O ROUXINOL DE NORTHAMPTON & A ARMADA BRITÂNICA

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(Ou porque é que os melhores comics da América são escritos por europeus)

Bem, vocês já devem tá de saco cheio de tanto eu falar desse cara aqui nessa obra, mas... "como deixar de falar"? 

Lenda viva das HQs, principalmente pela excentricidade da imagem que cultiva (desde a barba hirsuta e longos cabelos, aos inúmeros anéis) e pelo afastamento total das grandes manifestações públicas, tais como os Festivais e as Convenções de HQs, trocados pelo exílio voluntário em sua casa de Northampton, uma pequena cidade do interior da Inglaterra, Alan Moore é não apenas um dos melhores roteiristas de histórias em quadrinhos de todos os tempos (senão o maior), mas, também uma das personalidades mais importantes dos comics americanos, com uma influência que se vem se mantendo intacta por décadas a fio.

Sua saga do outro lado do Atlântico começou em 1984. Ele, que já era então um roteirista conhecido em sua terra-natal graças a seu trabalho para as conceituadas revistas 2000 AD e Warrior, recebe uma ligação de Len Wein, editor americano da revista Swamp Thing (pra quem não sabe, o criador de um certo baixinho mutante pra lá de invocado), convidando-o a escrever as histórias do Monstro do Pântano (que o próprio Wein criara na clássica The House Of Secrets # 92, de junho/julho de 1971, em parceria com o artista Bernie Wrightson, um dos maiores desenhistas de HQs de terror de todos os tempos). 

Sem sequer se dar conta, muito mais do que apenas contribuir para a profunda renovação de um personagem menor do panteão da DC Comics, Len Wein estava prestes a abrir caminho a uma verdadeira invasão britânica que redefiniria a face dos comics nor...

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Sem sequer se dar conta, muito mais do que apenas contribuir para a profunda renovação de um personagem menor do panteão da DC Comics, Len Wein estava prestes a abrir caminho a uma verdadeira invasão britânica que redefiniria a face dos comics norte-americanos nos próximos anos, e da qual Alan Moore foi o ponta de lança.

Os leitores de Swamp Thing de Len Wein e Bernie Wrightson, habituados ao repaginamento de velhos mitos clássicos do terror popularizados pelos filmes da Warner (que, ironicamente, tempos depois, iria adquirir os direitos cinematográficos de todos os personagens da DC), pensavam que pouca coisa mais era possível de ser feita em termos de mesclar HQs de super-heróis e de terror. 

Mas, Alan Moore provou que era possível ir muito mais longe, desde que se optasse por privilegiar o terror, tal como o escritor passaria a fazer, numa série de histórias memoráveis, que literalmente reinventaram o gênero

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Mas, Alan Moore provou que era possível ir muito mais longe, desde que se optasse por privilegiar o terror, tal como o escritor passaria a fazer, numa série de histórias memoráveis, que literalmente reinventaram o gênero. 

AÇÃO COMICSTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang