sei que seus pais não gostam muito de mim! Quero dizer sua mãe me ama, e seu pai é superprotetor mas como eu venho aqui com muita frequência não queria irrita-los então trouxe comida.- Explicou me fazendo rir mas tive que me conter pois estava de boca cheia.

-E como eles reagiram a sua bandeira de paz?- debochei.

-Sua mãe amou, deu alguns pulinhos de alegria e me abraçou, seu pai ficou me olhando estranho por longos segundos e depois pegou dois donuts da caixa e agradeceu.-Contou e eu sorri.

-Meu pai tem essa pose de Durão as vezes mas ele ama você!- digo e ele levanta uma das sobrancelhas.

-Você sabe que isso não aconteceria se você fosse ao meu apartamento não é!- Diz em um tom de voz mais sério fazendo um arrepio passar pelo meu corpo.

Tem um ano e meio que Henry se mudou da casa dos pais para um apartamento que ele alugou com o dinheiro que conquistou trabalhando em um estúdio de fotografia, ele editava fotos e também fotografafa casamentos, festas de aniversário e ensaios de gestantes ele sempre teve muito talento pra isso. Desde que ele começou a morar sozinho eu o visitei apenas três vezes, toda vez que eu entrava em seu apartamento me sentia completamente sufocada por Henry, eu estava cercada por sua presença e o fato de ele me deixar tão nervosa me incomodava pois eu não conseguia disfarçar meus sentimentos sendo assim ele vem sempre até minha casa ou então vamos para algum lugar juntos.

-Você mora muito longe Henry,e eu não tenho carro!- dou minhas duas melhores desculpas para ele.

-Você sabe que eu posso vir te buscar de carro e te trazer de volta,não vejo nenhum problema nisso, sua segurança é minha prioridade Ally!- Meu coração bateu mais forte ao ouvir suas palavras, mas eu ainda não estava preparada para isso.

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