O ano é 2154, a mercenária Ray conseguiu um contrato na cidade de Hover Town, ela não sabia que estava lá como isca para criminosos de gangues rivais. No momento da ação, ela esbarra pela segunda vez com a CEO da TechTera, a maior empresa de tecnolo...
– Cecília? – Cheguei no quarto, observando a cena mais inusitada do meu final de dia... a recuperação de Helena. – Você está andando?
– Estou! Todo esse tratamento, minha perna está muito melhor. – Joe ainda a segurava com certa forma, mas suas pernas estavam cooperando para um resultado até que bom.
– Tudo isso, graças ao carinho que você está nos dando Joe... obrigado por ser um homem assim. – Agradeci, sorrindo de canto e curvando minha cabeça ao senhor.
– Não há motivo para pedir desculpas, você, mesmo que indiretamente, contribuiu bastante para a movimentação desta cidade, o prefeito agora está ajudando todos os poucos cidadãos a se desenvolverem melhor, as plantações estão rendendo bons frutos, muitas coisas acontecendo graças as suas ações neste lugar! – Joe abriu um sorriso e me abraçou. Fiquei constrangida, mas devolvi o abraço de uma forma calorosa, mesmo sendo uns 10 centímetros mais alto, ainda era possível dar uns belos tapas em suas costas.
Neste momento, Helena havia se sentado na beira da cama, ainda respirando fundo. Seu cabelo havia crescido um pouco, ela agora não estava mais tendo aqueles picos de raiva por estar em uma cidade "velha" ou "abandonada", apenas não sabia se havia se conformado de vez ou apenas criou uma camada em sua mente.
– Ray! Cecília! – Ed chegou e foi direto para o colo de Cecília. – Você estava andando? Eu perdi isso!
– Perdeu pequeno..., mas não foi algo tão grande ainda, estou me recuperando devagar. – Enquanto eles conversavam, observei a janela, havia uma espécie de robô... em um galho de uma árvore, olhando ao longe, cor preta, com uma lente ocular de cor azul. – Ray? O que houve...
– Nada... – Não queria assustar ninguém ali, principalmente Helena, ela não poderia perder tudo o que já recuperou agora. – Apenas um pássaro diferente, mal vejo eles.
– Em falar em pássaros, vou terminar a janta. – Joe se levantou.
– Já terminei, está na geladeira, só esquentar no forno. – Conclui, lembrando que na hora do almoço, havia feito algumas guloseimas com o que tinha. – Hoje a distribuição de energia tá justa pelo o menos.
– O prefeito, deu um impulsionamento nas centrais de produção, o gerador de energia solar que temos foi ajeitado por ele mesmo, soube agora de manhã pela vizinha. – Sorri ao saber disto, na verdade foi o Jeffrey, o prefeito só tem coragem de salvar pessoas, não de arrumar algo.
– Ray, queremos agradecer por tudo o que você fez aqui, a gente arrumou uma coisa, espero que goste. – Joe disse se levantando e fazendo um gesto apontando para fora da casa.
– Joe, o que você fez? – Perguntei com um sorriso de canto.
– Vai, Ray! – Helena disse, me observando um sorrisinho também.
– Vocês estão armando para mim né? Principalmente a senhorita, o que você disse ao Joe?
– Nada... – Joe havia saído do campo de visão, então me aproximei da mesma, chegando perto de seu ouvido.
– Não caio nas suas conversinhas, ouviu, princesinha... – Disse, com um olhar realmente... meio malicioso, e de pensar que eu estaria fazendo isso... – Estou indo, Joe.
Sai do corredor, e após uma breve caminhada, cheguei na porta fechada, Joe estava tampando minha visão com seu corpo, olhou para mim, sorriu e abriu a porta.
– Nosso presente para você, Ray, obrigado por tudo que anda fazendo por nossa cidade. – Ele disse e se afastou.
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