Two things in common | 𝗔𝗶𝗱𝗮𝗻 𝗚𝗮𝗹𝗹𝗮𝗴𝗵𝗲𝗿 (Concluída)

✵ Escola

• pode conter gatilho!
• boa leitura 📚

⚠️ FANFIC ESCRITA
APÓS REVISÃO ⚠️

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- pensei que ela nunca mais iria vim pra cá - a Roberta dizia olhando para a Sarah que faz careta ao me ver

- de uma coisa eu sei, falar baixo é o que vocês não sabem fazer - falei olhando para elas que ficaram me encarando e logo foram para o seu grupinho

Antigamente éramos nos três contra o mundo, nos três contra qualquer pessoa dessa escola

Até que um dia uma se virou contra a outra por causa de um inútil, fiquei no meio das duas até resolver a situação

Se eu consegui? Sim, mas o que aconteceu foi que as mesmas se aproximaram mais ainda e me deixaram de lado, não me chamavam mais pra nada e sempre me excluíam dos trabalhos em grupo dizendo que já estava lotado

Na época eu era trouxa, acreditava que as mesmas ainda eram minhas amigas mas abri meu olho depois da morte dos meus pais....

Elas se viraram contra mim de um jeito que só fez piorar tudo, minha "família" não me apoiava em nada do que eu estava passando e muito menos aquelas pessoas que eu confiava de olhos fechado

Depois fui tentar me resolver com elas, para não ter mais brigas entre a gente e ficarmos de boas mas não adiantou, elas inventaram mentiras sobre mim e algumas verdades....

Fazendo com que todos me olhasse com desgosto naquele momento
E era por esse motivo que eu não sentia vontade nenhuma de estudar!

- bom dia alunos - a professora fala entrando dentro da sala de aula, todos respondem menos eu

- aluna nova? - ela pergunta olhando para mim e deixando suas coisa em cima da mesa

Pronto, novata

- ela não é aluna nova não professora, só não gosta de estudar mesmo e além disso é uma Zé ninguém - Sarah fala fazendo com que todos da sala risse

- prefiro ser Zé ninguém do que inventar mentiras para alimentar o próprio ego - falo alto olhando para a mesma, logo em seguida pego a minha bolsa que eu já havia deixando no chão e procuro meu caderno
deixando em cima da mesa

- o que você disse? - Roberta fala estressada comigo e tentando defender a sua amiga que ainda me encarava

- virei repetidor agora? - falo olhando para a mesma que me encara feio, todos ali apenas observavam

Quando a professora de história bate na mesa fazendo um barulho enorme e assustando as pessoas

- não quero briga na minha sala, quer brigar vai lá fora - ela fala irritada - vou começar a dar a minha aula mas agora eu quero um minuto de silêncio para as pessoas que faleceram esse mês – ela fala e logo a sala fique quieta

Todo mundo fica em silêncio e eu apenas fico desenhando na mesa, fazendo com que a professora olhe para mim

- qual o seu nome? - ela chega perto de mim e de fundo escuto várias pessoas cochichando

- s/n - falo olhando para ela e depois para o meu caderno depois

- o que eu disse de um minuto de silêncio? - ela fala tirando o lápis da minha mão fazendo com que eu olhe para ela

- então faz um minuto de silêncio desde o dia que você nasceu, todos os dias milhares de pessoas morrem por vários motivos - falo olhando para ela e pegando o meu lápis de volta

- e ninguém fez um minuto de silêncio quando meus pais faleceram, apenas riram da minha cara - falo olhando para ela com uma cara séria e a mesma fica com o olho arregalado olhando para a turma que se virou para frente no mesmo instante

- vou começar a dar a minha aula - ela fala andando para frente e escrevendo no quadro

Olhando para os lados disfarçadamente e percebo as pessoas me encarando, falando sobre mim

O que não era novidade já que naquela cidade eu era o assunto do momento por ter sumido e ficado no hospital depois de ter sido esfaqueada

[...]

Todos os dias tínhamos entorno de cinco a seis aula e um Intervalo as 10h00

Neste momento estava tendo aula de matemática, eu não anotava nada e apenas olhava para o quadro e como sempre a professora me encrava e tentava ver se eu escrevia algo pelo menos

Cinco muitos depois o sinal toca anunciando que era a hora do intervalo, os alunos saiam correndo mesmo a professora dizendo para andarem devagar para não se machucar

O grupo do povo chato da escola ainda estava ali conversando com a professora e olhando para trás sem nem disfarçar

- o que eu mais odeio é cochicho, quer falar mal de mim?  fala na minha cara que eu ajudo - falo pegando meus fones de ouvidos e passando perto do grupo que estava conversando com a professora, todos eles me olham mas não falam nada

Quando eu estava prestes a sair escuto alguém chamando meu nome

- s/n - reconheço aquela voz, sabia que era a professora e logo me virei com um olhar de tédio  o grupinho passa trombando em meu braço

- leva junto - falo olhando para a cara da Roberta que solta uma risada sarcástica e sai da sala, olho para frente de novo e a professora me olhava com cara de decepção

- diga - falo me aproximando da mesa

- eu sei que esse ano pra você está sendo difícil, principalmente nesse último mês graças a um infeliz - ela fala a palavra mas logo em seguida pede desculpas - mas isso não justifica seu comportamento na sala de aula, você fica só no fundo rabiscando sei lá o que nesse negócio que você chama de caderno - ela fala com o meu caderno em cima da mesa, fazendo eu ficar confusa

- como conseguiu meu caderno? - pergunto confusa mas já sabendo a resposta - Sarah... - falo baixo mas a mesma me escuta

- não adianta culpar seus colegas de classe pelas suas ações, quero que seja diferente - ela fala me entregando a caderno

- se você soubesse metade do que eles já fizeram em relação ao meu nome, ficaria surpresa - falo pegando meu caderno de sua mão e a mesma me encara querendo saber da história - procure saber mais as pessoas que você educa - falo indo guardar meu caderno e logo em seguida saindo da sala e escutando a mesma gritando meu nome para que eu volte

Apenas a ignoro e coloco meus fones de ouvido indo até o refeitório...

Músicas eram a minha única distração, mesmo que seja triste

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