Antoni Russo precisa urgentemente de uma secretária após a última ele expulsar da empresa de tão incompetente, se ela não sabe buscar um café na hora certa como pode cuidar do restante? Mas que culpa ele tem por apenas ser exigente e querer apenas c...
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Antoni narrando
Bato o pé impaciente querendo a Jade na minha vista de novo e me levanto quando vejo minha mãe na escada:
_ a onde ela está?
_no seu quarto_ ela fala e subo a escada correndo_ filho espera
_ nos já descemos mãe
_ teimoso igual uma porta_ ela fala descendo e ignoro continuando meu caminho
Chego na última porta que era muito concorrida pelos meus irmãos, todos eram meio doidinhos e birrentos mas eu que sabia trocar, troquei algumas coleções de carrinhos e fiquei com o melhor quarto
Abro a porta e escuto um fungo de choro, me preocupo na hora, a procuro vendo ela atrás das cortinas e ando devagar não querendo assusta-la:
_ Antonella?_ela pergunta abrindo a cortina e fica sem graça ao me ver_ oi, senhor Antoni
_ oque aconteceu? Porque esta chorando? Alguem te fez algo? Me fale quem foi_ pergunto me aproximando e a segurando pela cintura com uma mão, com a outra limpo suas lágrimas
_ ninguem fez nada, só lembrei do passado, está tudo certo Antoni, pode me soltar
_ não, você esta chorando então vou te abraçar e fazer você ficar melhor igual fez comigo mais cedo_ falo sem dar chance a ela e a empurro contra meu peito abraçando
Acaricio seus cabelos e escuto sua risada:
_ pode me soltar, tenho cosquinha _ ela diz e a solto rindo também, a vejo andar pelo quarto observando tudo e se sentar na cama
Pulo me deitando a seu lado e ela continua na mesma posição com vergonha:
_ esse quarto tem um cheiro bom, será que é o produto de limpeza ? Está tão arrumado que parece que ninguém nem usa isso aqui
_ é meu quarto, e meu perfume_ digo e a cara dela é impagável, dou risada e ela engole em seco_ durmo aqui as vezes mas acabou tendo o aroma do perfume
_ é... vamos descer ?_ela diz e assinto me levantando com preguiça, queria ficar mais tempo sozinho com ela
_ vamos_ fecho o vidro da varanda e ela me espera na porta
Me aproximo rápido para não deixá-la ir muito a frente e coloco a mão levemente em suas costas:
_ gostou daqui?_ pergunto e ela assente
_ amei sua mãe, ela parece muito gentil e simpática
_ ela é, temos algumas reunião ou compromisso ainda para hoje ?_ pergunto e ela tenta lembrar
_ nenhum, mas o senhor não me entregou os documentos para despachar
_ fazemos isso amanhã, eu nos libero o restante do dia, e não me chame de senhor, apenas você ou Antoni, pode me chamar de querido se quiser, ou outros apelidos
