Capítulo 14

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-Pronto, pai. Chegamos! - Ajudo ele a se sentar no sofá da nossa casa.

-Obrigado filha, obrigado Akita. - Meu pai nos agradece depois que se senta.

-Não prescisa agradecer, senhor Scott. Vou esperar vocês do lado de fora, leve o tempo que for necessário para arrumar suas coisas. - Akita nos avisa e saí de casa.

Fico confusa por um instante. Como assim "arrume suas coisas"? O que ele quis dizer com isso?

-Pai?... - Meu pai apenas suspira.

-Maya, nós vamos ficar um tempo na casa deles. Infelizmente eu não vou conseguir cuidar de você neste estado, filha. Pietra se ofereceu para cuidar de você, e Akita me ofereceu morar junto deles, e com você. Desculpe, não ter te avisado antes.

-Tudo bem, pai. Eu só queria que as coisas voltassem ao normal. - Suspiro e beijo sua cabeça.

Caminho para o quarto onde meu pai dormia, e começo a arrumar suas coisas. Depois que termino, vou no meu quarto... Antigo quarto, para pegar minhas coisas. Sabe se lá quanto tempo mais vamos demorar para voltar para cá.

Volto para a sala com três malas. Meu pai me olha e sorri em forma de agradecimento. Saímos de casa depois que eu levei todas as malas para fora, e Akita as guardou na parte de trás da caminhote.

Akita dirigia o carro, e fomos o caminho todo em silêncio. Quando chegamos na grande casa de Akita e Pietra, sou a primeira a sair, e ajudo meu pai a sair também, e o levo até a sala, deixando descansar no sofá.

Volto e pego uma das malas que consegui pegar de Akita. Obviamente era a minha. Subo para o meu quarto e deixo ela em cima da cama. Assim que vou sair, alguém bate na porta.

-Entra.

-Oi - Pietra fala com a cabeça na porta - Posso entrar mesmo? - Concordo e ela sorri entrando. Pietra caminha até a cama e se joga na mesma - Quer ajuda para arrumar essa? - Pergunta se referindo a mala.

-Não, não prescisa. Obrigada. - Falo enquanto tiro a mala de perto dela.

-Tudo bem... Bom, vim conversar com você, saber se você está confortável sabendo que vai passar mais tempo aqui.

-Frustrada. - Vejo Pietra ficar com uma expressão abatida - Mas, por outro lado feliz. Não vai ser chato, felizmente agora tenho o meu pai. Vai ser menos... Desconfortante.

-Entendo... Fico feliz que esteja melhor, querendo ou não - Ela fala sincera e eu sorrio - Aproveitando, hoje, depois que você saiu, um tal de Apolo veio aqui com sua amiga, Jasmine. Eles pediram para eu te avisar que queriam te encontrar no lugar de sempre, às sete.

-Tudo bem, obrigada!

-Não prescisa agradecer... Se quiser pode contar comigo para tudo! Deixe-me ir agora, ou eu perco o peixe que pesquei! - Pietra da risada e eu fico meio confusa com sua metáfora.

Vejo ela sair do quarto e suspiro. Abro a mala que estava em cima da minha cama, e sinto meus olhos arderem. Arrumo tudo que tinha bagunçado, e escondo ela debaixo da cama.

Saio do meu quarto e caminho até onde o meu pai está, mas entes de entrar escuto vozes, e paro do lado de fora para escutar a conversa.

-Obrigado por cuidar dela, Akita. De verdade! Nem sei como agradecer... - Meu pai fala e percebo o tom emocionado de sua voz.

-Não prescisa, aliás, a Maya é uma garota intrigante. Foi até que... Divertido tomar conta dela. - Akita responde me deixando extremamente surpresa.

A Loba MayaWhere stories live. Discover now