– Onde está o segurança agora? – Ele suspirou com a mão na testa.

– Deve estar em frente à minha casa, ele me seguiria se eu saísse.

– Mesmo que você saia com o carro da minha mãe?

Realmente o segurança não se importou em checar o carro da mãe do Jonas, eu saí da garagem dele com os vidros fechados e dirigi pelas ruas ainda insegura do que eu estava fazendo

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Realmente o segurança não se importou em checar o carro da mãe do Jonas, eu saí da garagem dele com os vidros fechados e dirigi pelas ruas ainda insegura do que eu estava fazendo. Estacionei em frente ao prédio, caminhei pelo hall de entrada e cumprimentei o porteiro enquanto esperava o elevador. Chegar até o 14º andar pareceu demorar mais que todo o trajeto atravessando a cidade. Depois caminhei por aquele corredor com o carpe limpo, passando pelas portas brancas até chegar na que eu queria.

Parada em pé de frente a porta do mandante do meu sequestro após tocar a campainha eu tinha certeza de que perdi todo o meu juízo. Essa era a única razão para estar ali querendo vê-lo. Os segundos pareciam horas e eu cogitei ir embora, mas meus pés não respondiam. Ouvi passos e a porta se destrancando por dentro, quando ela se abriu os olhos dele exibiam um misto de choque e confusão, obviamente não esperava que eu viesse até aqui.

– Posso entrar? – Perguntei em voz tão baixa que eu mal me ouvi.

– C-claro – Bernardo gaguejou me dando passagem – fica à vontade... quer tomar alguma coisa?

– Água. – Respondi com a garganta seca.

– Eu vou pegar. Pode se sentar.

Me sentei em uma das confortáveis poltronas de couro claro na sala de estar enquanto ele ia em direção a cozinha. Nem mesmo a bateria de uma escola de samba era mais alta que o meu coração naquele momento, sentia como se eu pudesse vomitar a qualquer instante e respirei fundo para tentar conter a ansiedade. Ele voltou com um copo d'água, me entregou e sentou-se na outra poltrona de frente para mim.

– Você não vai dizer nada? – Ele perguntou após um longo silêncio.

– Eu nem sei o que eu to fazendo aqui – confessei.

– Eu sei – ele se levantou e eu me encolhi levemente.

Ele pareceu triste com essa reação e caminhou até a janela se afastando de mim.

– Você veio por causa da mensagem que eu te mandei, quando te vi na porta achei que você acreditava em mim, mas pelo medo nos teus olhos já não tenho mais certeza.

– Porque você me mandou aquilo?

– Eu estava bêbado, – ele deu de ombros e só então reparei nas garrafas vazias pela sala – mas se ainda pensa que eu poderia fazer algo assim com você, por que veio aqui?

– Eu me fiz a mesma pergunta desde que eu saí de casa.

Levantei da poltrona deixando o copo de água na mesa de centro perto de umas latas de cerveja, caminhei devagar até a janela me mantendo alguns passos afastada de Bernardo, mas na verdade o seu corpo parecia um imã que me atraía e minha única vontade era me jogar em seus braços.

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