1 - Prólogo.

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Inglaterra, 16 de novembro de 2015

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Inglaterra, 16 de novembro de 2015.

— Pai, por favor entenda! Eu vou arrumar um emprego. Eu não posso ficar na rua! — Taehyung dizia exasperado encarando a feição indecifrável do pai.

Kim Taejun pouco se importava para o que o filho dizia. O criou por todos aqueles anos o mimando e fazendo suas vontades, e agora mais mais uma decepção para a sua vida.

— Não me interessa se você vai arrumar um emprego ou não, eu quero que você saia dessa casa HOJE! Eu não vou ficar com... com alguém como você embaixo do meu teto. Agora saia! — Gritou fazendo os olhos do garoto se encherem de lágrimas.

Ao longe, a promíscua e repudiante mulher assistia toda a cena. Seu sorriso diabólico era temeroso.

Taehyung não conseguia encara ela, muito menos seu pai.

Subiu as escadas da enorme casa e juntou suas coisas. Pôs dentro da mochila somente o necessário para alguns dias.

Não tinha ideia de onde iria ficar e não tinha dinheiro suficiente para bancar um quarto de hotel, nem que fosse o mais mixuruca.

Respirou fundo, limpou as lágrimas, deu um sorriso e se retirou daquele quarto que agora o dava ânsia.

— Não vou poder levar tudo, volto pra pegar o resto depois. — Falou ao homem sem nem mesmo lhe olhar nos olhos.

Se dirigiu a porta de saída e olhou sobre os ombros a cena em que sua madrasta fingia um choro e seu pai a acalentava.

— Haha, vocês realmente se merecem. — Abriu a porta e se retirou do lugar.

Andou sem rumo pelas ruas frias de Manchester, sentindo o nó de seus dedo doer de tanto apertar a mão.

Avistou uma pequena placa escrito Cans Bar e adentrou o local.

A quentura maravilhosa o acolheu e ele logo se sentou no pequeno banco que ficava em frente ao balcão.

O lugar não estava cheio e era um ambiente extremamente agradável.

Pensou em mil e uma formas de enfrentar aquele panorama fodido que sua vida estava mas nada vinha a sua pobre mente.

Acabar com tudo aquilo não seria uma má ideia ao seu ver. Mas... E depois?

Uma última noite, bêbado e acidentalmente entrar na frente de qualquer ônibus ou carro e fim.

Taehyung não servia para ter ideias mirabolantes e a palavra desistir lhe chamava mais atenção.

Voltou de seu transe ao ver o garçom colocar um shot de três reis magos a sua frente. O encarou confuso o ouvindo dizer em seguida.

— Aquele senhor ali — Apontou para um homem de sobretudo preto — Pediu para lhe entregar isso. — E assim se retirou.

Taehyung ficou extremamente confuso, pegou a bebida e seguiu até a mesa.

O homem estava atento a cada passo do garoto. E ele era encantador.

— Desculpa, mas acho que você errou de pessoa. — Taehyung disse convicto.

— Tenho certeza que não, o garçom ouviu atentamente que era para entregar a bebida ao garoto com cabelo de fada e rosto angelical. E o único com essas características aqui é você meu anjo. — O homem indagou dando outro gole em sua bebida que de relance parecia ser fortíssima.

Taehyung encarava cada traço daquele homem, como se o conhecesse de algum lugar.

Colocou a bebida em cima da mesa do rapaz e voltou ao seu banco sem nem lhe dizer qualquer outra palavra.

Pediu três doses de tequila pura e um martini de maçã e gengibre.

Bebeu todos calmamente, ainda sentindo o olhar do homem o penetrar.

Continuou pedindo suas bebidas, e conforme as bebia sua vista escurecia ainda mais.

A última coisa que se lembra era de ter se jogado no colo do homem de antes e mais nada.

Acordou no outro dia com a pior dor de cabeça que alguém poderia ter, misturou vários tipos de bebidas e sentia seu estômago se revirar ao lembrar do nome de cada uma delas.

Respirou fundo encarando o teto do cômodo e sentiu seu coração disparar.

Não era o teto de seu quarto.

Olhou para o seu lado, e viu um rosto, amassado pelo travesseiro.

Ouviu um barulho de água cair e levantou minimamente o pescoço vendo que vinha de dentro de um banheiro que ficava aos pés da enorme cama.

O sol adentrava o quarto, e menos Taehyung conseguia se lembrar da noite anterior.

Se levantou da cama devagar, sem ter a intenção de acordar a pessoa que dormia nela.

Olhou para o seu corpo e viu que apenas a boxer continuava nele. Sentiu sua face esquentar, e quanto olhou de volta para a cama viu que o homem que dormia nela, nem de cueca estava.

Taehyung sentiu como se seu corpo estivesse petrificado. Respirou diversas vezes tentando a todo custo manter a calma. Procurou suas roupas e as encontrou em cima de uma cadeira extremamente sofisticada.

Se vestiu, pegou sua mochila tomando em mãos seus celular.

Passavam das seis da manhã.

Quando ouviu o barulho da água cessar, jogou sua mochila nas costas e se retirou daquele lugar.

Não passou de uma experiência, Taehyung estava convicto com aquilo.

Jamais voltaria a ver aquele homem, e quem quer que estivesse dentro daquele banheiro também.

Jamais voltaria a ver aquele homem, e quem quer que estivesse dentro daquele banheiro também

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ai olha, eu tô animada pra escrever Versos a eles, meu deus.

Espero que vocês tenham gostado do prólogo, não sei quando terá att mas espero que seja ainda esse mês.

votem e comentem. Beijinhos.

#Bêbadodepalavras

Versos a eles | TaeyoonseokOnde as histórias ganham vida. Descobre agora