– Eu já cuidei desse assunto pessoalmente. – ela respondeu agilmente. – Quando eu estiver ausente e Vossa Majestade precisar do relatório da missão, ou debater sobre algum assunto relacionado a este cunho, meu conselheiro e braço direito que escolhi responderá e será responsável. Ele é de minha confiança e ficará em meu lugar quando me ausentar. Aproxime–se Cardhir.
Um belo elfo de porte elegante, cabelos negros e olhos azuis se aproximou da elfa.
– Vossa Majestade, este é Cardhir filho de Berdelon. Ele será meu braço direito e meu conselheiro de confiança. Ele responderá em minha ausência.
O rei assentiu enquanto seus olhos se alternava em observar cada elfo de Valfenda, mas instintivamente eles se direcionaram para a líder deles, que o olhava mas desviou quando o rei a fitou de forma misteriosa com seus olhos penetrantes.
– Assim será. – concordou. – Estão dispensados. – fez sinal mudo com a mão para se retirarem.
Os elfos curandeiros se curvaram e se retiraram. Auriel esperou cada elfo passar por si para poder se retirar também.
– Filha de Thalion. – ela estagnou ao ouvi–lo lhe chamar quando ia descer os degraus.
– Espero que não ocorra problemas em sua missão em meu reino, ou então a honra da sua palavra não vale nada. Cumpra a sua missão como você disse que é sua obrigação. – ela escutou cada palavra que ele disse como aviso.
– Pode retirar-se.Auriel desceu as escadas, pensando nas palavras que o rei lhe dissera. Arqueou uma sobrancelha em total confusão com o assunto que começou a lhe sondar simultaneamente.
– Minha senhora? – a voz de uma elfa a trouxe de volta a realidade fazendo olha–la.
– Vim levá–la diretamente aos seus aposentos que meu soberano mandou preparar exclusivamente para a senhora.A elfa assentiu permitindo ser guiada pela serva pelos corredores do palácio. Subiu os degraus de uma comprida escadaria entrando em um corredor amplo. Parou em frente a porta de seu respectivo cômodo. Ao abrir a porta e entrar viu um quarto com uma decoração fascinante, que se destacava com uma grande janela onde podia ver as copas das árvores.
– Tentamos fazer que seu quarto fosse um cenário parecido com o seu lar, para a senhora se adaptar. – apontou para uma estante de livros.
–Trouxemos seus pertences para o quarto.– Obrigada. Mas por quê tudo isso? não era para os meus aposentos ser do mesmo nível de meus servos? ou estar na mesma ala que eles?
– Vossa Majestade quer que os servos leais do senhor de Valfenda sejam bem tratados em sua estadia em nosso reino. – a elfa de cabelos castanhos disse cada palavra que o rei proferiu.
– Sendo assim, eu agradeço.
– Com licença, minha senhora. – a serva curvou–se em respeito e se retirou do quarto.
Auriel sentou–se em uma cadeira observando o tempo passar rápido como o vento, se ocupando em estar mergulhada em seus profundos pensamentos.
.o0o.
– Entre. – a elfa ordenou ao ouvir batidas na porta de seus aposentos.Um elfo de cabelos negros entrou pela porta. Seus olhos azuis se fixaram na elfa que observava o lado de fora através da grande janela do quarto. O elfo aproximou–se de sua senhora, observando juntamente com ela as copas das árvores.
– O que deseja Cardhir? – a elfa questionou seu conselheiro não fazendo menção em olhá–lo.
O elfo a fitou como se esperasse que ela o olhasse, mas isso não aconteceu.
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O Sindar e a Noldor
FanfictionA morbidez era o único sentimento que penetrava em Thranduil. Que afirmava com convicção que nunca seria mudado por algo ou alguém. Porém, o Rei Élfico não esperava ser abordado de forma tão profunda por uma elfa Noldor. Enviada para uma missão de...
Capítulo 4
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