10. bad influence.

En başından başla
                                    

No fim, chamei. Mandei um "e aí, majestade", e Tessa não demorou mais que dois minutos para visualizar e responder. Pergunto se ela tá podendo falar no momento, e a sua resposta é meu celular vibrando e sua foto no ecrã.

Oi. ─ ela diz, quando atendo. ─ Posso sim, pode falar.

─ Então... ─ coço a garganta. ─ Eu... A Rose me contou que você está bem e tal, mas que acha que você ainda parece um pouco abatida.

Estou trabalhando nisso, mas não é fácil fazer cara de paisagem todas as vezes que um dos dois passa, ou passam juntos. ─ ela suspira. ─ Na quarta-feira, eu ouvi umas meninas comentando no banheiro que a Katie era uma cobra por fazer isso comigo, mas que eu também merecia descer um pouquinho do pedestal que todo mundo me coloca.

Isso é cruel.

Eu sei. ─ mais um suspiro. ─ Fora isso, estou perfeitamente bem. É bastante reconfortante saber que em duas semanas eu me formo e nunca mais vou precisar colocar os pés em West Seattle High School.

─ Sabe o que eu acho?

Não sei. O que você acha?

─ Eu acho que você precisa desestressar um pouco. ─ falo, agora sorrindo. ─ E eu sei exatamente como.

Ah, sabe? E como?

─ Surpresa. Põe uma roupa confortável, nada de vestido. Te pego na sua casa às sete e meia. Pode ser?

Ela nem sequer hesita.

Pode. Me avisa quando chegar, não quero a minha mãe na minha orelha quando eu voltar falando sobre o quanto você é bonito e blá blá blá se te ver. ─ gargalho.

─ Então você me acha bonito, Vossa Alteza? É uma honra, sabe, embora eu esteja muito ciente de que eu sou bonito, gostoso e tal.

Tchau, Vinnie. Até mais tarde. 

Rindo, encerrei a ligação.

Rose estava na passagem da sala para o corredor, me olhando boquiaberta.

─ O que foi? ─ cruzo os braços.

─ A garota acabou de terminar o namoro e você já quer levar ela pra sair?

─ Ok, primeiro: minha vida não é da sua conta. Segundo: eu já saí com ela quando ela nem sequer tinha realmente terminado. Terceiro: somos amigos, então trate de limpar essa sua mente suja. ─ aperto seu nariz quando passo por ela. ─ Só quero tirar uma amiga da fossa.

─ Você nem sabe o nome do meio dela, Vincent! ─ Rose grita enquanto eu subo a escada.

─ Sei sim, é Harper. ─ respondo.

─ Que porra é essa, Vinnie? Eu nem sabia se ela tinha um nome do meio de verdade. ─ ela grita de volta.

─ Eu também não sei. Acabei de inventar. 

Fecho a porta antes que Rose venha atrás de mim.

Aproveito o tempo livre pra tirar um cochilo e depois dar uma atualizada nas minhas redes sociais. Postei um tik tok com Rose no sábado, mas depois mais nada. Posto um dos meus rascunhos, sem saco pra gravar nada agora, e posto uma foto de Hera, minha gatinha, no story do Instagram.

Quando já são sete horas, tomo um banho rápido. Visto uma calça de moletom preta e um casaco canguru do mesmo tom; calço o vans surrado e saio do quarto.

─ Rose! ─ grito minha irmã. ─ Rose Evelyn Hacker!

Nunca mais ─ ela aparece. ─ me chame assim de novo. ─ reviro os olhos. ─ O que foi?

─ A mamãe não jogou aqueles skates antigos fora, né? Me diz que não, por favor. ─ junto as mãos e é a vez dela de revirar os olhos.

─ No porão. ─ responde e sai.

A TPM pegou ela forte esse mês.

Dou um pulo no porão e pego dois skates: o meu, preto, personalizado com desenhos aleatórios, e um que comprei para tentar ensinar Rose a andar há alguns anos. É perfeito para Tessa, pelo menos por agora.

Coloco os dois skates no banco de trás do carro do meu pai - que felizmente prefere um bom exercício físico ao invés de usar o carro pra ir em todo lugar - e saio em direção a casa de Tessa.

Tenho vontade de descer e tocar a campainha, mas tenho a impressão de que Tessa me mataria. Então faço o que ela pediu e mando uma mensagem avisando que já cheguei. Tessa aparece na porta meio minuto depois, vestindo uma calça jeans larga e um casaco tão preto quanto o meu.

Ela entra no carro e põe o cinto imediatamente, para, só então, olhar para mim.

─ Oi! ─ ela diz, mais animada do que eu imaginei. ─ Onde vamos?

─ Não vou mais tentar fazer surpresa, é só olhar pra trás e você vai saber. ─ Tessa faz o que eu digo e sorri largo quando vê os skates.

─ Sem invasão hoje, hein? ─ ela brinca.

─ Apesar de se muito bom nisso, violar leis não é muito minha praia. ─ brinco de volta, engatando o carro e saindo daquela rua. ─ A pista é aberta, dessa vez. É sempre cheia, eu adorava ir lá antes de me mudar, ia toda sexta-feira.

Tessa se acomoda no banco, depois me olha.

─ Não sei por que, mas eu tinha a impressão de que você me levaria a alguma festa, ou algo assim. ─ ela diz, e franzo o cenho.

─ Se fosse, eu não te diria "nada de vestidos". 

─ Eu sei, por isso desencanei da ideia logo. ─ ela mexe os ombros. ─ Mas eu meio que estava esperando violar alguma lei essa noite.

Gargalho.

─ Que má influência eu sou, hein? ─ sorrio. ─ Vamos apenas relaxar e andar de skate, ok? A violação de leis pode ficar pra uma outra noite.

─ Promete? ─ ela ergue o dedo mindinho, agora séria.

─ Você quer que eu te prometa que vou te levar pra fazer algo que provavelmente nos colocaria atrás das grades? ─ questiono, surpreso.

Tessa dobra o dedo, parecendo pensar nisso. Mas o ergue novamente meio minuto depois.

─ Sim, quero. 

Dou risada mais uma vez, mas junto o meu mindinho com o dela.

─ Ok, eu prometo.

Tessa comemora ao meu lado, e eu não sei se penso mais sobre o quanto ela é engraçada e divertida, ou imprevisível e maluca, ou extremamente linda.

Tessa comemora ao meu lado, e eu não sei se penso mais sobre o quanto ela é engraçada e divertida, ou imprevisível e maluca, ou extremamente linda

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