Um dia de emoções fortes

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Já vai dar o dia de prender Bakugou, ele entra no cio e não se controla bem e você não quer ele pelas ruas, sabe se lá com quem, se enfiando em sabe se lá em qual tipo de lugar e encrencas. Principalmente em encrenca, ele fica manhoso, bem mais calmo que o normal.

— Ah é nessa sexta, você sabe que posso me controlar, né?— Ao olhar pra ele, você levanta uma sobrancelha.

— Tá mas melhor prevenir do que remediar.

— Quer me ver prevenir pra não remediar?— Ele dá piscadelas consecutivas pra tentar me convencer.

— Nem pensar. — Diz num tom de brincadeira, balançando a cabeça sorrindo.

— Quer sim.— Ele te carregar como se carrega uma noiva e te põe no sofá.

Seu neko aproxima o rosto de seu pescoço, mas antes que ele possa fazer alguma coisa Kirishima abre a porta, pois ele tem a chave e é folgado.

— Kirishima!!! — Você exclama com muito amor e alívio.

— Cabelo de merda. — Já Kacchan está o outro suco do ódio, ele não gosta de passar o cio sozinho, apenas na mão.

— Kacchan, eu trouxe aquelas porcarias suas porcarias.— O seu ruivo preferido levanta a sacola com que Bakugo mais gosta.

— Trás pra cá. — Ele abre a sacola, ele tenta fingir que nada tinha acontecido a poucos segundos. — Bom garoto. — Pondo a mão no cabelo falso ruivo de Kiri, então faz cafuné como se Kirishima fosse um cão. — É assim que o Kacchan gosta.

— Kirishima você mima de mais ele! — Claro, grande parte de Bakugo ser tão desse jeito, querer tudo na hora é culpa de Kiri e sua também.

— Que nada demônia. Você não acha acha que está sendo dura de mais com ele?

Você ri, pois Kirishima te contou que os seus subordinados te chamam assim e você liga o foda-se pra isso, é melhor ser chamada de demônia e comida no prato, do que nem ter o que comer, ou estar sobrecarregada, por que todos tiram proveito de você.

— Tá com fome Kirishima?— Sorrindo para seu melhor amigo você questiona docemente seu salvador, ou empata foda, como quiser.

— Não que nada.— Despojado no sofá ele nem se importa com tal coisa, ele apenas queria estar na presença de seus amigos.

Pra te fazer companhia nas férias pelo menos que por algumas horas, o ruivo servil. Com toda aquela conversa tão boa na cozinha, lembrando das loucuras que faziam e como agora só são assim com seus amigos de verdade, do tipo, se você adoecer, Kirishima ficaria com Kacchan e cuidaria da casa se ficasse hospitalizada. Voltando pra sala Kacchan está deitado no tapete felpudo de centro da sala.

— Se encheu de porcaria e agora tá caído, o sonho.— Você junto os pacotes de doces e salgadinhos, alguns meio cheios e outros nem abertos.— Se não come tudo por que os abre, dá formiga.— Ele não te ouve, pois esta dormindo, mas ele está lá, então você reclama mesmo assim.

— Ele realmente significa muito pra você, tipo desde que você foi pra essa empresa você nunca mais foi a mesma, você se tornou mais fria e cruel, por isso eu saí.

— É, você deu sorte, você é homem, ninguém pisa em você só por te achar inferior sem te conhecer, não com tanta frequência que faziam comigo, mas Kacchan me fez ver quem eu sou.— Você olha pra seu neko de pelagem loira com um sorriso bobo em seu rosto.

— Como assim?— Poxa Kiri, mo cena fofa e cê corta ela.

— Ele faz essa casca, não deixa se aproximar, mas estou quebrando barreiras, os meus iguais dizem que eu tô diferente, nem sei como era antes, nem quero, por que antes eu não tinha esse carinha. — Você relaxa os ombros, inclina a cabeça e olha com amor pra Bakugou.

- Que lindo demôbro!!!

- MANDA ELE FICAR QUIETO, EU TAVA DORMINDO!— Você começa a rir um pouco de nervoso.

— Ok Bakugou. — Diz Kirishima se assustando.

Kiri e eu sorrimos em silêncio e logo ele se vai. Então se aproxima de Kacchan beija sua testa e sugere:

— Que tal meu gatinho dormir na cama?

— Sua cama? — Questiona sonolento.

— Na sua Kacchan— Você o responde.

— Mas eu não quero dormir sozinho.— Respirando fundo apenas o aceita em seu quarto. Já lá dentro ele te faz mais uma pergunta.— Esse negócio do café da manhã vale pra dormir?— Ele estava deitado de bruços, te olhando por cima dos próprios braços cruzados.

— Tudo bem. Eu durmo com você gatinho. — O loiro espera que se deite e então se encaixa na posição em que tu está. — Pra que isso?

— Perto do cio... eu tô carente, nada de mais...— Era o que ele havia falado, mas na sua mente ele só pensava " Eu estou carente de você, por causa de você, mas isso também é nada de mais"

Autora: Aaaahhh, eu quase fiz, mas essa história aqui é pra ser romance, por enquanto.... 😘

meu neko Kacchan Where stories live. Discover now