𝐋𝐄𝐆𝐀𝐂𝐈𝐄𝐒 || Nossas escolhas mostram quem queremos ser e o que queremos seguir. E eu quero seguir meu próprio coração.
O PASSADO foi deixado para trás, porém a geração marcada pela 2º guerra bruxa nunca pode se esquecer de suas próprias cica...
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EM UMA BATALHA, TODOS OS CORAÇÕES BATEM COMO UM SÓ. E quando viram com seus próprios olhos a cabeça de Bellatrix ser cortada e o corpo virar pó sentiram que seus corações agora batiam por alguém. Batiam por Aurora.
Grindelwald gritou.
Aurora sentiu como se estivesse virando em câmara lenta, viu McGonagall, Potter, sua mãe e o professor Slughorn serem arremessados para trás, debatendo-se e contorcendo-se no ar. Grindelwald ergueu a varinha e apontou-a para a multidão, ponto para atacar qualquer um que lhe invadisse se caminho.
– Protego! – berrou Aurora, e o Feitiço Escudo expandiu-se no meio do Salão Principal, e Grindelwald olhou admirado ao redor, procurando a audaciosa pessoa e quando lhe avistou abriu um sorriso em escanteio. Lá estava Aurora, parada no meio do salão principal.
Todas as pessoas conseguiam ver ela com clareza, berro de choque pela audácia da jovem, pela coragem e por seu bom tom de estar ali. Porém logo o som das vozes foram imediatamente sufocados. A multidão se amedrontou, e o silêncio caiu brusca e completamente quando os dois se encararam e começaram no mesmo instante a se rodear.
– Não quero que mais ninguém tente ajudar – disse Aurora em voz alta olhou para todos ali, especificamente para os amigos, e seus pais, no silêncio total, sua voz ecoou como o toque de uma trompa pelo grande salão – Porque isso aqui é comigo, só comido e ele mais ninguém.
O bruxo mais velho gargalhou como se ela estivera contando alguma piada ou algo do tipo.
– Sua bruxinha insolente, não pode está falando sério – disse ele, arregalando os olhos. – Não é assim que ela age, é? Quem você vai usar como escudo hoje?
– Ninguém – respondeu Aurora, com certa simplicidade na voz, como se aquilo fosse a coisa mais fácil a ser feita – Assim como foi escritos anos a trás, o Bem enfrentará o mal. Só você e eu, como tem que ser – disse enquanto se rodeavam e se encaravam nos olhos, verdes e azuis se refletiam – Você não será capaz de matar nenhum deles, nunca mais. Você não está entendendo? Eu estive dispostas a morrer por seus caprichos, suas crenças...seus devaneios de um mudo que já não lhe pertence.
