✵ Quarta-feira

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• pode conter gatilho!
• boa leitura 📚

⚠️ FANFIC ESCRITA
APÓS  REVISÃO ⚠️


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24/02/21

Eu acho que eu deveria parar de acreditar nas palavras das pessoas, aquelas que dizem que vão mudar seu comportamento mas sempre volta a ser o mesmo de antes

Será que eles não sabem que prometer é algo sério? E que se a promessa não é cumprida é uma confiança quebrada...

Deveriam parar de usar a palavra "prometo" se não mudam em nada!

Eu só queria não morar mais aqui, eu só queria que as pessoas vissem a verdadeira cara daquela mulher que usa uma máscara por cima

Como alguém pode ser tão falso a esse nível?

Mais uma vez eu estava desabafando pois são tantas coisas que ficam entaladas em minha garganta, tantas cosias que eu guardo para mim mesma

Eu já perdi as contas de quantas vezes perdi a confiança em alguém

- desce logo se não vai ter que ir a pé! - Ivana grita do cômodo debaixo fazendo com que eu revire os olhos e parasse de escrever no mesmo instante

Infelizmente as coisas da cidade estavam voltando ao normal, o suposto assassino estaria sumido a um tempinho, o que me deixa insegura e com vontade de saber aonde o mesmo esta, tantas perguntas e nenhuma resposta como sempre!

Querendo entender se sou diferente, se o problema está em mim como as pessoas sempre dizem

Juro que não entendo como parece que nós dois somos totalmente parecidos em questão a dor e totalmente diferentes de demonstrar essa dor...

Desço as escadas totalmente irritada logo de manhã, pois aquela mulher não calava a boca por nada e eram apenas 07h30 da manhã

- Ivana porque raios você está gritando? Vai acordar os vizinhos - falo chegando na cozinha e tampando meus ouvidos

- bom dia s/n - meu tio falava e eu apenas solto um sorriso para o mesmo, nossa relação não mudou pois esquecer de tudo que eu passei na mão desses dois vai ser a coisa mais difícil desse mundo!

Apenas não falo com ele direito, porem o que me deixou um pouco feliz foi saber que ele esqueceu aquela ideia doida que a sua mulher havia dado

- vamos logo - Ivana fala pegando a chave de seu carro, eu apenas pego uma maçã e sigo ela até a porta da frente e entro no carro, logo em seguida a mesma da partida

Eu estava indo pra escola, o meu segundo lugar menos favorito de ir pois o primeiro era a “minha” residência

- eu quero que você tire notas boas, já me ligaram umas duzentas vezes dizendo que suas notas estão péssimas e que você mal vai pra aula - Ivana fala olhando para frente enquanto dirigia

- engraçado que nunca repeti né - falo olhando para ela que me encara com um sorriso cínico e volta a atenção ao volante

A escola não era longe, as vezes eu ia a pé mas quando o Ramiro descobriu que eu estava faltando toda vez que eu ia a pé, o mesmo disse que a Ivana me levaria para que eu pelo menos colocasse os pés naquele maldito lugar

Obviamente no momento eu não concordei, disse mil vezes que iria a pé pois não queria estar no mesmo carro que ela mas foi em vão pois o mesmo não se importou se eu gostava ou não

- não repetiu porque seu tio tem dinheiro, inteligente você não é - ela fala me olhando sorrindo fazendo com que eu fique com raiva da mesma

- pois é ne, dinheiro compra tudo até esposa - falo com um sorriso e a mesma me encara como se não tivesse gostado do meu comentário

- não gostei disso - ela fala estacionando o carro assim que chegamos em frente a escola

- não gostou porque sabe que eu estou dizendo a verdade  - falo saindo do carro e fechando a porta com força ouvindo a mesma resmungar, apenas solto uma risada e finalmente piso naquele maldito inferno

- bom dia crianças - a coordenadora falava toda vez que entrava um aluno, comigo não foi diferente mas eu apenas não respondi e fui direto para a sala de aula colocando meus fones de ouvido e minha mochila na mesa

Como sempre eu sentava no fundo, não fazia questão de aprender qualquer coisa que estava ali

Não sentia vontade nenhuma de estar naquele lugar aonde só me trazia lembranças ruins

[...]

Depois de uns cinco minutos os alunos começaram a entrar na sala de aula, uns felizes e outros tristes pois perderam familiares ou amigos quando o assassino ainda estava por aí

Apenas retiro meus fones de ouvido e guardo na bolsa deixando o celular em cima da mesa

- ela veio - ouvi alguém cochichar perto de mim fazendo com que eu olhasse para o lado e visse as pessoas que eu menos queria

Roberta e Sarah...

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Two things in common | 𝗔𝗶𝗱𝗮𝗻 𝗚𝗮𝗹𝗹𝗮𝗴𝗵𝗲𝗿 (Concluída) Kde žijí příběhy. Začni objevovat