𝐈𝐕.

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N/A; Eae. Não sei
se preciso avisar, mas pra evitar perguntas
de "ué mas a Gina blá blá". A Gina É do ano do Harry
nessa fic :) pra eles poderem fazer aula juntos. Bom dia
Drarry shippers!!!

━ ☁︎ ━

Harry estava dentro da sala comunal da Sonserina.

Aquela não era a primeira vez, e ele achou até que seria fácil se transitar por ela, mas não foi muito bem assim. A sala parecia maior, os móveis tinham sido trocados de lugares provavelmente pelos próprios sonserinos.

Ele tinha uma memória vaga de quando esteve lá dentro quando precisava descobrir se Draco tinha algo a ver com o herdeiro de Slytherin, e tudo não se passava de um boato bobo. O único móvel que ele se lembrava e que estava no lugar que sempre esteve, era uma poltrona única, preta com alguns detalhes em verde cujo ele sabia que era como um lugar reservado á Draco Malfoy. Já o viu sentado ali no segundo ano e com o mesmo ar de superioridade de sempre.

Ele olhou ao redor e analisou bem cada extremidade, alguns alunos liam, outros faziam grupinhos nos cantos apenas para fumarem escondido e usarem drogas ilícitas, mas a sala parecia estar cabalmente silenciosa. Impossível os alunos da Sonserina dormirem tão cedo assim, Harry riu com a ideia e passou o olhar mais uma vez pela grande sala.

As duas escadas enormes das quais ele sabia que levavam para os dormitórios masculino e feminino estavam cheias de Sonserinas sentadas, bloqueando a passagem e murmurando coisas. Ele não poderia passar nem para o dormitório masculino, onde um Theodore Nott estava sentado nos degraus com as pernas abertas e a mão direita esfregando o rosto como se estivesse atordoado. Então Harry suspirou, ele não sabia o que fazer. Não podia voltar, os alunos perceberiam se de repente a passagem se abrisse e uma pessoa invisível saísse. A sua única opção viável seria ficar e aguardar.

Ele se jogou no sofá vazio do centro, onde examinou a lareira crepitante e repensou mais no caso de Gina.

Ele estaria se arriscando demais, sua ideia de vir até a sala comunal da Sonserina foi completamente impulsiva, rápida demais para ser tomada. Ele apenas deixou que sua raiva falasse mais alto e se dirigiu para lá, sem ideia do que fazer, sem a certeza absoluta de que tinha realmente sido Malfoy o culpado do braço partido da garota ruiva.

Não importa agora, ele já estava ali, escutando fofocas de Sonserinos do 4° ano, e cruzando suas pernas em uma posição de indiozinho em cima do estofado para que não aparecessem por baixo da capa.

Foi quando de repente, depois de alguns minutos passados e demorados, um Blaise Zabini entrou novamente chamando uma atenção pelo barulho da passagem sendo aberta e fechada. Algumas alunas cravaram seus olhares nele mas o garoto apenas se encaminhou rapidamente para Nott no degrau da escada.

Harry, usando o máximo da sua capacidade de inteligência, saiu do sofá apressadamente para seguir Zabini sorrateiramente e prestar atenção no que os dois garotos murmuravam na escada.

— Draco está bem? — Foi o que Nott sussurrou, se levantando e ficando na altura exata de Blaise.

— Bem ele nunca está.

— Você mandou mesmo uma coruja para os pais dele? — O garoto de cabelos castanhos coçou a nuca.

— Eu escrevi a carta, mas eu não a enviei, está no meu bolso. Talvez se eu fosse um maldito Grifinório, teria coragem de mandá-la — Zabini zombou para amenizar a tensão. Enquanto isso, um Harry Potter, não visível, escutava os sussurros ao lado deles como se também fizesse parte do grupo, e as caretas que fazia seriam até hilárias se o assunto não fosse importante.

𝓢ick obsession, drarry.Onde histórias criam vida. Descubra agora