57.Responsabilidade

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No mesmo momento me dirigi até a escada e subi a mesma correndo, parecia que meu corpo estava repleto de adrenalina, era assim que eu chamava meu desespero. Enquanto caminhava até o escritório, consegui ouvir a voz alta de Tommy.

— Quero saber quem nos entregou. - Disse com firmeza. - Nossos inimigos sabem de tudo. Quem abriu a boca pra alguém de fora da família?! Tenho que saber quem foi e com quem falou. - Tommy diz eufórico. - Agora!

— Tommy, não. - Arthur tenta o parar.

Tommy logo começa com suas acusações, disfarçadas de suposições.

— Tommy eu acho que você não está raciocinando direito. - Arthur diz. - Você não esta pensando direito.

Cheguei próxima a porta, mas por algum motivo não entrei, fiquei ali ouvindo e esperando o melhor momento para entrar, eu não queria atrapalhar.

— A Ada voltou de repente pra família. - Tommy diz com ironia. - Foi uma surpresa, tão de repente. Quem te enviou?

De canto consegui ver a expressão desacreditada de Ada, Tommy estava ferindo todos ali com suas desconfianças. Polly tentou o acalmar, mas em resposta levou mais uma acusação de Tommy, envolvendo o pintor com quem ela estava saindo. Uma briga logo se iniciou, as vozes começaram a aumentar, principalmente a de John.

— As únicas pessoas que sabiam sobre o ovo de Fabergé estão aqui. - Disse passando seu olhar em todos. - E a Hanna...Aonde está a Hanna?!

— Alguma coisa aconteceu e ela saiu correndo para o The Empire. - Polly explicou. - Ela ligou, estava desesperada, acho que nunca a vi daquele jeito. Ela disse que estava vindo pra cá, já deve estar chegado.

— Não me diga que esta desconfiando da Hanna. - Arthur disse com voz de negação.

— Eu não queria, mas ela é a única que não esta aqui. - Tommy responde seriamente.

— Não é possível...! - John disse nervoso, tendo seu braço segurado por Arthur.

— Ela esta com problemas Tommy! - Polly disse alto. - Ela esta assustada e esta vindo pra cá pedir ajuda, não podemos deixar ela sozinha!

— Aonde quer que ela tenha se metido, não deve ser tão sério. - Tommy responde firmemente.

— Tommy! - Ada tenta intervir.

— Ela é como uma irmã, mas não é minha responsabilidade, não mais. - Diz balançando a cabeça negativamente.

Aquelas palavras foram como lâminas e fizeram um forte profundo, naquele momento minha última esperança de desfez. As palavras de Tommy doeram como nunca antes, ele nunca havia falado algo assim em relação a mim. Com os olhos cheio de lágrimas em encarava a parede a minha frente.

 Com os olhos cheio de lágrimas em encarava a parede a minha frente

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Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now