Capitulo único

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Uma histórinha de Tododeku para vocês.







Não vou pagar terapia de ninguém!!
Brincadeira, espero que gostem.

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Seria mais um dia normal na U.A. não fosse a aluna dos estudos gerais que entrevistava todos os alunos do curso de heróis em uma tentativa de fazer a escola ter uma melhor imagem para aqueles que não a frequentavam.

Quando Shouto entrou na escola sua reputação ainda era uma das mais brilhantes do pais, mas desde que All Might resolveu lecionar na escola sua reputação descia cada vez mais por causa dos frequentes ataques da Liga dos Vilões.

E agora ele estava ali, em meio ao refeitório, sentado em uma cadeira, sendo entrevistado e com o coração partido. Essa última parte era a que mais incomodava, mas os olhos da garota a sua frente, que não parava de fazer perguntas, o assustavam quando as micro câmeras ficavam visíveis. Pelo que tinha entendido ela só precisava manter alguma parte do corpo conectada a alguma rede social e, tudo o que via e ouvia, era transmitido para a internet depois que a garota piscava duas vezes seguidas.

- Então, Todoroki-kun, vamos para a última pergunta. Desde que o seu primeiro ano terminou, você tem demonstrado cada vez mais felicidade, mas, nas últimas semanas, parece que você voltou a ser mais fechado e a sorrir menos. Isso tem algo a ver com o último ataque da L.O.V. ou é por um motivo pessoal?

O garoto teve que respirar fundo para que não se levantasse no mesmo instante e saísse pisando batendo o pé. A garota, que ele não lembrava o nome, tinha começado toda aquela história com o bom motivo de ajudar a escola em que estudava e que amava, mas parecia que algum espirito de repórter havia nascido nela no meio do caminho e ela aproveitava das entrevistas para saber mais dos heróis em formação.

O meio-a-meio estava próximo a responder à pergunta quando uma comoção se formou em uma das portas do refeitório. Seu coração parou por um instante quando a pessoa que causava o tumulto entrou em foco na sua visão. A entrevistadora claramente ainda não havia percebido o que acontecia e seus lábios se mexiam em alguma pergunta dirigida a Shouto, mas o garoto estava estático e nenhum som chagava a seus ouvidos.

Quando a garota percebeu que o Todoroki não tinha sua atenção voltada a si, ela seguiu o seu olhar. Ela arquejou em surpresa e incredulidade quando os cabelos verdes e a estatura baixa entraram em sua visão. Lebre Verde, o anti-herói mais procurado estava parado em meio ao refeitório de Yuuei, uma das escolas que podia não mais ser a mais respeitada, mas ainda era uma das mais protegidas e que tinha mais heróis andando pelos corredores do que outras escolas de heróis.

O "homem" andava lentamente e com as mãos erguidas em símbolo de rendição. Nenhum dos alunos, especialmente os do terceiro ano, que já haviam visto do que aquela pessoa era capaz, se moveu para impedir o seu caminho. Pelo contrário, as pessoas abriam o caminho para que ele pudesse passar sem problemas. Era possível ver que ele carregava uma espécie de sacola em suas costas e a pergunta de o que ele planejava fazer reverberava em todas as cabeças daquele local. Não havia nenhum professor ali.

Quando ele chegou ao meio do refeitório, olhou em volta e a entrevistadora podia jurar que seus olhos extremamente verdes ficaram por mais de alguns segundos nela e no seu antigo entrevistado. Ela teve o cuidado de não desativar a individualidade para que assim, pudesse, indiretamente, avisar aos heróis que ela sabia estarem assistindo a sua Live.

Lebre Verde abaixou a máscara. Pareceu que todos prenderam a respiração naquele momento, aquela pessoa não era um homem. No máximo, era um adolescente entrando em seus vinte anos, e era ele que causava mais trabalho para a polícia e para os heróis que o próprio Stain havia causado. O esverdeado sorriu com o aparente medo e com a hesitação daqueles alunos.

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