colar

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Pov's Meredith

Estávamos voltando pro hotel depois de jantarmos, duas crianças brigavam pra decidir quem era a preferida do Henry, uma dormia no colo de Amy, as outras cantavam e brincavam com Carina e Teddy e enquanto isso, Emma estava pendurada no colo de Addison, reclamando que perdeu a pulseirinha dela no mar.

Chegamos no hotel, e foram 2 horas até todos tomarem banho e forem pra cama dormir, acredite, eu nunca mais quero fazer uma viagem assim.  Addison nem olhava na minha cara direito, me olhava de canto e não ficava perto, embora tivemos que nos juntar pra tirar uma foto que Emma e Alicia insistiu para que tirássemos.

-Vamos dormir filha. -Falei puxando Alícia para a cama.

-Eu não quero. -Falou me olhando.

-Mas ta na hora de dormir. Já ta tarde. -Falei a olhando.

-Mas eu não quero. -Falou começando a fazer birra.

-Alícia sem birra, já chega. -Falei. -Você precisa dormir agora, e sem show. Já ta tarde e amanhã vai ser um dia cansativo.

Alícia começou a reclamar enquanto chorava e uma birra enorme se espalhava pelo quarto. Respirei fundo para não perder o resto de paciência que me sobrava.

Levantei da cama enquanto ela chorava se mexendo na cama, levei minhas mãos no meu rosto e respirei fundo. Emma já estava agarrada á um ursinho em um sono profundo, Addison estava encostada na cama mexendo no celular e eu, estava a ponto de surtar.

-Pelo amor de Deus, se ela não quer dormir deixa ela, quando estiver com sono ela dorme. -Addison falou me encarando.

-Eu não preciso que você me dê palpite de como criar a MINHA filha, porque eu já fazia isso muito bem antes de você chegar. -Respondi a encarando.

-Ah pelo amor de Deus né? Faz tão bem que quer forçar a criança que ta sem sono a dormir. -Falou fazendo gestos no ar.

-Minha filha não vai ser mimada igual a sua.

-Como é que é? -Perguntou caminhando até a minha direção. -Você não tem o direito de falar da minha filha, e muito menos falar que ela é mimada.

-E você não tem o direito de dar palpite, você não é mãe da minha filha, quase matou ela e se acha no direito de palpitar? Pelo amor de Deus, Addison. -Respondi a encarando.

Addison me encarava, e quando ia responder Alícia começou a chorar mais alto, mas agora sem birra alguma.

-Para de gritar... -Alícia falou tampando os ouvidos com as mãozinhas e saindo correndo do quarto.

-Excelente mãe. -Addison falou me encarando.

-Cala a merda da sua boca, que a culpa é sua. -Respondi.

-Quem você pensa que é, pra me mandar calar a boca? Me poupe Grey, me poupe e se ponha no seu lugar. -Falou revirando os olhos.

Eu respirei fundo, mas não fundo o suficiente pra ter paciência, porque no momento em que ela terminou de falar, minha mão ardeu com o tapa que eu dei em seu rosto. Foi um tapa, que foi dado com tanto impulso, que me arrependi na hora.

from bar to schoolWhere stories live. Discover now