Capítulo 22

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Encaro a velha, esperando por sua resposta a pergunta da Nour

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Encaro a velha, esperando por sua resposta a pergunta da Nour.

Emília- Quando Any era pequena, eu até gostava dela. Mas quando ela tinha dois anos, ela correu para brincar perto do estábulo, e Sarah estava andando a cavalo, Any correu para a encontrar, o cavalo acho que se assustou, e fez com que Sarah caísse, as suas patas pisaram nela, foi horrível, quando a levaram para o hospital, descobriram que ela estava grávida. Any fez a minha nora perder o bebê.

Priscila- Ela só tinha dois anos, você ainda a culpa por isso?

Emília- Sarah ficou mal, e o pior foi descobrir que não poderia mais engravidar.

Any- Eu sinto muito.

Enrico- Você era um bebê Any, não tem culpa de nada.

Emília- Tem sim. Ela me fez perder o direito de ser vó novamente, eu queria muitos netos, Sarah ficou depressiva, e a vagabunda da Priscila se aproveitou da situação e abriu as pernas para meu filho novamente.

Priscila- Sempre nos amamos dona Emília, eu me sinto culpada, porém não me arrependo.

Emilia- É uma vagabunda mesmo. Logo ela apareceu grávida, claro que fiz questão de outro DNA, assim como fiz quando ela apareceu grávida da Any. Nour nasceu e Sarah não aguentou a tristeza, e foi embora.

Nour- Novamente eu que sou a culpada do divórcio, porque não me odiou?

Emilia- Vocês cresceram, quando você tinha seis anos, e Any tinha dez, eu a mandei para um internato.

Nour- Mãe e você não a impediu, você é a mãe da Any.

Priscila- Fui ameaçada, ela iria sumir com vocês e eu não as veria.

Enrico- E eu sempre obedeci, não enxergava as maldades da minha mãe.

Emília- Minha idéia era te mandar também para um internato, quando tivesse a idade certa, porém me encantei por você, minha pequena Nour, você foi a neta que eu sempre quis ter.

Any- Eu to em choque.

Nour- Nem me fale, temos uma cobra como vó.

Priscila- Filha, podemos conversar.

Any- Agora não.

Enrico- Any me perdoe, eu fui cego, aceitei tudo que minha mãe fazia, eu perdi tanto de sua infância e adolescência.

Priscila- Filha me perdoe também, eu tive que aceitar que ela te mandasse pra longe, ela ia me tirar a Nour e você. Não ouvi você me chamar de mãe nas suas primeiras palavras, mas pelo menos eu estava ao seu lado, sempre te vendo, cuidando de você, mesmo como sua babá.

Any- Eu não sei oque pensar.

Enrico- Estamos indo embora dessa casa, e quero que venha conosco, vamos ser uma família.

Emília- Como é?

Enrico- Isso que ouviu mamãe, chega de nos tratar como marionetes, acabou.

Emília- E vai viver de que Enrico, o dinheiro é meu.

Enrico- Eu guardei dinheiro por muitos anos, não vamos viver no luxo, mas não passaremos necessidades. Vou assumir a mulher que amo e minhas filhas, vou ter finalmente minha familia unida e juntas.

Emília- Enrico você é um ninguém, nunca vai manter uma familia com esse trocado que juntou.

Enrico- Vou trabalhar e manterei minha família, não preciso mais de seu dinheiro.

Priscila- Estaremos juntos, batalharemos juntos pelo pão de cada dia.

Emília- Vocês são ridículos, casal patético.

Nour- Vamos logo, não quero mais olhar na cara dessa velha.

Emília- Nour, eu vou ter sua guarda, pode apostar. Eu tenho poder e dinheiro.

Any- Engole seu dinheiro e enfia seu poder no cu, você destruiu a vida do meu pai, da minha mãe e de suas próprias netas, você merece morrer sozinha.

Enrico- Vamos meninas, arrumem suas coisas, sairemos o quanto antes daqui.

Emília- Eu vou destruir todos vocês, vou fazer com que não arrumem trabalho, vocês passarão necessidades e vão me dar a guarda da Nour.

Nour- Velha asquerosa, nunca ficarei com você, prefiro morrer.

Any- Ela não vai conseguir Nour, ela vai morrer seca e sozinha.

Emília- Você me paga Any, é tudo culpa sua.

Agora lascou, tudo é minha culpa.

Any- Adeus Emília, espero que se arrependa de seus atos. Você tinha tudo, um filho que te idolatrava, e duas netas que podiam ser suas companheiras na velhice, mas com sua maldade e arrogância ficou sem ninguém.

Entorto a cara e subo as escadas de cabeça erguida. Vou arrumar minhas coisas e sumir dessa casa com meus pais e minha irmã.

Ainda nem acredito que tenho uma mãe, ainda não assimilei tudo que aconteceu, mas tenho muito tempo pra isso. Vou ter uma conversa com Priscila e vamos esclarecer tudo.

Acho que finalmente posso ser feliz, e talvez eu nem precise mais ir pra Boston, e posso ficar com Josh sem precisar me esconder.

Acho que finalmente posso ser feliz, e talvez eu nem precise mais ir pra Boston, e posso ficar com Josh sem precisar me esconder

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