✵ lugar estranho

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•PODE CONTER GATILHO
• boa leitura

⚠️ FANFIC ESCRITA
APÓS  REVISÃO  ⚠️

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Acabo sentindo alguém balançar o meu corpo e logo acordo no susto ao ver que era o motorista

- já chegamos no ponto final, você precisa descer – ele diz assim que eu acordo e olho para ele, logo em seguida olho para a janela e percebo que já estava de noite e a única coisa que passava na minha cabeça era aonde eu estava e quanto tempo eu passei aqui?

- aonde eu estou? – pergunto para o motorista me levantando e pegando a mochila no mesmo instante

- do outro lado da cidade, agora você precisa ir – ele fala quase me empurrando para o lado de fora do ônibus

- já estou indo – falo sem paciência pela brutalidade dele e pela sua falta de educação, assim desço do ônibus e o mesmo fecha a porta e estaciona o ônibus a alguns metros dali

Pego o meu celular para ver que horas eram e o mesmo estava sem bateria nenhuma, que ótimo

Quando quero utiliza-lo não tem bateria e eu não fazia a menor ideia de onde eu estava, era um lugar meio assombrado e estranho 

Já que não tinha muitas opções, apenas saio andando com os braços cruzados pelo frio que fazia, se meu celular tivesse bateria e eu visse quantos graus estava fazendo

Eu diria que estava um sete graus naquele momento e uma ventania que não parava, eu não sabia pra aonde ir e muito menos se eu acharia um lugar para me hospedar

Eu estava perdida, olho para trás e vejo que já tinha andando por um tempo pois nem o ônibus e o lugar que eu havia descido estava por ali

Não sabia como voltar e muito menos em qual rua eu estava, paro de andar e abro minha pequena mochila para ver quanto de dinheiro ainda me restava

Mesmo que o Ramiro tivesse todo o dinheiro do mundo, me recusava de pegar o seu dinheiro para gastar com as minhas coisas

Eu conseguia uma grana de alguma forma pois não era tão difícil, percebo que não tinha muito mas creio eu que daria para pagar por um pequeno quarto e para conseguir comer alguma coisa

Depois guardo minha pequena carteira dentro da mochila e começo a andar novamente

[...]

Eu não fazia a mínima ideia de quanto tempo eu fiquei andando nesse lugar que praticamente não tinha ninguém, era totalmente assustar e creio que que era uma parte abandonada da cidade

Eu não havia achado nada e aquilo estava me deixando aflita, mas uma das coisas que estavam vindo em meus pensamentos era do garoto que invadia o meu quarto mesmo que eu fechasse a janela

Eu havia fugido, fugido da minha residência e não sei quando eu voltaria e me pergunto

Será que ele iria vim atrás de mim ou naquele momento eu só estava imaginando coisas?

- imaginando coisas – falo para mim mesma ao perceber e lembrar que o mesmo nem sabia o meu nome, quem dirá vim atrás de mim

Perdida em meus pensamentos enquanto eu andava por aquela rua vazia, percebo que no final dela havia uma luz

Parecia ser a iluminação de uma pequena pousada e pra ser sincera eu estava rezando por aquilo

Então apenas aumentei meus passos para chegar o mais rápido possível e em questão de minutos eu já estava de frente para a mesma

Olho para cima para ver o nome do local, mas estava tão estranho que eu preferi pensar em um, antes que eu pudesse entrar olho para os meus braços que estavam enfaixados e sujos de sangues pois eu não havia limpado

Eu esperava que aquilo não me atrapalhasse e o dono ou dona não me expulsasse do local por achar que eu sou problemática

Assim que entro no local, vou ate o balcão aonde estava uma senhora de idade procurando alguns papeis e andando em passos lentos

- oh me desculpe, eu não te vi ai – ela fala ao me ver e logo sorri, pela sua aparência e voz eu diria que a mesma teria uns setenta e poucos anos

- olá senhora, você poderia me arrumar um quarto por favor? – pergunto de forma educativa e me aproximando mais ainda do balcão e ela sorri para mim

- não precisa me chamar de senhora minha jovem, assim me sinto velha – ela fala soltando uma risada fofa e sorrindo para mim ao mesmo tempo, eu apenas solto uma risada junto com a mesma

Uma coisa que eu não fazia a muito tempo, era dar um sorriso verdadeiro

- você não é muito nova para estar na rua essa hora? – ela pergunta indo pegar o seu caderno que parecia ser de anotações

- ah eu... – antes que eu pudesse dizer mais uma coisa, fui interrompida por uma voz masculina

- vó eu não disse que era para você que se chegasse alguém, era para a senhora me chamar? – um garoto alto fala se aproximando da idosa que ainda procurava algo no caderno 

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Two things in common | 𝗔𝗶𝗱𝗮𝗻 𝗚𝗮𝗹𝗹𝗮𝗴𝗵𝗲𝗿 (Concluída) Where stories live. Discover now