꧁Contos E One-short (Descendentes) ꧂

✮~𝓐 𝓒𝓸𝓻𝓽𝓮 𝓭𝓮 𝓙𝓸𝓰𝓸𝓼 𝓮 𝓓𝓮𝓼𝓽𝓻𝓾𝓲𝓬𝓪𝓸 𝓭𝓪 𝓡𝓪𝓲𝓷𝓱𝓪 ~✮

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Criadas de bom coração me ajudou a organizar uma cesta com coisas que Ben gostava, indo em busca do que ele mas adorava — o que me surpreendeu que elas soubessem tanto sobre ele — contaram para mim que o Príncipe recebeu o convite com um sorriso bondoso, como também arrumaram um vestido para mim enquanto meus pensamentos e eu conversávamos sobre o reino...
Sabia que Ben era uma pessoa boa e que não ia recusar meu pedido, era muito óbvio essa parte, ele sempre arrumava tempo quando se tratava de mim.
Já faz um tempo que tenta se aproximar e eu nunca deixo, deixar o entrar seria a mesma coisa de falhar com todos meus planos, e isso não era algo que iria permitir, não posso falhar, sou uma pessoa que deseja poder, mas do que já tenho...
Não posso ficar atrás de Ben, ele é novo ainda é vai entender, sou velha o suficiente para saber o que seu pai fez conosco, como tratou as pessoas como eu.
Ficar a frente dele, e como amortecer sua queda, se o deixar cair, irei cair, tenho que estabelecer nosso lugar, nossa posição...
Ben era jovem, um garoto inexperiente brincando de Príncipe, eu infelizmente não era só uma princesa, sou uma Rainha que almeja poder, vingança e domínio sobre Auradon. Ben poderia reinar junto comigo, com tanto que saiba quem realmente pode fazer os céus caíram.
Tentei achar algum sapato que me convém, mais não havia nada sofisticado para um piquenique de primavera, e o vestido que me trouxeram não era bem a minha cara, era muito "uau eu amo ser princesa". Pelo Rio aqueronte como pude esquecer que só havia uma única pessoa que tinha roupas para todas essas situações?...
As criadas arrumaram um vestido para mim — dos presentes de meu pai, já que o outro era um pouco chamativo de mais.
Com um decote arredondado para cima como um corset, de tom azul claro, e alças caídas de tecido fino e macio, me exprimir dentro de um vestido daqueles não faria de mim uma princesa, mas se eles acham que sim, devo cooperar, arrumo a saia meio azulada e florida.
Meus cabelos foram soltos e penteados, e cachos foram formados pela chapinha!
Se quer usei muita maquiagem, e além dá aliança coloquei apenas pequenos anéis...
Usei um xale em meus braços, e sair a caminho do meu encontro com meu marido sabendo exatamente o que teria que fazer...
Não espero uma boa imagem minha, quando cheguei aqui eu era como um fantasmas, as pessoas se assustavam, e minha presença às incomodava, mas agora, todos parecem querer ficar mais perto de mim!
Talvez seja as roupas...
Cmo imaginava, Ben estava lá, me esperando animado, sabia que o garoto confiava em mim, mais havia um pequeno problema; Ben era uma pessoa muito observadora, e o único jeito de ele não ficar me observando e tendo sua total confiança em mim, e sabendo que sou sua esposa e sua Futura Rainha...
Gostaria de rir e pensar como é bobo, mais estava tão fofo que foi difícil para mim manter minha expressão de séria, sorrir assim que ele se virou com uma alegria de corta o coração. Me aproximei com as mãos para frente olhando para Ben com um grande sorriso — com ele era diferente, eu gostava de sentir seu carinho de vez em quando ou suas palavras.
— obrigada por me convidar, as aulas já estavam começando me deixar cansado...— eu não esperava que me agradeceu, mas dou um sorriso verdadeiro, com ele e mais fácil, as coisas só são, nunca é ou não é, apenas são.
— você fala como se eu não soubesse e percebesse...— tomei seu braço o abraçando e andei ao seu lado enquanto Ben se surpreendia com minha atitude, até eu estava surpreendida...
Havia um lago próximo ao Castelo, aberto, tendo uma grande extensão, e havia algumas pedrinhas coloridas em volta, e uma ponte de madeira. Nossa caminhada gerou algumas questões, quando nos aproximamos da ponte de madeira. Ben falou de seus apoiadores para Rei, falou que havia demorado muito para os conquista, e que em breve seria Rei, e eles iriam te apoiar e te orienta para esse reinado, mas que não tinha muita confiança,  por que foi uma mudança repentina de opinião deles sobre ele...
Minhas engrenagens estavam fazendo seu trabalho, com nossa Coroação vindo rápido não daria para eu fazer nada além de pensar nisso, mais tinha tempo o suficiente para fazer grandes mudanças no Reino...
Se havia pessoas que ele desconfiava esta querendo tirar seu poder, eram essas mesmas pessoas que poderiam afundar meu plano, os inimigos dele são meus inimigos
Só retomei a falar com Ben, quando nos sentamos de baixo do Salgueiro perto ao lado, com uma mesa cheia de doces e chá/café...
— não me agradeça, alguns dos doces eu nem sabia que você gostava, tive ajuda de algumas pessoas...
— não me preocupo com isso, afinal eu também não sei muito do que gosta, temos que aprender com o tempo! — não gosto dá sua gentileza, torna-se fácil de mais tirar tudo de que precisa de você...
Estou olhando para Ben, e desejando que não seja minha fonte de informação, tornaria difícil confiar em mim de novo, quando eu o fazer sangrar!
— vou me esforçar para isso...— deixo o bule de chá de lado, e busco me livrar do xale, e das luvas, não há problema em tocar nele!
— disse algo que me incomodou! — faço alerta para que ele olhe para mim, e quando fica sem graça, a espera que eu continue, cruzo as pernas e me encosto na cadeira...
— se há pessoas que estão contra você... então elas devem está contra mim também...— o faço pensar nisso, por que se acredita que alguém me fará mal, ele fará mal a essa pessoa primeiro, para que eu não seja atingida...— sinto que é um perigo então quero esta ciente...
— meus apoiadores são filhos de Duques e Duquesas, e assim que funciona, os pais deles apoiaram meus pais, e agora seus filhos apoaiam o filho do Rei! — crianças que estão no poder, não... crianças que pensam que tem o poder!
Não sabem que vou fazer de Ben o rei de qualquer jeito, querendo eles ou não, terei que colocar a mão na massa, e sujar a mão de sangue!
Pessoas sujas, farão com que eu me suje também!
— são apenas crianças...
— você não é tão velha assim Mali! — seu sorriso inocente me faz coçar a garganta para distrair minha cabeça do apelido, eu tinha 22, eles tinham 19, eu era mas velha e mais experiente, querendo ou não..
— de qualquer forma, não sou eu que estou lutando contra algo que vai acontecer de qualquer jeito!
— não é uma garantia que serei rei Mali, eu...
— calado, você esta me impedindo de pensar! — não queria falar com ele daquele jeito, mas eu tive mais informações em 10 minutos, do que em uma semana inteira visitando festas de chá, e ciclos sociais... querendo ou não, eu estava fadada a me misturar com os filhos dos Duques, e as filhas das Duquesas...
Teria que me afundar em um Academia, e tentar ficar próxima de algum deles...
— sinto muito... foi um dia ocupado, estou pensando muito, se quer o perguntei como foi sua estadia essa semana na Academia! — dou o melhor de mim, não quero o machucar, não quero o magoar, mas quero arrancar toda gota de sangue de seu corpo, eu só quero devorar suas informações, depois vomitar durante a noite enquanto não consigo dormir por que só consigo pensar no trono, e na coroa que pertencera a Hades!
Que farei pertence a ele.
— peço desculpas também, deveria ter te contato antes... mas é difícil falar com você durante meu pouco tempo no final de semana! — ele tinha razão, vivíamos trabalhando e estudando, o mas próximo que ficamos por mais de 10 minutos junto, e exatamente e agora...
— não há problema, só me deixe ciente, essas coisas me preocupam! — não quero virar duquesa, vim aqui pelo trono, pela coroa e pelo poder, desejo mostrar o que sou de verdade, e o quão ruim vai ser me desafiar....
— porque da visita? — quis mudar de assunto, levando a xícara a boca, enquanto caçava pelo canto dos olhos, algum fotógrafo, ou aqueles bichinhos peludos que pulam de um lado para o outro. Arregalo o olho de leve, eu havia tomado tanto chá, mas agora, podendo tomar o chá de romã, consigo ver as coisas torna-se mas fáceis as coisas, tem sabor de casa.
De conquista...
— eu fugir por um tempo... eu não tinha planos para essa trade, então vim visitar o Castelo! — busco seu olhar, mas não o encontro, estava ocupado olhando a xícara de café que tomara pouco...
O quão difícil deveria ser para ele, chamar o Castelo de casa?
Será que se quer tinha uma casa? Um lar?
Penso sobre isso, lar e onde podemos descansar, receber amor, nosso refúgio, onde podemos não sentir medo, e sim segurança...
Eu também não tinha uma casa, me lembro olhando para o outro lado, nem mesmo um lar, eu só tinha eu, e um plano, e uma coroa!
Que ainda nem era minha!

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