🔞🔞 Esse livro é um romance dark, não é um romance convencional! Se não gosta desse tipo de história, por favor, não leia! Contém capítulos com sexo, palavras de baixo calão, bulling, manipulação, maldade e pode conter torturas🔞🔞
Quarto livro da...
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Eu estou pouco me fodendo pra esse cara.
Depois de tudo que eu sofri na vida - sendo culpa dele ou não - eu não quero me importar com mais nada. Eu não quero mais sofrer!
Então eu simplesmente decidi não sofrer mais. Simples assim.
Como não sofrer? Não se importando, não sentindo, fazendo o que tem vontade apenas por que tem vontade.
Então dane-se se o bonitão não gosta de como eu estou agora.
O jantar correu extremamente frio, com um clima bem pesado e Anthony com cara de poucos amigos.
Eu acho que toda essa história está indo longe demais, o que ele espera de nós dois? Que sejamos um casal transante e apaixonado?
Isso é impossível!
Não tem como simplesmente apagar tudo que me aconteceu, tudo que eu vivi e seguir como se as coisas fossem diferentes.
As coisas não são diferente e nunca serão, eu não tenho amnésia e nem gostaria de esquecer tudo o que passei. Eu prefiro ser a mulher que sou hoje do que a garotinha assustada e inocente que eu era.
Eu decidi.
Eu não vou ficar aqui pra jogar esse joguinho dele.
Ele tem um pau delicioso, mas nada que valha esse estresse.
- Clarisse, espero que goste da comida daqui, é excelente.
- Hm. - É só o que digo.
- Por que não me conta o que pretende fazer depois? Você estava cursando gastronomia na faculdade e depois...
- Depois que você me sequestrou, eu parei. - Digo fria.
- Clarisse... Você não está facilitando as coisas. - Alerta frio.
- E por que eu deveria? - Rebato com raiva.
Ele suspira fundo e depois me olha, parece cansado.
Foda-se. Ele escolheu me ter a força e de qualquer jeito, me engula agora.
- Eu gostava mais quando você era aquela criança doce e assustada, desesperada pela minha atenção e afeto. - Disse amargo.
- E eu gostava mais quando você não existia na minha vida, você foi a pior coisa que a mamãe e o papai poderiam ter feito.
O olhar dele pra mim foi indecifrável, mas eu tenho quase certeza que eu o magoei.
Ponto pra mim.
Após o jantar que fora a comida, foi uma bela merda, entramos no carro de volta e seguimos de volta pra casa.
- Então é isso que você quer? Se comportar e agir como uma bela vadia?
- Você esperava o que? Que eu fosse sua princesa? Então deveria ter planejado melhor e não ter me feito passar por tudo que passei. - Rebate com raiva.
- Boa parte do que você passou foi por que fugiu de mim e acabou fodendo tudo. - Diz seco.
- Ah, claro. Agora é crime não querer ficar com alguém forçadamente... Desculpe, não sabia. - Digo ácida.
Ele me lança um olhar mortal.
- Eu vou te colocar trancada de novo até você saber o seu lugar. - Diz rosnando.
Então em um impulso de raiva eu mexo no volante com força a fim de atrapalhar ele.
- Eu não vou ficar trancada porra nenhuma, você não me controla assim, seu puto! - Grito de raiva.
- Ficou louca?! CLARISSE!! - Só consigo ouvir isso antes de olhar para a estrada e ver um caminhão vindo em nossa direção.
Eu lago o volante no susto e Anthony para desviar joga o carro contra o barranco ao lado oposto do caminhão.
O pneu do carro grita enquanto Anthony luta para não nos deixar rolar barranco abaixo.
Mas quando ele está quase conseguindo obter o controle e nos levar de volta a estrada eu tenho uma ideia suicida.
Pego o volante de novo e puxo para o barranco.
- Você está louca!! Prefere matar nós dois do que ficar comigo!? - Ele gritou com os olhos azuis arregalados.
- SIIM! PREFIRO MORRER DO QUE AGUENTAR VOCÊ, SUA PRAGA! - Grito de volta pra ele com toda a minha força e ódio.
Não sei o que deu em mim, mas estou possuída por uma raiva incomum.
Ele é mais forte do que eu e luta para me afastar mas por uma curva, não conseguiu manter o controle completo e capotamos.
Eu me lembro de me sentir como um brinquedo no parque de diversões, fecho os olhos algumas vezes e balanço de um lado para o outro batendo em alguns lugares.
Mas tudo passa muito rápido e eu sou arremessada do carro para fora, mas para o meu azar eu bato com toda força em alguma coisa que chuto ser uma árvore e depois disso, tudo fica escuro e sem som.