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Capítulo 12

Axel Mclvol

Estou em um campo de batalha. Vejo alguns homens feridos e outros mortos, cada homem deitado em uma poça de sangue é um homem que já tirei a vida com minha espada.

Ela está no chão banhada de sangue, a pego vendo as escritas de forjadas nela. Guardo e sigo em frente.

De repente não estou mais no campo de batalha, olho em volta e vejo o maldito poço que tirou a vida da minha irmã. Uma tristeza profunda toma conta do meu coração e a dúvida percorre minha cabeça. Porque minha irmã tiraria a própria vida, se ela sempre foi alegre e com uma boa vida?

- Me salve...

Assusto-me quando esculto a voz da minha irma em forma de sussurro, me aproximo do poço e novamente vejo seu corpo lá.....

Acordo em um sobressalto assustado e percebo que o sol já apareceu. Em meu peito há uma delicada cabecinha, me levanto com cuidado para não acordá-la. Está tão linda nua dormindo em um sono profundo.

Afasto esses pensamentos amorosos, não posso ser fraco novamente. Se for traído como da última vez sou capaz de matá-la com minhas próprias mãos.

Meu pai sempre teve razão, mulher só serve para nos servir e gerar filhos homens.

Ontem fui carinhoso por ser a primeira vez dela, suas lágrimas me tocaram de uma certa forma que não sei explicar.

Aproximo-me e a acordo.

- Acorda, já está na hora de partir. Não vou ficar te esperando.

Ela me olha confusa e no fundo dos seus olhos vejo uma decepção. A ignoro, danto as costas para ela.

Kira

Ele me dá as costas me deixando ali nua e com uma enorme tristeza no coração. Nunca pensei que iria me entregar fora do matrimônio, meu pai e minha mãe nunca vão me aceitar de volta desonrada.

Olho em volta segurando o vestido sobre meu corpo. Sinto minha parte íntima dolorida e me lembro da noite passada.

Me sinto impura e suja, meu coração pesa ao lembrar do erro que cometi ao me entregar a um bárbaro imbecil.

Lágrimas banham minha face.

Como fui cometer um pecado tão grave contra meu Deus?
Que ele tenha misericórdia de mim.

Levanto-me e começo a me vestir.

-Já esta pronta? -pergunta com a voz autoritária.

- Você tem algum problema de humor? Ontem estava diferente, de certa forma carinhoso e hoje voltou a ser um idiota bárbaro.

- Oque você estava esperando mulher? Você apenas fez seu dever de mulher e eu os meus deveres de homem.

_ Deveres? Do que você está falando?

_Você é burra ou na sua terra as mulheres não têm obrigações?

_Não me insulte, seu bárbaro.

_ Não ouse me chamar mais de bárbaro. Seu dever é me honrar e me respeitar acima de tudo, deve me servir de todos os modos e gerar filhos saudáveis.

Bufo de ultraje.

_Eu não sou sua mulher... -digo pausadamente.

Ele se aproxima e se abaixa pegando um pedaço da parte íntima do meu vestido, que ele colocou ontem no chão para forrar, e me mostra a mancha de sangue.

_ Isso é a prova que consumei nossa união. No momento em que você abriu as pernas para mim e consumei nossa união você se tornou minha mulher, e mostrarei a todos.

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