Capítulo 2: Prólogo

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  O dia estava ensolarado e com indícios de que permaneceria assim o dia todo. A sensação do toque suave da brisa em sua pele, o deixava relaxado, como não se sentia há algum tempo. Estava um ótimo tempo para cavalgar pela bela floresta da capital, o que Jimin estava planejando fazer naquele exato momento. Após cuidar de seu gato, o Ômega se aprontou para encontrar com a sua bela égua Stellar.

O Ômega era acostumado a montar em Stellar, pois era uma égua branca muito dócil e um presente de seu Appa quando ainda era uma filhote. Com a sua roupa de montaria pronta, o cavalariço segurou a rédea, para que o seu senhor pudesse montar em segurança. Jimin encaixou o seu pé no estribo e se ergueu montando em Stellar, segurando a rédea com as suas luvas de seda preta em seguida, se arrumando sobre a sela e posicionando seus pés corretamente.

— obrigado, Gray — agradeceu o Ômega ao rapaz, o vendo se curvar e se afastar lentamente.

Então arrumou a sua capa - cobrindo parte das costas de Stellar - e cobriu sua cabeça com o capuz. Como filho de um Duque, deveria ser delicado e reservado, mas Jimin preferia usar a palavra discreto. E segurando as rédeas as sacudiu, fazendo a égua começar a galopar para fora do estábulo.

Começou pegar velocidade assim que saiu do local - balançando a sua capa e a fazendo voar -, o que fez Jimin sorrir satisfeito, sempre gostou de adrenalina. E logo pôde ver a floresta e seu sorriso se alargou ainda mais, também era apaixonado por desafios.

Enquanto isso no castelo real, os criados corriam de um lado para o outro a espera do Príncipe herdeiro que chegaria naquele dia. Enquanto o Rei estava em seu trono, com todos os seus seis conselheiros - três de cada lado, formando um corredor - escorando a mão no queixo entediado. A Rainha estava a todo vapor nos preparativos para a semana de biles, começando a partir daquela noite. Todos os preparativos sempre tinham que ser do jeito dela, ou as coisas ficariam bem tensas.

— Kim, por algum acaso, sabe onde está o Príncipe? — perguntou o Rei olhando para o primeiro conselheiro, que se virou para si meio perdido — não sabe, não é? — concluiu suspirando.

— acredito que a sua alteza já esteja nos terrenos do castelo, vossa majestade — respondeu Nam Ho para o Rei, o fazendo suspirar.

— espero que dessa vez, ele se agrade de algum Ômega e se case, já vai completar 22 anos — resmungou o Rei pouco antes da porta ser aberta violentamente, quase o fazendo rosnar.

— Jeong Su, eu não aguento mais! — resmungou a Rainha, fazendo o Rei engolir o rosnado, prevendo o desastre — eu pedi rosas brancas, mas trouxeram orquídeas! — bateu o pé com um bico no lábios rosados.

— oh, meu bem, não fica assim — começou o Jeong Su tentando acalmar a sua Ômega — por que não usa as tulipas e depois pedimos as suas rosas brancas? — perguntou o Rei e a rainha olhou para si fechando a cara, então Nam Ho lhe chamou a atenção e negou pelas costas da Rainha.

— são orquídeas, Jeong Su — resmungou a Rainha e o Alfa franziu o cenho confuso.

— não são a mesma coisa? — perguntou o Rei e a mulher revirou os olhos suspirando pesadamente.

— eu não sei nem porquê eu te falo as coisas, você nunca sabe... — resmungou Chae Won cruzando os braços com um bico nos lábios, enquanto os conselheiros se mantinham em seus lugares quietos.

— ah, meu bem, não é assim também, é que flores não são o meu forte e... — começou o Rei, sendo interrompido pela presença intimidante que os atingiu de repente.

Em segundos, todos do castelo sabiam que o Lúpus havia chegado de sua viagem ao redor do mundo. E pela forma que sua presença estava densa e um tanto sufocante, diria que não estava de muito bom humor, por ser interrompido em suas preciosas viagens. Alguns dos conselheiros engoliram em seco e a Rainha abriu um sorriso largo, estava morrendo de saudades de seu filhote.

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