• terror e suspense
[...]
Quando Antonella descobriu o assassino de sua amiga e dos demais era tarde para eles, o mau que causou na vida das famílias já havia se espalhado pela cidade e destruiu a tranquilidade do lugar.
Antonella acredita que tudo...
— Porque está sorrindo? — perguntou ele a olhando. — Só porque é o seu aniversário?
— Como sabe?
— Tenho uma bola de cristal que me informa.
— Achei que você fosse o Lúcifer, o príncipe supremo dos demônios e não um vidente que precisa de uma bola de cristal...
— Príncipe supremo dos demônios? — ele sorriu.
— Andei pesquisando sobre você.
— Tenho uma stalker.
— Não sou nenhuma stalker estava apenas curiosa já que você me obriga a ficar aqui ouvindo sua triste história de vida, então preciso saber mais sobre meu paciente.
— Paciente? Por acaso você está insinuando que eu sou um diabo problemático e você a psicóloga com soluções para meus problemas?
— Talvez.
Antonella estava visivelmente feliz.
— Essa felicidade ardente que me faz querer vomitar se deve apenas ao seu aniversário de dezesseis anos?
— Não, mas eu não vou falar sobre isso com você.
— E por que não?
— Porque você é o Lúcifer.
— Quanto preconceito e depois sou eu o responsável por essas coisas.
— Não é preconceito, eu prefiro falar sobre essas coisas com a minha mãe, o que é mais natural e mesmo constrangedor talvez eu falaria para meu pai...
— E por que falaria com ele? — interrompeu Lúcifer. — Ele também é um homem, não é?
— Sim, mas ele é o meu pai e você é apenas um...
— Um o causador do mal no mundo? O capeta? Ou melhor ainda, eu sou um demônio? O flagelo.
— Você é um demônio — disse Antonella. — Mas também é um anjo.
Lúcifer a olhou.
— Acha mesmo?
— Por quê? Você não acha? Depois que você caiu deixou de ser anjo?
— Tecnicamente eu sou um arcanjo — ele arqueou a sobrancelha.
— Que seja você deixou de ter asas? Ou seus poderes?
— Não.
— Então ainda é um anjo ou como você já deixou bem claro um arcanjo claro que um arcanjo com sérios problemas de relacionamento familiar, abandono e tudo que uma família tradicional tem, mas ainda sim um anjo.
— Então conta aqui para esse arcanjo o quê aconteceu para te deixar tão feliz?
— Ok, mas depois não reclama — sorriu Antonella. — Eu beijei meu melhor amigo.
— Eca — disse. — Quem foi a vítima?
— Você é ridículo, sabia? É extremamente estranho falar com você ainda mais esse tipo de coisa, não entendo porque estou me abrindo assim dessa forma para um demônio.
— Achei que fosse um anjo.
Antonella se levantou e deu de ombros começando a andar.
— Você é um arcanjo — gritou ela.
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