sonho eterno

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Semana de prova então fiquei muito tarde.

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Depois que o cio de Katsuki acabar, as suas férias também acabam, e ao ir pro trabalho você se arruma e está de bom humor, todos reparam. Era estranho, mas na verdade você precisava daquelas férias relaxar botar a cabeça pra funcionar em outra frequência.

— Bom dia Deku.— Mesmo no escritório você o chama pelo apelido e não pelo sobrenome como é comumente feito.

— Bo... bom dia senhorita. — ele trava por alguns segundos.

— Ela te chamou de Deku?— Pergunta Hanta o secretario da recepção, que estava jogando papo fora com o garoto de cabelos verdes.

Passos antes de entrar no escritório você joga a sua informação na sala como um enorme elefante.

— Podem me chamar de demônia, aqueles que quiserem, afinal eu sei disso faz 3 anos.

Todos se olham, perguntando como e quem, Deku tinha chegado na empresa um ano e meio depois de você subir pra sua patente atual.

O bom humor vem tanto por ter férias, por Eijiro ter passado esse tempo com ela, por Katsuki ter dito ama-la. As férias foram perfeitas, feito um roteiro perfeito.

Antes do almoço Deku vem até você. Além de confuso e com medo ele estava impressionado.

— Senhorita....— O medo estava instaurado.

— Não, pare pode me chamar de demônia.— Fala você com um sorriso doce.

— Demônia, o que deu em você? Foi o Kacchan que fez algo legal?? — Ele fica vermelho. — Você sabe...

— Não totalmente, digamos que eu precisava de férias.— Você fala.

Você não para de trabalhar trás a marmita e escova os dentes no trabalho, faz tudo muito rápido, e com eficiência, pois quer passar final de semana livre.

A noite você chega em casa cansada mas muito feliz.

— Kacchan, voltei! — O silêncio reina. — Kacchan?— Você engole a seco com leve medo. — Será, será que ele foi embora? Ele não me ama, nunca me amou, só queria alguém pra o sustentar. — Você lembrar quando o encontrou.— Ele nunca foi abandonado, ele abandona. — Você cai se joelhos e chora no meio da sala, Kacchan foi um grande amor. Isso é o que mais doi.

No dia seguinte você para na mesa de Deku e você faz um pedido.

— Deku depois do trabalho podemos conversar? — Não parecia agressiva, chega a ser misteriosa.

— Claro. — Midoriya olha muito confuso.

— Não é nada do trabalho. — Você especifica.

— Sei....

Depois do trabalho vocês foram a um bar.

— Uma cerveja amantegada, quer algo Deku?— O garçom fala não tem essa cerveja, então pede um licor de cereja.

— Não minha... demônia.

— Como encontrou Shoto? — Você pergunta com uma dor no coração.

— Ele estava doente e abandonado, tinha sérias características de abuso, eu cuidei e dei um lugar pra morar, eu me apaixonei ao primeiro carinho.— Um sorriso bobo característico estava em seu rosto.

— Que lindo.— Você só de pensar se alegra

— E você? — Àquela pergunta te pega de surpresa, passando o dedo indicador na boca do copo, meio receiosa e triste começa a sua história de amor.

— Eu tava voltando de uma festa, eu saí com um cara e vi foi quando eu vi o meu futuro amor, Kacchan, ele estava em beco, não resisti, eu tinha que ajudar, sempre tive um ponto fraco com animais, e ele estava miando e gemendo de dor, eu peguei pra cuidar, ele tava no cio, e foi muito abusado, o antigo dono batia, eu reparei por conta dos hematomas, eu nunca bati nele por isso. — Você começa a chorar. — Quando cio acabou ele se tornou o meu Kacchan, agressivo, mas eu o amava, eu o amo.

— O que aconteceu? — Deku nota que algo mudou, não só pelo choro mas quando falou no passado ele sabia que algo estava errado.

— Ele me deixou.— As lágrimas escorrem feito cachoeiras

— Eu sinto muito. — Como um ato de amigo ele põem a mão nas suas costas

— Não, não sinta. — Você retira a culpa de Deku e toma mais um gole do licor. — Vai ser eterno o quanto durou. — Sorri meio triste olhando pra frente.

meu neko Kacchan Onde histórias criam vida. Descubra agora