ℝ𝕠𝕞𝕒𝕟𝕔𝕖 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕒 𝕊𝕝𝕪𝕥𝕙𝕖𝕣𝕚𝕟 -𝕯𝖗𝖆𝖈𝖔 𝕸𝖆𝖑𝖋𝖔𝖞

𝕀𝕘𝕦𝕒𝕚𝕤

Draco me apertou mais forte, Lúcio quem fez aquilo na copa mundial?

-Milorde, sempre estive constantemente alerta

Lúcio falava por baixo do capuz.

- Se houvesse algum sinal do senhor, algum rumor sobre seu paradeiro, eu teria ido imediatamente para o seu lado, nada teria me detido ...

-Contudo, você correu da minha marca, quando um leal Comensal da Morte a projetou no céu no verão passado.

Comentou Voldemort, e o Sr. Malfoy parou de falar.

- É, sei de tudo que aconteceu, Lúcio ... você me desapontou ... espero serviços mais leais no futuro.

-Naturalmente, milorde, naturalmente ... o senhor é misericordioso, obrigado.

Voldemort continuou a andar e parou ao meu lado. Reparando em Draco, um movimento em sua varinha fez com que os braços de Draco que me abraçava, me soltasse.

-Seu filho não é Lúcio?

Voldemort perguntou sem cortar o contado visual com Draco.

-Sim Milorde, esse e Draco meu filho.

-Distância.

Voldemort fala me puxando para o seu lado, longe de Draco.

-Não, eu quero ficar com ele.

Falo balançando os braços e conseguindo me soltar voltando para Draco.

-Rabicho, leve-os para dentro da casa, mas antes confisque as varinhas deles.

Voldemort fala, logo Rabicho pega a varinha de Draco, a minha estava em algum lugar no cemitério. Draco não falava nada, durante todo o caminho, Rabicho ficou com a gente na sala, a casa era escura, chegava a dar arrepios, a madeira tinha cheiro de mofo.

-O que você quis dizer com "sua futura casa"?

Pergunto para Rabicho, Draco que até então não tinha falado nada me questiona com os olhos.

-Você vai morar aqui durante o resto do ano letivo, só poderá voltar quando estiver segura.

Rabicho fala tranquilamente.

-Que porra está acontecendo aqui?

Draco fala irritado.

-Nem eu mesma sei o que está acontecendo, parece que minha vida toda foi uma mentira; quem eu achava que era meu pai e meu tio, eu sou filha do maior supremacista sangue-puro da década, agora tenho essa marca horrorosa em meu braço. Eu só queria ganhar o torneio, só queria poder levantar a taça, mostrar a todos que consegui.

Falo agora com raiva, com lagrimas nos olhos, me permitir a esse momento, como iria correr perigo por somente estudar? Era só isso que quero, competir com Draco quem iria tirar a maior nota em poções, poder ir as festas e nos fins de semanas a Hogsmeade.

Draco engoliu um seco e voltou a me puxar para mais perto deslizando os braços para cima e para baixo em minhas costas me trazendo conforto.

-O que eu disse sobre a distância? Por que não colocou os dois em cômodos separados? Ou pelo menos sofás separados?

Voldemort fala para Rabicho, sua mão agarrava a minha e sua varinha com força. Draco não me largou, muito pelo contrário.

-Vou ficar com você aqui, não vou te largar nunca.

Ele sussurrou no meu ouvido me abraçando mais forte.

-Menino você e surdo?

Voldemort pergunta vindo em nossa direção.