— Eu não sei se estou pro... — A princesa tentou mudar a mente da mãe.

— Meu último pedido filha, continue nossa linhagem. — Hipólita começa a tossir terrivelmente assustando a filha. — Só uma neta querida e então você se tornará uma rainha.

[...]

Meses depois.

Inglaterra.

A boate  está lotada.

A música está alta a ponto de doer os ouvidos potentes da amazona.

Ir a uma balada não é algo que ela faria  com frequência, mas naquele caso era necessário, esta noite ela sente a necessidade de relaxar.

A conversa com sua mãe a deixou abalada e ela quer deixar isso para trás, porém ela não pode. E que melhor maneira de fazer isso do que beber até perder a cabeça e dançar até o nascer do sol? Como uma garota humana qualquer?

Ela já dançou com três homens diferentes, porém nenhum era bom o suficiente para o seu propósito.

Um australiano que tentou convencê-la a voltar para seu quarto de hotel.

Um francês que a beijou como se quisesse engoli-la.

Pelo jeito era mais difícil, parecia escolher um homem digno para ser pai de sua filha.

Um italiano moreno e bonito que encostou nas costas dela e moldou seu corpo contra o seu com tamanha  perfeição. Sua mente tinha um zumbindo com todo o álcool que ela consumia e seus quadris balançavam com a batida da música enquanto as mãos do homem se moviam para cima e para baixo em seus lados. O vestido branco apertado com finas alças que ela está usando se ajustou como uma luva e dá a ele controle livre sobre suas curvas.

É fácil esquecer-se de si mesma enquanto dançava na boate lotada com um belo estranho. Em um mundo totalmente diferente de sua terra natal. A ilha das amazonas. 

Eram raras as vezes nas quais elas poderiam sair da ilha, umas delas era época de criação. Era onde as amazonas saiam para poder seduzir um homem a altura para poder lhe gerar um filho.

Ártemis escolheu sair e se divertir um pouco porque, do contrário, ela estaria andando de um lado para o outro em seu quarto de hotel, pensando em como sua mãe morreu e como a confiou a missão de dar a ela uma neta. Ela não quer pensar nisso, não quer mais pensar nisso. Ela só quer esquecer.

Ela nem mesmo quer ser rainha.

Nem um filho.

Talvez ela devesse ficar no mundo dos homens e esquecer tudo sobre as amazonas.

O cara sexy com quem ela está dançando sussurra algo para ela em italiano. Ártemis ouve a palavra, Bella e sorri. O fato de ser uma amazona lhe dava o direito de falar várias línguas, ela riu deixando o homem e suas grandes mãos vagarem pelo corpo dela. É divertido, tira sua mente de coisas que ela não deveria estar pensando.

Quando o cara começa a beijar seu pescoço, até que ela sente um formigamento subir sua espinha. Tão logo, a amazona engole doce assustada com o sentimento avassalador que a tomou por inteiro.

Atordoada Ártemis, vagou  seu olhar pela boate confusa com a sensação.

Até que seus olhos azuis se chocaram com o de um homem sentando no bar da boate a olhando intensamente. O homem virou a bebida na boca e sorriu sem mostrar os dentes.

Ártemis congela.

O italiano agarra seus quadris e esfrega-se contra suas costas, deixando-a sentir seu pau duro direto em sua bunda.

A guerreira Amazona engasga e pisca rapidamente, pensando que ela deve estar sonhando.

Do outro lado da sala, através das luzes piscantes e da multidão de dançarinos, ela o vê.

O homem loiro está parado no bar, observando-a. Sem parar.

Há quanto tempo ele a está observando?

Quem era ele? E que poder era aquele que emanava dele?

Tão poderoso, Ártemis podia sentir a magia poderosa dele pinicar sua pele, podia também sentir o gosto dela na ponta de sua língua. Doce… tão doce e poderosa.

O italiano chupa sua orelha, as mãos subindo por seu corpo para acariciar seus seios.

O homem ainda estava olhando para ela, olhos amarelos brilhando na escuridão.

Ártemis sente o poder dele se ligar a ela inevitavelmente.

Ártemis choraminga e fecha os olhos com força, ela pode jurar que ouviu o rosnado do homem.

Ele era um lobo, o modo selvagem na qual ele a olhava lhe dizendo isso. Um lobisomem.

Artemis empurra as mãos do cara e vai direto para o banheiro atordoada.

O cara, cujo nome ela nem lembra, chama para ela voltar e tentar segui-la, mas a amazona usa sua força sobre humana para bloqueá-lo. Ela nem se preocupa em olhar para trás. Ela precisa se afastar do homem  antes que ela faça algo estúpido.

Uma vez dentro do banheiro, ela joga água no rosto quente e tenta controlar a respiração.

Ela nunca experimentou esse desejo intenso antes.

Ela também nunca se sentiu tão excitada.

Ele seria o primeiro homem que ela deixaria tocá-la. Claro que ela já tinha ficado com algumas guerreiras de Themyscira, mas nunca um homem. Ela fechou os olhos puxando a maior quantidade de ar que seus pulmões pudessem sentir.

É emocionante e também assustador.

Para ter certeza que as amazonas estariam grávidas antes da fase de criação acabar, a deusa certificou de dar elas um enorme desejo sexual assim que encontrassem o homem certo.

Um desejo tão insano e poderoso que nenhuma delas poderiam controlar, isso certificaria que nenhuma amazona voltasse para casa sem um bebê.

Era isso, aquele homem era o futuro pai da sua filha.

Era ele o escolhido.

A porta se abre.

Ártemis se assusta.

Ele calmamente entra no pequeno banheiro.

— Você está bem, amor? — Ártemis engasga, sua voz com sotaque a faz esfregar involuntariamente as coxas. Ela o observa pelo espelho enquanto o homem fecha a porta do banheiro e se inclina contra ela, com um sorriso malicioso nos lábios. — Precisa de ajuda?

Ele brinca.

A amazona geme suavemente, sua calcinha já estava encharcada. Ela teimosamente balança a cabeça.

Sim, ela havia encontrado o homem  certo para dar a ela um filho.

Um homem poderoso.

Aí aí, essa Ártemis, usando o pobre Klaus para ter um bebê

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, essa Ártemis, usando o pobre Klaus para ter um bebê.

Amazona| Klaus Mikaelson Where stories live. Discover now