É capaz encontrar paz em meio ao caos? Julie encontrou calmaria em John e vice versa e juntos se sentiram mais fortes diante das adversidades.
Julie Gonzales viveu durante 6 anos em um relacionamento abusivo, com Paul Hopper. Após uma briga mais sér...
— John me contou sobre você. — Ela não pareceu ligar de eu te falado, permaneceu ali quieta apenas escutando. — Você foi tão corajosa, fico feliz que o meu filho tenha alguém como você ao lado.
— Eu é que sou feliz por tê-lo. — Ela me olhou e sorriu. — É um homem admirável, me inspira. — Senti meu rosto arder, jamais elogio algum foi capaz de me deixar daquela forma, sorriu e voltou a atenção para a minha mãe.
— Vejo futuro em vocês dois, espero que vocês saibam solidificar a relação de vocês, meu maior desejo nesse momento era poder ver no que vocês vão dar. — Ela riu. — Continue sendo forte, admiro muito você. — Podia ver os olhos de Julie brilharem, ela sorriu e junto com ele veio uma lagrima isolada.
— Também admiro você, também foi forte, corajosa, tudo por amor. — A minha mãe sorriu. — Fico muito feliz de ter tido a oportunidade de te conhecer.
— Estou indo em paz, porque eu sei que o meu filho está em boas mãos. — Minha mãe me olhou e segurou na minha mão com um sorriso no rosto. — Cuide dela também, assim como sempre cuidou de mim. — Assenti.
— Não vou te decepcionar. — Beijei seu rosto.
***
— Vou ver a Mel amanhã pela tarde, ela está resfriada não vai para a escola, não quer ir comigo? — Perguntei ao estacionar em frente ao prédio.
— Claro, vai ser ótimo vê-la.
—A minha vontade agora era de terminar o que começamos. — Acariciei seu rosto, ela sorriu.
— Preciso trabalhar, a gente termina depois. — Se esticou e beijou meus lábios. — Até amanhã.
— Até, meu amor. — A puxei para perto outra vez e dei um beijo mais demorado e então ela se foi deixando apenas o cheiro gostoso do seu perfume e o gosto dos seus lábios nos meus.
***
A minha irmã conversava com Julie, as duas riam sobre algo no sofá em minha frente.
Mel parecia melhor, Dália disse que foi por conta de um banho de piscina que a mesma tomou no fim da tarde, quando o sol já não estava mais quente.
Deixei passar, até porque era raro ver a minha irmã empolgada com algo desde que a minha mãe descobriu a doença, pelo que Dália disse estava bastante animada.
O meu pai chegou, beijou a testa da minha irmã e de maneira nojenta passeou os olhos pelo corpo de Julie, que encarava as próprias mãos, meus dentes trincaram.
— Posso falar com o senhor? — Me encarou e assentiu. — Já volto. — Julie assentiu.
Caminhamos até a sala dele no andar de cima.
— O que quer? — Perguntou ainda de costas enquanto arrumava algo em sua mesa.
— Não pense em nem se quer olha-la daquela forma outra vez.
— Do que está falando? — Continuou arrumando a mesa.
— Conheço você, olhou da mesma forma que olhou para Hanna. — Se virou com a cabeça erguida.
— A olhei normal. — Deu de ombros. — Até porque ela está em minha casa. — Deu um passo em minha direção. — De modelo a garçonete de bar. — Balançou a cabeça. — Ainda te envolve em polêmica, sujando o seu nome e o da família, diante da cidade, francamente John, você pode conseguir muito mais do que isso.
— Não fale assim dela. — Senti meus dentes travarem dentro da boca.
— Não estou mentindo, não foi para esse tipo de mulher que te criei. — Grunhir.
— Você nem se quer me criou. — Gritei. — Nunca foi um pai para mim.
— Pouco me importa o que você pensa, mas querendo ou não eu sou seu pai. — Deu as costas. — E sobre a garçonete, ela pode até ser atraente, mas não encostaria nela, não é o suficiente para mim. — Cerrei os punhos e precisei me segurar para não avançar nele.
— Eu acho bom não tocar nela mesmo. — Saí do quarto, tentando controlar a respiração.
Na sala Julie me encarou preocupada, assim como a Mel, com certeza tinham escutado os gritos, passei os dedos pelos meus cabelos e tentei sorrir, mas foi inútil a tentativa.
— Preciso ir, Mel. — Ela veio até mim e me abraçou. — Te amo. — Ela sussurrou um "Eu também" e depois foi falar com Julie.
— Pode ir lá em casa quando quiser.
— Você me leva, John? — Me olhou esperançosa.
— Claro, vamos marcar.
— Vou aguardar. — Deu um beijo no rosto da minha irmã e se levantou.
Julie não comentou nada, ela passou a conversar sobre coisas aleatórias e eu sabia que era para que eu relaxasse, ajudou um pouco, então a deixei em casa.
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