BIANCA DEL RIO

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Acordo e vejo que Alyssa está dormindo super relaxada, resolvo pegar meu celular e vejo que já são 12.50. Lembro que Laganja pediu para buscarmos ela as 13 e já acordo Alyssa enquanto me levanto.

- Alyssa, acorda caralho.

- O que foi? - Me pergunta sonolenta.

- Já é quase uma hora, a gente tem que buscar a Laganja.

- Porra é mesmo.

Ela levanta nua, passa por mim e me da um selinho rrápido e vai até seu guarda roupa se vestir, vou pro meu closet e faço o mesmo, vamos juntas no banheiro e fazemos nossas higienes, pegamos as chaves e entramos no carro. Como nós duas estávamos sonolentas e já estávamos atrasadas, passo no drive thru do Starbucks e peço  3 expressos. Pegamos os cafés e pagamos e fomos em direção a casa de Laganja, fomos conversando pouco pois estávamos exaustas da noite passada e peço a Alyssa.

- Meu bem, só me alcança meu óculos de sol, minha cara tá horrível.

- Tá gostosa pra caralho, eu pegava.

- Mais do que já pegou ontem?

- Pior que eu tô exausta, se soubéssemos teríamos chamado elas outro dia.

- Isso é verdade, pelo menos vamos ver outras pessoas, isso vai ser bom.

- Já tá cansada da minha cara é?

- Para com isso, só me acostumei a ver a cara da Adore todo santo dia.

- Bom mesmo, hum.

Dirigi mais um pouco enquanto conversávamos até chegarmos na casa de Laganja, que era linda por sinal, ela morava há 50 minutos de Palm Springs, não sei porque o semana das duas.
Buzinei em frente à sua casa e ela logo apareceu já entrando no carro.

- Oi gatona. - Alyssa Já diz animada.

- Oie, meu Deus Alyssa, sua cara tá péssima.

Só consigo dar risada, fomos o caminheiro inteiro de volta conversando até chegarmos em casa.
Entramos e Laganja foi na pia pegar um copo d'água e só começou a rir sem parar.

- O que foi? - Pergunto estranhando.

- Porra, vocês duas não estão tão velhas assim, porque tão se comendo até na cozinha.

Quando entro na cozinha vejo nossas roupas jogadas no chão, de ontem a noite.

-Laganja do céu me desculpa, meu Deus que vergonha eu não acredito. - Pego todas as roupas correndo e jogo na nossa cama.

Quando volto as duas começam a rir da minha cara.

- Meu bem você tá parecendo um pimentão de tão vermelha.

- Relaxa amiga, tá tudo bem.

Alyssa levanta do sofá e vem em minha direção.

- Nem te dei um bom dia apropriado. - Ela termina de falar e me beija. Esse homem ama me fazer passar vergonha.

-Vim pra ficar de vela é? - Laganja nos olha com uma cara de deboche.

- Relaxa guria, eu só vou no mercado rapidinho buscar umas bebidas e já volto, enquanto isso pode ficar a vontade aí.

Sai da casa e entrei no carro em direção a casa de Adore, o que não era longe por sinal, chegando lá buzinei em frente à sua casa e Adore aparece e logo entra no carro.

- Oi meu amor que saudades.

- Só fazem uns quatro dias Adore.

- Aí sua grossa, já me trocou pela Alyssa

- Cala boca vai, sabe que também estava com saudades.

Dou partida no carro em direção ao mercado e Adore logo pergunta.

- Eai, como estão as coisas entre vocês duas?

- Tá perfeito guria, tô aproveitando demais, a gente dois coelhos.

- Meu Deus guria, fico feliz por vocês, então tão aproveitando bastante.

- A gente transou umas cinco vezes ontem a noite, por isso demorei tanto pra vir te buscar, acordei agora pouco.

- Você pode parar de esfregar essa sua vida boa na minha cara, só porque Laganja mora longe pra caralho e nós duas estamos sem carro.

- Laganja não mora há nem uma hora daqui.

- Mesmo assim, eu já tô com saudades.

- O que o amor não faz né.

Continuamos conversamos e fomos no mercado, compramos algumas garrafas e fomos pra casa. Quando chegamos Adore quase chorou ao ver Laganja, eu e Alyssa nos entreolhamos e demos risada.

- Meu bem, só me ajuda a guardar essas coisas rapidinho.

- Claro já to indo.

Adore e Laganja já ficaram se beijando na sala e eu quis dar privacidade pra duas. Como a cozinha dava para os fundos da casa, Alyssa me puxou pra fora e me encostou contra a parede e me beijou. Foi bem rápido, mas tava perfeito, voltamos para cozinha, terminamos de arrumar as compras e Alyssa foi fazer uma caipirinha enquantoeu fui até a sala.

- Tá mais feliz agora Adore?

- Poxa, não sei nem como agradecer.

- Você sabe que são literalmente dois ônibus pra ir lá né?

- Fazer o que se meu namorado é um dramático, meu carro tá no conserto, ao posso pegar daqui 2 semanas. - Laganja diz rindo.

- Mas adore não tem desculpa alguma pra dar.

- Aí, tá bom Bianca, me convenceu.

Alyssa volta com 4 copos de bebidas e entrega uma pra cada, ela senta ao meu lado e Laganja já começa.

- Amor do céu, eu cheguei hoje aqui, e fui tomar água na cozinha, tinha até cueca jogada ali, não recomendo você comer nada que foi preparado naquela bancada.

Adore olha pra minha cara e começa a rir.

- Para as duas que estavam encalhadas há alguns anos, a espera fez bem.

- Já que não sabemos quanto tempo Alyssa vai ficar a gente aproveita o máximo que podemos fazer o que né? - Respondo e dou um tapa na coxa de Alyssa, fazendo a mesma corar.

Conversamos um pouco até que Laganja pergunta:

- E aquele banho de hidro vai rolar?

Olho pra Alyssa e percebo que não limpamos a hidro depois do que houve ontem. A mesma entende meu olhar e já responde.

- O que acham de um banho de piscina? A hidro tá interditada depois de ontem a noite.

Eu estava bebendo minha caipirinha na hora e chego a me engasgar.

- Lyssa.

Adore e Laganja se olham e caem na risada com a minha cara.

- Podem ir no banheiro se trocar se quiserem. - Digo envergonhada.

As duas vão juntas e eu e Alyssa ficamos ali conversando, pois sabia que elas iriam demorar naquele banheiro.

- Por que você abriu a boca?- Pergunto com a cara fechada

- Relaxa, elas iam entender o que aconteceu do mesmo jeito

- Não iam não

- Para com isso meu bem.

- Você é uma vadia

- Bem eu né?

Eu levanto eu vou até o quarto, Alyssa  me segue e nos trocamos, Alyssa pegou algumas garrafas de bebidas e levou para beira da piscina, ajudei a mesma e entramos. Ficamos conversando e bebendo abraçadas a e depois de uns 15 minutos o casal apareceu, eu alyssa e adore estávamos de shorts e Laganja com um biquíni com folhas de maconha estampadas e um short por cima. Ficamos ali conversando e bebendo por algumas horas, bem calmo e sossegado, até que alguém começa a chamar na porta, adore com estava sentada na cadeira de praia e estava mais seca se ofereceu para ir atender. Quando do nada só começamos ouvir alguém gritando.

RUPAUL'S DRAG RACE: IN LOVEWhere stories live. Discover now