— John me contou sobre você. — Ela não pareceu ligar de eu te falado, permaneceu ali quieta apenas escutando. — Você foi tão corajosa, fico feliz que o meu filho tenha alguém como você ao lado.

— Eu é que sou feliz por tê-lo. — Ela me olhou e sorriu. — É um homem admirável, me inspira. — Senti meu rosto arder, jamais elogio algum foi capaz de me deixar daquela forma, sorriu e voltou a atenção para a minha mãe.

— Vejo futuro em vocês dois, espero que vocês saibam solidificar a relação de vocês, meu maior desejo nesse momento era poder ver no que vocês vão dar. — Ela riu. — Continue sendo forte, admiro muito você. — Podia ver os olhos de Julie brilharem, ela sorriu e junto com ele veio uma lagrima isolada.

— Também admiro você, também foi forte, corajosa, tudo por amor. — A minha mãe sorriu. — Fico muito feliz de ter tido a oportunidade de te conhecer.

— Estou indo em paz, porque eu sei que o meu filho está em boas mãos. — Minha mãe me olhou e segurou na minha mão com um sorriso no rosto. — Cuide dela também, assim como sempre cuidou de mim. — Assenti.

— Não vou te decepcionar. — Beijei seu rosto.

***

— Vou ver a Mel amanhã pela tarde, ela está resfriada não vai para a escola, não quer ir comigo? — Perguntei ao estacionar em frente ao prédio.

— Claro, vai ser ótimo vê-la.

—A minha vontade agora era de terminar o que começamos. — Acariciei seu rosto, ela sorriu.

— Preciso trabalhar, a gente termina depois. — Se esticou e beijou meus lábios. — Até amanhã.

— Até, meu amor. — A puxei para perto outra vez e dei um beijo mais demorado e então ela se foi deixando apenas o cheiro gostoso do seu perfume e o gosto dos seus lábios nos meus.

***

A minha irmã conversava com Julie, as duas riam sobre algo no sofá em minha frente.

Mel parecia melhor, Dália disse que foi por conta de um banho de piscina que a mesma tomou no fim da tarde, quando o sol já não estava mais quente.

Deixei passar, até porque era raro ver a minha irmã empolgada com algo desde que a minha mãe descobriu a doença, pelo que Dália disse estava bastante animada.

O meu pai chegou, beijou a testa da minha irmã e de maneira nojenta passeou os olhos pelo corpo de Julie, que encarava as próprias mãos, meus dentes trincaram.

— Posso falar com o senhor? — Me encarou e assentiu. — Já volto. — Julie assentiu.

Caminhamos até a sala dele no andar de cima.

— O que quer? — Perguntou ainda de costas enquanto arrumava algo em sua mesa.

— Não pense em nem se quer olha-la daquela forma outra vez.

— Do que está falando? — Continuou arrumando a mesa.

— Conheço você, olhou da mesma forma que olhou para Hanna. — Se virou com a cabeça erguida.

— A olhei normal. — Deu de ombros. — Até porque ela está em minha casa. — Deu um passo em minha direção. — De modelo a garçonete de bar. — Balançou a cabeça. — Ainda te envolve em polêmica, sujando o seu nome e o da família, diante da cidade, francamente John, você pode conseguir muito mais do que isso.

— Não fale assim dela. — Senti meus dentes travarem dentro da boca.

— Não estou mentindo, não foi para esse tipo de mulher que te criei. — Grunhir.

— Você nem se quer me criou. — Gritei. — Nunca foi um pai para mim.

— Pouco me importa o que você pensa, mas querendo ou não eu sou seu pai. — Deu as costas. — E sobre a garçonete, ela pode até ser atraente, mas não encostaria nela, não é o suficiente para mim. — Cerrei os punhos e precisei me segurar para não avançar nele.

— Eu acho bom não tocar nela mesmo. — Saí do quarto, tentando controlar a respiração.

Na sala Julie me encarou preocupada, assim como a Mel, com certeza tinham escutado os gritos, passei os dedos pelos meus cabelos e tentei sorrir, mas foi inútil a tentativa.

— Preciso ir, Mel. — Ela veio até mim e me abraçou. — Te amo. — Ela sussurrou um "Eu também" e depois foi falar com Julie.

— Pode ir lá em casa quando quiser.

— Você me leva, John? — Me olhou esperançosa.

— Claro, vamos marcar.

— Vou aguardar. — Deu um beijo no rosto da minha irmã e se levantou.

Julie não comentou nada, ela passou a conversar sobre coisas aleatórias e eu sabia que era para que eu relaxasse, ajudou um pouco, então a deixei em casa.

Julie não comentou nada, ela passou a conversar sobre coisas aleatórias e eu sabia que era para que eu relaxasse, ajudou um pouco, então a deixei em casa

Йой! Нажаль, це зображення не відповідає нашим правилам. Щоб продовжити публікацію, будь ласка, видаліть його або завантажте інше.
Um Amor Em Meio Ao CaosWhere stories live. Discover now