Dia 0: Gay Panic num Aeroporto Não É Exatamente Incrível

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n/a: olá de novo :D

queria agradecer a autora Ship_On_The_Sea pela permissão para traduzir a história! visitem o perfil e deixem seu apoio na obra original, disponível aqui no wattpad e também no ao3.

essa é uma fanfic que adorei ler e traduzir, então espero que gostem!

boa leitura :)

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Ir até outro país e passar uma semana na casa de seu melhor amigo é uma coisa, mas é outra coisa se você estiver apaixonado pelo dito melhor amigo.
Essa é uma história completamente diferente,
mas felizmente, essa história é sobre isso.

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Enquanto George embarcava no avião, mochila protetoramente envolta em seus braços, ele só podia se lembrar dos eventos que o levaram até o presente momento, com a cabeça leve e borboletas dando voltas loucamente em seu estômago.

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O primeiro evento, há quase duas semanas, foi durante uma ligação casual entre seus amigos, Sapnap e Dream, depois de o persuadirem para que pausasse a programação de uma ideia nova que ele e Dream tiveram. A ligação estava cheia de um ar brincalhão e amigável, risadas circulando entre o trio, mas não foi até Dream começar uma nova conversa que ela se tornou memorável.

"Vocês dois vão fazer algo em duas semanas?" Dream tinha perguntando casualmente.

"Não, não que eu saiba," Sapnap tinha respondido, passado um momento, seguido de George replicando com, "Não, tô livre nessa semana, por quê?" Os dois imaginaram que Dream queria gravar um vídeo em um desses dias, mas ah, como estavam errados.

"Ótimo! Querem vir pra minha casa nessa semana, então?"

Algo parecido com adrenalina tinha corrido pelo peito de George. O Dream– De verdade–

"Ah, claro!" A resposta entusiasmada de Sapnap trouxe George de volta à realidade, antes que pudesse se perder em sua cabeça, e ele engoliu em seco.

"Pera, é sério?"

"Óbvio, idiota!" Dream riu, uma gargalhada interrompendo o comentário. "O quê, você achou que eu ia perguntar 'Ei, quer vir pra cá?' e depois ficar tipo 'Mentira, otário!'?" George permaneceu em silêncio por alguns momentos, a cabeça girando quando começava a entender a situação de verdade.

"Acho que o silêncio é um 'sim,' Dream," Sapnap brincou quando ele não respondeu, e George se apressou para se defender.

"Não é não!" Seu grito tinha caído para uma voz mais agitada. "Eu só tô surpreso. Eu achei que você não queria que, tipo, a gente se encontrasse na vida real." A ligação ficou em silêncio implícito pelo que pareceram horas, mas na verdade eram apenas alguns segundos, e George queria cair pro lado e morrer, ou talvez fazer um som semelhante à uma foca morrendo, o que chegasse primeiro.

"Você é um idiota," foi a resposta atrasada de Dream, uma descida quase imperceptível em sua voz enquanto ela suavizava sutilmente, "um completo idiota." Mas a maciez não durou, já que sua voz tinha retornado para a entonação barulhenta e brincalhona natural quando ele continuou. "Claro que quero te conhecer pessoalmente, George!" E mais uma vez, sua voz afundou na suavidade enquanto ele terminava a frase, ironicamente confiante, "Só sou meio tímido sobre isso."

"Verdade," Sapnap tinha confirmado, "Quando a gente se conheceu pela primeira vez, eu não acreditei que era ele porque ele parecia muito nervoso!" Ele começou a rir na última metade da frase quando vasculhava suas memórias. George suprimiu uma risada com um "pfft-" enquanto Dream puxou um acusador "Queeeê?"

7 minutos no paraíso, mas são 7 dias na Flórida - tradução Where stories live. Discover now