culpa

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É de manhã e Bakugou está arranhado a porta, ele pode abrir sozinho, mas se recusa a abrir, pois ele gosta que você a "criada" pessoal dele abra.

Meio baqueada do sono você abre a porta, Katsuki entra e você fecha a porta, volta pra cama, literalmente tacando a cabeça no travesseiro.

— Eu tô com fome.

— É?— Você se encolhe, fechando os olhos na esperança de ele ir embora e voltar a sonhar.

— Bastarda, acorde e vá fazer minha comida.- Ele te balança e não te deixa dormir.

Você solta um grunido e vai fazer algo pra aquela criatura chata comer, e poder voltar a dormir.

Faz o café e bolinhos de chuva, você põe um mote de café como ele gosta, e então sai.

— Volte e sente!!!!!!— Exclama feito um comando.

Você não esta com nem um pouco de vontade de comer, mas sabe que se não for ele vai ser chato e insistente. Ao se sentar vê uma xícara com água quente e um saquinho se chá.

— Você pôs café só pra mim, então tomei liberdade de te fazer um chá.

Ele sopra tentando esfriar o café para toma-lo, toma um gole, de repente ele olha pra você

— Tome o seu chá. — Mais uma vez ele ordena

— Não quero chá hoje — Você afasta um pouco a xícara, como forma de negar.

— Tome.

— Não quero Kacchan.

— EU MANDEI TOMAR!!!!— Ele bate na mesa com força e faz com que a xícara caia, você consegue pegar a tempo, mas de cabeça pra baixo fazendo que o chá quente encima do seu colo, com rapidez pega um pano, põe a xícara na pia e vai limpar o chá quente.

— Eu vou tomar banho. — Diz com lágrimas nos olhos, ainda de quando segurou o grito, não quer que a vizinhança toda venha ver, e tenham mais que motivos pra chamar o controle de animais, eles levariam Kacchan e o matariam por ser agressivo, só de pensar te faz querer chorar, você não deixaria que isso acontecesse, jamais.

Ao sair do banheiro, vai procurar uma roupa, não chegou a fazer uma queimadura mas deixou sensível, então nada de shorts, legs, meia calça desiste de procurar uma roupa completa, passa hidratante onde cai o chá, põe uma calcinha e camisola e vai deitar, logo pega no sono.

Você já está seme acordada, você se moveu enquanto dormia e agora está de lado, sente alguém encolhido atrás de você, você vira cabeça pra olhar, mas só vê os cabelos amarelo creme.

— Me desculpe.

— Kacchan....— Sonolenta essa é sua única resposta.

— Eu só queria que você tomasse café comigo.

— Então por que não me falou?

— Porque você poderia me ver como fraco...

— Kacchan...— Você se vira — Você tem medo que eu te abandone se eu te achar fraco?- Ele se treme, você acabou de quebrar as barreiras por trás das atitudes do neko.—Eu estou com você, não tem problema que você seja fraco comigo, as vezes até é bom, se quiser tomar café comigo, é só falar e farei o possível pra tomar café com você.

Ele te olha nos olhos e te abraça, se sentindo sortudo de encontrar a dona mais bondosa que havia conhecido.

— Kacchan, minhas coxas !! —Avisava por conta da dor.

— O chá tava quente assim?

— Mais ou menos. — Fala com uma leve expressão de dor.

— Você ainda não me perdoou. — Ele fica cabisbaixo.

— Eu sempre te perdoo, mesmo quando você não pede por perdão. — Sorrindo você beija a testa dele.

Após um tempo há bem uma multidão de umas 30 pessoas batendo a porta. Mas você demora a perceber e isso só faz a muvuca e a fofoca fomentar, quando finalmente atende, quase que uma comitiva está lá na frente, sua vontade, chamar a polícia.

— O que aconteceu??

— É, a gente ouviu! -Eram os fofoqueiros.

— Aquele bixo abusou de você??? Foi isso olha o tamanho dele.

— Calma, calma, é que eu derramarei chá quente no meu colo, é tanto que por isso eu tô de camisola( vergonha na cara? O que é isso?), e pra me fazer sentir melhor o Kacchan foi me abraçar, mas... sabe tá sensível, foi só isso- você bate a porta cansada de seus vizinhos chatos e fofoqueiro.

Logo Katsuki está atrás de você, e observar tudo, como você se culpou pelo chá e mostrou ele como inocente até mesmo dócil. Quando fecha a porta "seu" Kacchan tem perguntas pra você.

— Você não precisava mentir. - Ele te olha bravo.

— Não, não foi isso... – Você se vira rápido, não sabia que ele estava lá.

— Você derrubou o chá em si? Não me lembro disso. — O loiro apoia a mão em seu queixo com uma semblante bravo.

—  Kacchan, se eles te achassem agrecivo de mais, se eles conseguissem uma petição, te tomaria de mim e.. — Você faz como se abraçasse mas sem querer cravava as suas unhas na pele de seus braços.

— E...

— Você sabe o que eles fazem com animais agressivos, né?

— Sei. — ele te olha cinicamente como não sentisse medo.

— Não quero que você morra Kacchan, você me causa prejuízos, é agressivo, mas não quero.... - Lágrimas escorrendo pelo seu rosto, olhando pra baixo, enquanto dunga um pouco.

— Não chore dona. — ele se aproxima sentindo pena se deixa escapar, ele está com uma carinha triste, já que ele foi o culpado de tudo aquilo.

— Você me chamou de dona, em torno de 20 meses que está comigo você nunca me chamou assim!— Exclama tão alegremente por sentir que todo aquele amor e cuidados depositados sobre ele além de ter crescido o fez se deixar fragilizar ao seu lado.

— Isso não é nada— Diz ele pondo a mão no rosto para esconder o quão corado está

— Eu te amo, Katsuki Bakugou meu neko.

— Não espere que eu diga que te amo.

— Tudo bem, eu aceito qualquer merda, quando se ama aceita qualquer merda.— você faz um cafuné nele sorrindo com lágrimas no rosto.

Ele olha um pouco pra baixo desconcertado com sua resposta tão gentil e pensa: " Me desculpa por tudo que aconteceu hoje minha dona"

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Ele olha um pouco pra baixo desconcertado com sua resposta tão gentil e pensa: " Me desculpa por tudo que aconteceu hoje minha dona".

— Que foi estou te deixando constrangido, que isso? Não precisa eu faço isso sempre.

— Que? Não... Não é isso eu só estava pensando.— Ele se irrita pra fingir que não foi pego no pulo.

— Emburradinho. — Você o abraça e beija o rosto dele.

— Não! Para me solta! Me solta agora mesmo. — Ele te empurra enquanto vc ri achando fofo.

Autora: Gente ele tá manhoso eu eu amandando, na próxima semana vai sair um Bakugo vs Todoroki pra quem curti fica de olho

meu neko Kacchan Où les histoires vivent. Découvrez maintenant