Tokyo Revengers (+18)

"Conselhos de amiga"

Assim que acordo, percebo estar abraçada por Mikey que ja estava acordado porem olhando para o teto.
   S/n- No que está pensando?
   Mikey- Em colocar algum limite nisso.
   S/n- Limite no que?
   Mikey- Eles mataram um de 14, praticamente nossa idade.
    S/n- Fala pra eles que é proibido matar crianças de até 13 anos, e também de mexer com pessoas de bem, pessoas que não tem envolvimento nesse mundo.
    Ele me olha com um sorriso e eu abraço ele ainda mais apertado.
   Mikey- Você tem razão, a e...Bom dia.
   S/n- Bom dia.
  Mikey me abraça e da um beijo em minha testa, ouço uma batida na porta e Mikey ja estava pronto para levantar.
   -Sr. Hanagaki?
   Pego minha jaqueta ja me levantando, Mikey se levanta logo atrás de mim. Me aproximo da porta a abrindo.
   S/n- Sim?
   -Viemos aqui para servir a senhora em seu dia.
  Dou um sorrisinho para eles que retribuem.
  Mikey me puxa para um abraço apertado e logo após me da um beijo na testa.
    Mikey- Se cuida.
    S/n- Eu to indo pra outra cidade não pra outro país, a e avisa o Takemichi a onde eu fui.
    Mikey- Vou mandar alguém.
    Visto meu tênis e Mikey fecha a porta, saio junto com eles que me levaram até um carro preto onde não hesito em entrar.
  Estavamos passando em frente a minha casa quando falo pra eles parar, desço do carro e corro para dentro de casa onde tomo um banho rápido, faço minhas necessidades e visto o vestido que avia comprado com Emma, ele tinha um decote entre os seios e ele era aberto na perna até minha coxa. Saio de casa e percebo os dois me olhando, entro no carro.
   -Para onde?
   S/n- Para o cemitério.
  Eles se olham e em seguida dão a volta indo em direção ao cemitério, assim que chegamos eu desço do carro.
   Ja na entrada um túmulo bem conhecido me esperada, Baji Keisuke, noto Chifuyu perto do túmulo.
   Os dois homens estavam observando com atenção cada movimento das pessoas e os meus.
   S/n- Ele faz uma falta imensa.
   Chifuyu- Oque faz aqui?
   S/n- Vim pedir conselho pra uma amiga.
   Chifuyu- Emma...
   S/n- Sim, ela sempre me da os melhores conselhos.
   Chifuyu me da um abraço apertado e posso sentir ele segurar as lágrimas.
    S/n- Eles sempre vão estar com a gente.
    Chifuyu- Sim, mas não podemos ver eles.
    S/n- Mas eles podem nos ver.
   Dou um sorriso para Chifuyu que corresponde, dou outro abraço nele e sigo meu caminho até o túmulo de Emma.
     S/n- Oii Emma, vim pedir um conselho a você. Eu não sei que roupa usar hoje, tem uma reunião importante e eu não sei como me vestir.
    Sei que você deve estar rindo mim nesse momento e ao mesmo tempo me xingando por não saber escolher nenhuma roupa.
     Do nada vem em meus pensamentos uma camiseta preta de mangas compridas e uma saia também preta.
    S/n- Talvez você saiba mesmo como dar belos conselhos.
   Dou um sorriso com os olhos queimando por evitar chorar.
     S/n- Você faz tanta falta, não só pra mim. Sabe Emma, o Draken confessou seus sentimentos, você estava certa. Ele também gosta de você Emma...Porque eu não estava la?
     Uma lágrima rola em meu rosto e eu rapidamente a limpo, ouço o barulho de choro e logo percebo uma mulher de cabelos negros assim como os meus era, sabia de quem era aquele túmulo, era de Kisaki!
   Me aproximo do túmulo com um sorriso, talvez ele realmente me disse a verdade durante aquela luta, mas mesmo assim não consigo perdoar oque ele fez.
   -Você era amiga dele?
A voz dela era autoritária porem calma.
   S/n- Não exatamente, eramos conhecidos.
   -Talvez seja Deus me castigando.
   S/n- Porque?
   -Coloquei minha filha pra adoção, eles eram muito apegados um no outro, e quando eu olhava pra ela lembrava de seu pai.
   S/n- Sabe oque aconteceu? 
   -Não procurei saber.
Ja imaginava, quando falava de mim podia sentir a raiva em seu tom de voz que ficava áspero, mas não tanto quanto a minha voz.
    S/n- Acredito que ela esteja bem.
    -Qual seu nome?
    S/n- S/n Yoshida.
    -Q-Quantos anos você tem?
    S/n- 15, e pra você saber sim. E antes que comece a culpar qualquer pessoa por isso.
  Aponto para o túmulo de Emma e depois para de Baji.
    S/n- Ele fez isso com ele mesmo, podia ser meu irmão mas Não fico triste pela sua morte, muito pelo contrário. Se o caminhão não o matasse eu o faria.
   Ela levanta a mão e me acerta um tapa na face, fico com o rosto virado por alguns segundos enquanto meu cabelo repousava sobre meu ombro e caia em frente ao meu rosto.
   -Não sabe nada sobre ele!
   Me viro para ela, e logo percebo dos dois homens se aproximando.
   S/n- E algo me diz que você não conhecia seu próprio filho, pôs se conhecesse saberia o assassino e destruidor de lares que ele foi. Tenha um bom dia.
    Falo com a voz rígida, ela arregala os olhos para mim e eu rapidamente saio de perto dela passando entre os homens.
   S/n- Ja sei que roupa vou.
   -Pra sua casa senhora?
   S/n- Sim, e por favor me chamem de S/n.
   Eles acenam e assim que chegamos  no carro um deles abre a porta para mim entrar.

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Ja a caminho de Yokohama, me perguntando se Mikey estava bem e logo percebo meu celular tocar, assim que atendo percebo Mikey do outro lado da linha.  
   S/n- Que engraçado, estava pensando se você estava bem.
   Mikey- Estou ótimo, mas e você?
   S/n- Tomei um tapa na cara mas estou bem.
   Mikey- Quem bateu em você?
   S/n- Primeiro se acalma, foi a mãe do Kisaki.
   Mikey- Oque disse para ela?
   S/n- Disse oque Kisaki fez, e antes que pergunte contei quem era eu.
   Mikey- E oque ela disse?
   S/n- Ao saber que eu era sua filha? Nada, apenas me olhou com nojo.
   Mikey- Queria estar ai para poder te abraça.
   S/n- Prometo ir ver você assim que chegar.
   Mikey- Ok, até porque você tem que dizer para eles oque não é para fazer.
   S/n- Quer mesmo que eu fale isso? Vai ser como um tapa na cara deles.
   Mikey- Porque?  
   S/n- Porque sou uma garota? E porque todas as lutas que eu estive me chamaram de cadelinha do Mikey.
   Mikey- E você quebrou eles.
   S/n- Não Mikey, eu só quebrei a mão deles e ameacei arrancar os olhos e a linga.
  Mikey- Você ja tem duas pessoas fã de você.
   S/n- Quem são os loucos?
   Mikey- Os caras que vieram aqui ontem.
   S/n- E as idéias funcionaram?
   Mikey- Sim.
   S/n- Ok.
   Mikey- Preciso ir agora, só liguei para saber se estava bem.
   S/n- Se cuida, te amo e não faça nada que eu não faria.
  Desligo o celular e começo a prestar atenção. Na vista das árvores, do céu perfeito.
   -S/n, estamos quase chegando, a onde quer ir primeiro, na casa de seu pai ou direto para a empresa?
    S/n- Eu posso ir na casa dele?
    -É sua casa também.
    S/n- Casa então.