22- MALL

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Jake foi para a cozinha de C. Berman pegar algumas, por proteção deles enquanto dirigiam.

— Ei. – Ruby o chamou chegando na porta – Tem um minuto?

Ele não a olhou.

— Ter eu não tenho, mas pode falar. – Ele respondeu

Ele ainda remexia na cozinha.

— Foi mal ter desconfiado de você, e ter falado de seus problemas, todos tem problemas e bem... Você tinha me ajudado com os meus, eu deveria ter te ouvido também. – Ruby fala, Jake finalmente a olhou – Tudo estava uma confusão, eu praticamente viajei no tempo para 1666 e ver os... Seus... ancestrais fazendo tanto coisa ruim, com pessoas que confiavam neles... Eu me perguntei se era possível você estar me enganando daquela forma, eu deveria ter acreditado em você quando negou, me desculpa.

— É, eu não fui a melhor pessoa quando usei seus amigos para argumentar, mesmo se você não fosse você, eu teria ajudado a pessoa. Você perdeu muita coisa... – Jake fala

— Você não ta tão diferente... Como foi saber da sua mãe desse jeito? – Ruby perguntou se aproximando dele

— Eu sabia que aquilo não era normal, mas eu nunca imaginei que meu pai fosse fazer alguma coisa desse tipo. – Jake fala – Ando me perguntando: Se eu soubesse de tudo isso poderia ter impedido a morte dela?

— Ficar se fazendo essa pergunta só faz doer mais... – Ruby diz

— Você... Se culpa pela morte do Simon e da Kate? – Jake perguntou assim que entendeu o que Ruby disse

Antes que a garota pudesse responder, Josh entrou na cozinha.

— Eu sei de um cara que pode nos ajudar com o plano no Shopping. – Josh fala

— Não vai dar para todos irem no mesmo carro. – Lizzie relembrou

— Josh e Deena roubaram a viatura, não vai ser considerado roubo se o carro estiver com o filho dele. – Ruby falou olhando para Jake, o menino olhou para o chão rindo

— Vocês vão no carro da C. Berman, Josh, Ruby e eu vamos passar e pegar o cara que ele falou. – Jake fala

— Vem, vamos pegar a chave com a Deena. – Josh fala

Jake e Josh logo sairam da cozinha. A Wright mais velha se aproximou da mais nova.

— Deveria tomar cuidado. – Lizzie diz, se encostando na parede enquanto faz algumas frutas flutuarem com magia

Ruby fez uma careta.

— Com o que? – Ruby perguntou sem entender

— Com sua paixão. Qual é Ruby, eu sou sua tia e posso ser considerada por você velha, mas não sou burra. – Lizzie fala – Vi o jeito que olha para Jacob. Você viajou pelo tempo, não percebeu a nossa maldição?

— Sim, somos bruxas graças aos Goode. – Ruby disse em tom de  obviedade.

— Não, claro que temos magia, somos consideradas bruxas e muitos querem nossa morte, mas a verdadeira Maldição das Wright... É nunca ficar com quem ama. – Lizzie fala – Não se apegue a ninguém, nenhuma de nós permanece feliz, não nos últimos 300 anos. Eu vi todos os assassinatos, todos eles, sempre que aparecia uma de nós, principalmente estando ao lado de alguém, ou ela morria, ou seu namorado... Ou namorada. Não quero te deixar triste, só avisada... Não quero que se machuque...

Ruby assentiu.

— Você já se apaixonou, não é? – Ruby perguntou

— Já... Como eu disse, ou um ou outro morrem. – Ela largou as frutas – Robin virou uma bola de boliche. – fez um movimento alertando que o machado tirou a cabeça da menina fora – Eu sei de seus amigos também, sinto muito...

The Wright's Curse - Fear StreetOnde as histórias ganham vida. Descobre agora