-- Deixa eu ver se entendi: o Carnificina é meio que o seu filho? -- pergunto, encarando uma pequena gosma preta com olhos que estava do meu lado do sofá.
-- Exatamente.
-- Bem, isso é meio difícil de acreditar, vocês se tratam mais como rivais e... "amigos", do que como pai e filho.
-- Só quando eu virar cinzas e voltar dos mortos eu vou chamá-lo de pai. -- Carnificina diz, saindo do meu ombro.
-- O amor de vocês é lindo....
Olhei para o céu através de um pequeno buraco em uma das janelas, que estavam fechadas com tábuas, e vi que já devia ser meio-dia, então estiquei minha mão na direção de Venom e o mesmo logo voltou a ficar dentro de mim.
-- O que acham da gente passear? Talvez a gente ache algo para comer no caminho. -- falei, já colocando minha máscara.
-- "Vamos lá!" -- Venom diz na minha mente.
Pulei uma janela que estava aberta e fiquei me balançando pelos prédios com os tentáculos do Venom, fui para o topo de um prédio médio e de lá pude ver uma grande explosão não muito longe dali.
-- Será que a gente devia ir lá?
-- "Por quê você tá perguntando?" -- Venom pergunta.
-- Tem fogo lá, não quero que se machuquem.
-- "Correria o risco de eu achar isso fofo, mas eu não acho! Pra mim, isso é um insulto! Não vai ser um foguinho que vai nos parar!" -- Carnificina, literalmente, grita.
-- Tá, já entendi! Não precisa gritar! -- resmunguei, pulando do prédio.
Assim que cheguei lá, vi uns 3 heróis parados, encarando uma gosma verde que não parava de se mexer, a mesma estava agarrada a um garoto loiro, ele que estava causando todas aquelas explosões. É uma Individualidade forte.
-- Parente de vocês? -- perguntei, sorrindo de forma provocativa.
Não demorou muito para Carnificina sair das minhas costas e bater sua cabeça na minha cara, quebrando meu nariz no processo, felizmente eu estava me segurando com os tentáculos do Venom.
-- Ai! -- coloquei minhas mãos no nariz. -- Não precisava disso!
-- Então vê se fica quieta! -- Carnificina diz e volta para dentro.
Depois do Venom curar meu nariz, percebi um garoto de cabelos verdes correndo em direção do que estava sendo atacado, ele joga sua mochila na moeba e tenta tirá-la com as próprias mãos, obviamente não estava funcionando, mas ele não desistia.
-- Esse garoto é corajoso.
Pulei de onde estava e pousei bem atrás do garoto esverdeado, o peguei com um tentáculo e o joguei em cima do Kamui, que 'tava ali apenas observando. São um bando de frango!
-- "Você cuida disso, Venom."
Venom logo me dominou, sua biomassa cobriu todo meu corpo e assumiu a forma musculosa de Venom, o mesmo pegou o braço do garoto loiro e preparou um soco poderoso, a moeba o atacou com tentáculos, mas nenhum conseguiu nos perfurar e Venom deu seu soco, foi forte o bastante para jogar a moeba para longe do garoto loiro. O loiro começou a resmungar alguma coisa, mas Venom apenas o jogou em cima do Kamui. Venom olhou em volta e viu um monte de gente, então ele pulou em cima dos prédios e começou a sair dali, sua biomassa voltou para dentro e ele me devolveu o controle, me balancei pelos prédios até que achei uns idiotas fazendo reféns em um banco, eu acho. Cheguei quebrando a porta, que é de vidro, e rapidamente derrubei todos pagando seus pés com os tentáculos, um deles respirou fundo e cuspiu fogo, desviei e lhe dei um forte soco na cara, o jogando no outro que estava se aproximando, mas não fez muito efeito. Endurecimento era sua Individualidade. Fiz uma lâmina vermelha em meu braço direito e atravessei seu estômago, então o joguei para fora; os outros três últimos começaram a fugir assim que joguei o outro para fora.
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A Vigilante (Boku No Hero)
FanfictionO que diferencia um herói de um vilão? Para Natsumi, a resposta para essa pergunta era tão superficial quanto a sociedade em que vivia, nada mais que uma bela mentira contada para fins manipuladores. A sociedade estava presa em um ciclo superficial...