Capítulo 38 - Não queríamos envolver vocês nisso

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Me virei lentamente, vendo que um pequeno muro se abria dando a visão do verdugo em minha frente.

Merda..

Deixa eu pensar, o que eu mesmo faria em uma situação dessa ? Ah é verdade, a coisa que faço de melhor..

CORRER !!

[...]

Estava correndo daquele verdugo já fazia um tempo, passava de corredor em corredor.

Até que entrei em um que estava sem saída, tentei voltar mas fui impedido pelo verdugo que estava bem atrás de mim.

Foi aí que me lembrei..

"Sarah deu uma deslizada por baixo do verdugo, conseguindo fugir do mesmo."

Minha corredora..

Não hesitei em deslizar por baixo do verdugo, conseguido fugir em direção reta do mesmo.

Enquanto corria, conseguia ouvir um tipo de voz, voz feminina. mas ignorei. Precisava fugir logo.

Continuava em direção reta, vendo que o verdugo me acompanhava a cada passo.

Foi aí que entrei em outro corredor sem saída, assim que olhei para trás fui parado por uma grande luz em todo meu rosto, me dando a visão de um homem.

Rapidamente tentei voltar a correr novamente, mas meus movimentos começaram a paralisar do nada. Eu não conseguia mais me mover.

— AAAAAAAA. — Gritei, tentando usar toda minha força para conseguir me mover, a tentativa foi falha, me assustei quando uma força maior que a minha me grudou no teto daqueles muros.

Eu estava totalmente bloqueado, só conseguia mover meu rosto.

Paralisei quando escutei novamente o verdugo atrás de mim, não pensei duas vezes em ficar em silêncio para que ele não me achasse.

O que era meio impossível.

Infelizmente o mesmo olhou para cima, vendo que eu estava preso na parte de cima do corredor. Estava desesperado, não conseguia me mover.

Tentava de tudo, mas todas as tentativas eram falhas.

O verdugo lentamente abriu sua boca, dando a visão daquele dentes afiados.

— AAAAAAAA. — Gritei desesperado, junto do verdugo.

POR TERESA -

Minho estava em seus exames, pelo jeito estava dando certo pois o mesmo suava frio enquanto gritava desesperado, achando que aquele verdugo era real.

O doutor que estava ali, rapidamente pegou sua lanterna colocando nos olhos do mesmo.

Minho lentamente fechou seus olhos, deixando uma lágrima cair. Sentia pena por ele, mas era a melhor escolha.

— Não é tão eficiente como o labirinto, mas está dando resultado ! — O doutor exclamou, encarando a mim e a Ava Paige que estava do meu lado.

— É provisório. — A mesma o respondeu. — Mas seria melhor, uma amostra maior ! — Completou me encarando, e eu sabia o porquê de sua encarada.

— Está bem, prossiga. — O doutor ordenou, logo continuando seus exames em Minho.

Antes de sair, Ava me olhou profundamente nos olhos, mas não conseguia a encarar.

Para Sempre, Minha Pequena | Maze RunnerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora