Amor por Contrato - Hosie

Paris.

Desculpem os erros ou se ficar estranho, escrevi esse pelo computador.

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Quando finalmente chegaram ao aereoporto depois de um trânsito infernal, Hope se diridiu ao balcão de informações, enquanto Josie cuidava das malas.

Dentro de alguns segundos ela voltou e lhe entregou o passaporte.

— Tudo resolvido. — disse sorrindo — Um vôo saíra em 40 minutos com destino a Paris. Já comprei nossas passagens, vamos de primeira classe.

— Ótimo. — ela limitou-se a dizer, estava cansada

Hope percebeu.

— Eu te avisei pra dormir...

— Não tive tempo.

— Venha. Tem uma lanchonete logo ali, vamos tomar café.

Café seria ótimo. Iria mantê-la acordada e isso era bom.

Dois cappuccinos com chantilly foram servidos assim que elas escolheram uma mesa perto da janela.

— Você lembra que dia é hoje? — Hope quis saber enquanto a admirava tomando seu café

— É quarta... Por quê? — Josie disse arqueando a sobrancelha

— Por nada. — ela disse supirando e tomando seu café

Josie já a conhecia muito bem para saber que ela havia ficado frustada, porém achou melhor continuar calada, afinal o silêncio já tinha se tornado algo habitual entre as duas.

— Tem certeza que não sabe que dia é hoje? — Hope perguntou de novo

— Não me diga que eu esqueci o seu aniversário... — ela começou a com pesar, mas Hope interrompeu

— Não... meu aniversário já passou. — disse dando de ombros

Ela parou pra pensar, mas a única coisa que havia para comemorar naquele dia era a última coisa que Hope poderia estar se referindo, porque ela nunca lembraria. Por isso Josie não arriscou...

— Eu devia me lembrar de algo? — Hope assentiu séria

Ela ficou paralisada, enquanto sua cabeça dava voltas procurando pela lembrança "perdida".

— Você realmente não lembra, né? — disse sorrindo minimamente

— Desculpe...

— Não tem problema. — ela disse dando de ombros — Eu lembrei apenas hoje de manhã, talvez você lembre até o final do dia. — brincou

— Talvez. — ela disse sorrindo. Era impossível ficar brava por muito tempo com Hope.

Josie terminou o café primeiro, e como o esperado, a deixou mais alerta.

Já a ruiva bebeu seu café devagar enquanto intermináveis minutos de passavam.

— Vamos? — Hope disse se levantando e deixando sobre a mesa dinheiro suficiente para pagar o café e alguma gorjeta para a garçonete

Quando já dentro do avião, Josie se surprendeu com tamanho luxo.

— Aqui. — Hope apontou para os acentos — Quer ir na janela?

— Sim. — ela disse eufórica — Se você não se importar.

— Por favor... — ela disse fazando sinal para que a Salvatore se sentasse

Ela já havia andado uma vez de avião e tinha adorado a sensação e o friozinho na barriga, porém nunca tinha ido na janela.

Hope sentou-se do seu lado suspirando.

— Pronta? — perguntou colando o cinto

— Sim. — Josie disse a imitando enquanto o restante dos passageiros embarcavam.

O avião deu partida e o piloto se apresentou, porém Josie não ouvira, estava ocupada demais admirando a cidade diminuir cada vez mais e mai, até que só ficaram as nuvens...

— Lindo, não? — Hope disse inclinando-se sobre ela pra ver um pouco da janela.

— Sim. — admitiu sorrindo

Após alguns minutos admirando as nuvens, o ato acabou por ser tornar monótona. Se sentando em uma postura informal no banco, Josie arriscou perguntar.

— Está chateada por ter se atrasado e não estar viajando com os caras da França?

— Não. — disse sorrindo — Na verdade foi até bom. Se eles estivessem aqui, agora estaríamos falando sobre negócios. — ela fez uma careta

— Pra você é importante fechar esse negócio, né? perguntou deitando a cabeça no banco

— Sim. Paris é o centro finaceiro da França, bem como um dos principais centros culturais e científicos, qualquer negócio com as empresas de lá traz bastante luxo. Por isso essa urgência em fechar com eles. — explicou rapidamente

— Hum. — murmurou quase fechando os olhos

— Durma, Josie. — ela disse percebendo o cansaço — Prometo que te acordo quando chergamos.

— Não estou com sono. — ela mentiu

— Você realmente não sabe mentir. — Hope disse divertida

Ela bocejou sorrindo e fechando os olhos por apenas uns minutos.

[...]

— Ei querida, chegamos. — Hope disse dando vários beijos na bochecha dela

Só ali Josie percebeu que tinha dormido o vôo inteiro. Precisou de cinco segundos para realmente raciocinar e abrir os olhos.

— O que está fazendo? — ela perguntou se indireitando no acento, enquanto Hope lhe dava outro beijo na bochecha

— Estou acordando minha linda esposa como ela merece. — Hope disse parecendo achar divertida

— Eu já acordei. — ela disse totalmente envergonhada, alisando os cabelos quando ameaçou beija-la novamente. Hope apenas riu.

— Vamos? Ainda temos que pegar as malas.

Ela assentiu sem ao menos ouvir o que Hope tinha dito. Ainda custava a acreditar que tinha dormido tanto.

— Eu dormi o vôo inteiro? — ela perguntou baixinho

— Sim, — ela riu — nem a turbulência que passamos te acordou.

— Tivemos uma turbulência? — perguntou visivelmente nervosa

— Sim. Talvez tenha sido bom você ter dormido, não adiantaria ficar muito apavorada.

— Eu estava mesmo com sono... — ela disse ainda mais baixo — Desculpe.

— Eu pedi pra você dormir. — ela disse enquanto saiam do avião — E foi bom, eu descobri coisas... interessantes.

— Tipo? — ela perguntou com um súbito interesse a seguindo pelo saguão do aeroporto

— Que você faz biquinho quando dorme, e meio que ronca um pouquinho. — Hope disse fazedo que seu sorriso alargar-se mais e Josie corou.

— Não faço, e muito menos ronco. — ela rebateu lhe dando um tapa no ombro

— Faz sim. — ela disse parando em sua frente — É irresistivél te olhar dormindo e não querer te beijar. — disse de repente em um tom sedutor

— Pare com isso, estamos no meio do aeroporto. — ela falou, porém sua ordem pareceu descrente até para si mesma

Hope pareceu notar, pois e riu e a abraçou mediante aos protestos.

— Já lembrou que dia é hoje? — perguntou em seu ouvido

— Não. — ela admitiu arrependida — Quando você vai me falar?

Hope e riu e entrelaçou seus dedos com o de Josie, voltando a caminhar.

— Quem sabe mais tarde. — Hope disse sorrindo, e algo na voz dela soou como uma armadilha para a Salvatore.