"Pode ter sim, e faz bem também. Mas vocês vão ver que no final da gestação ira se tornar um pouco desconfortável, mas enquanto fizer bem para o Louis, não terá mal algum ao bebê." Respondeu a medica com o sorriso. Sempre recebia essas perguntas de pais de primeira viajem, já estava até acostumada.

   Depois de passar o remédio e mais algumas vitaminas que o ômega deve tomar, tirou mais algumas dúvidas do casal e logo estavam no carro voltando para casa, mas não sem antes passar na farmácia comprando todas as coisas que o ômega precisaria.

   Na semana seguinte o ômega decidiu, por muita insistência do alfa, tirar uma semana de folga, para que conseguissem viajar e visitar suas famílias para contar a novidade.

  Já era tarde da noite de sexta e cada um já estava terminando de arrumar as pequenas malas que levariam. Louis estava sentado no chão do closet com as pernas cruzadas dobrando as roupas e as guardando na mala. Enquanto Harry estava na cozinha separando as vitaminas e o remédio de enjoo de seu ômega, pois sua mala já estava pronta em um canto perto da porta, apenas para adiantar as coisas. Como sairiam cedo no dia seguinte, preferiram deixar tudo pronto para apenas acordarem, tomarem um café da manhã e pegarem estrada. Homes não era muito longe de Londres, em um pouco mais de 3 horas já estariam lá.

  Harry estava ansioso para voltar para sua cidade natal, e também para contar a família sobre o bebê. O ômega, ao contrário do alfa, não nasceu e nem foi criado lá, mas sim em Doncaster. Porém após seu casamento com Harry, seus pais decidiram se mudar para Homes, pois suas mães haviam se tornado melhores amigas, inseparáveis.

  Após separarem tudo, o casal dormiu -como todas as noites após Harry descobrir da gravidez- abraçados e com a mão do alfa onde seu filhotinho estava se formando.

  Louis acordou, por um milagre, sem nenhum enjoo ou tontura, pelo contrário, levantou morrendo de fome e muito animado para rever seu pais e sogros. Tomaram um café da manhã simples, mas reforçado e um pouco depois das oito e meia da manhã já estavam dentro do grande carro do alfa.

  Mesmo concentrado na estrada Harry observou Louis virando para o banco de trás muitas vezes, sempre olhando para os dois pacotes de presentes que havia lá. Ambos haviam decidido que contariam ao seus pais entregando um presente para cada, que era uma pequena caixa com a foto do primeiro ultrassom do bebê e um par de sapatinhos.

  "Hey, babe! Algum problema?" Harry perguntou baixinho, olhando de relance para Louis e estava novamente se virando para olhar os pacotes.

  "Hm? Não, não. Só estou um pouco ansioso para ver a reação delas" O ômega responde, dando um pequeno sorriso e corando por ter sido pego olhando tantas vezes. "Às vezes sinto que minha ficha ainda não caiu, sabe? Quando paro para pensar que tem um filhotinho crescendo aqui dentro de mim, fico muito assustado. Porque, porra Harry, vamos ser 100% responsáveis por ele. Quando ele ou ela chorar não vamos poder entregar para os pais, sabe por quê? Porque nós seremos os pais!" Disse Louis tudo de uma vez de forma rápida e com os olhos arregalados, finalmente expondo uma pequena porcentagem de sua preocupação.

  "Sei disso, amor. Mas tenho certeza que seremos ótimos pais. Vamos errar muito, não tem como acertar em tudo, mas vamos dar o nosso melhor para cuidar e amar muito nosso filhote. Não vai ser fácil no começo, mas não nascemos sabendo e se errarmos vai ser tentando acertar. Não fica pensando muito nisso. Vai ser uma ótima mamãe." O alfa fala, ainda focado na estrada, mas sorrindo amorosamente. Soltando um pouco de seus feromônios, o alfa consegue acalmar o ômega que apenas assente e se aconchega no banco para dormir um pouco, o que faz em poucos minutos.

  Quando estavam próximo à rua da casa de mãe de Harry, que era onde iriam ficar por morar apenas ela e seu marido, Robin, o alfa tenta acordar o ômega que dormiu praticamente o caminho todo.

To Love {l.s} •aboजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें