Capítulo 4

77 12 6
                                    

Oie gente, não se sintam acanhados podem comentar a vontade sobre os capítulos. Eu espero que vcs estejam gostando da história. Semana que vem tem surpresa!

A campainha do meu apartamento toca e vou correndo até a porta. Olho pelo olho mágico e meu coração dispara, me escoro contra a porta e olho para Cindy.

-É ele. - Sussurro pra ela.

-Então abre a porta? - Ela sussurra de volta confusa.

-Você, você abre eu vou, vou escovar os dentes. - Digo a puxando do sofá e corro até meu banheiro.

Fecho a porta atrás de mim e começo a escovar os dentes sentindo minhas mãos suarem e tremerem um pouco, faço o melhor para não deixar uma série de questões me tomarem, será que ele iria me achar desagradável? Quais as maneiras eu teria pra tornar o encontro constrangedor? Não, não pensa nisso, pensa como se fosse algo entre amigos certo? Seco as mãos e saio do banheiro, escuto Oliver e Cindy conversando na sala, pego minha bolsa e vou até eles.

-Oi! - Oliver exclamou com um sorriso enorme ao me ver.

-Oi, obrigada por vir aqui em cima me buscar. - Fui até ele e o abracei. - Espero não ter incomodado.

-Incômodo nenhum... você, você tá linda. - Ele diz me fitando de cima a baixo.

-Ah obrigada... você também tá. - Digo olhando em seus olhos e sentindo meu rosto esquentar, eu provavelmente já devia estar vermelha igual a um tomate e o encontro ainda nem havia começado.

-Você já quer ir? - Ele pergunta após dar um riso leve provavelmente percebendo minhas face corada.

-Sim... sim, a gente já pode ir. - Digo com um sorriso. Oliver gesticulou para que eu fosse na frente e me seguiu até a saída.

-Bom, boa noite então pombinhos. Aproveitem a noite. - Cindy disse com um sorriso malicioso enquanto se escorava na parede próximo a porta.

-Cindy, você sabe que esse apartamento é meu não sabe? - Perguntei olhando sua imagem escorada preguiçosamente na minha porta de entrada.

-Claro... eu tava só trancando.

Com isso ela joga as chaves para mim e eu as guardo na bolsa. Sorrio para oliver e caminhamos lado a lado até chegar no elevador, foram só alguns segundos até estarmos em seu carro que estava estacionado na entrada do prédio.

-O que você tá achando dos carros estadunidenses? Gostou de dirigir do lado oposto? - Pergunto enquanto me ajeito no banco do passageiro.

-Já tinha dirigido assim algumas vezes, mas ainda abro a porta do lado errado de vez em quando. - Ele responde com um riso.

Fico em silêncio por alguns segundos me julgando mentalmente por ter falado algo tão supérfluo quanto o lado do volante no carro, meu próximo comentário deveria ser sobre o clima ou alguma promoção de utensílios de cozinho pra completar o bingo constrangimento.

-Você já mora aqui a algum tempo certo? - Ele pergunta e respondo com um "uhum". - Você quer escolher o restaurante?

-Okay, tem um lugar não muito longe daqui, eles tem os melhores pratos que eu já provei na minha vida. - Digo me sentindo mais confortável e viro meu rosto para o olhar. - Não é um lugar chique igual aos que vocês músicos bem sucedidos frequentam, mas é bem agradável. - Concluo com um riso e observo sua face formar um sorriso sob as luzes fracas que iluminam a noite.

Written in the pages Where stories live. Discover now