- Qual é a porcaria do ditado, Pansy?! - Rindo, empurrei lentamente seu corpo para a parede do lado do quadro da entrada secreta da Grifinória, apertando seu corpo contra o meu. Movi minhas mãos de seu quadril para apertar sua cintura, enquanto minha outra mão, descia pelo meio de suas pernas quentes e totalmente torneadas. Com os olhos fechados, a respiração acelerada, Hermione não poderia estar mais gostosa. 

- A porcaria do ditado, Mione, das nossas casas. - Enquanto brincava com sua pele exposta pela saia, sussurrava em sua orelha. - Inteligência sem ambição é como um pássaro sem asas. Como Sonserina, sou ambição. E você é a Sabe-Tudo da Grifinória. Fazemos um bom time, certo?!

- Ah, é. Fazemos. - Eu apenas sentia suas unhas arranhando minhas costas, fazendo com que minha calcinha ficasse mais úmida. Hermione tem o poder nas mãos e errados aqueles que ousam pensar que nascidos trouxas não são dignos da magia. Não conseguia pensar em ninguém mais digno do que Hermione, que tinha o total poder nas mãos.

***

Depois de finalmente deixar Hermione subir para seu salão comunal, fui para meu quarto quase saltitando de alegria. Nunca pensei que uma Grifinória me faria tão bem como faz hoje, ainda mais Hermione Granger, por quem eu trocava farpas e azarações. As pessoas mudam, amadurecem. Ambas mudamos e sinto que temos muito o que aprender uma com a outra...

Mal tive tempo de perceber que estava perto do meu quarto quando Mikaela aparece em minha frente, com os braços cruzados e a expressão irritada. Franzi minhas sobrancelhas e logo senti suas mãos pequenas e firmes, segurando meu braço, arrastando-me para dentro do quarto. 

- Mas que merda houve na sua ronda? Um basilisco? - Revirei os olhos enquanto me soltava de suas mãos, percebendo que Amanda estava bastante irritada também. Lembrei-me do nosso "plano" de conversar com ela e suspirei alto, sabendo que Mika era ansiosa demais e já deve ter aberto o bico para falar algo.

- Não, não foi um basilisco mas com toda certeza, você irá gostar de saber dos detalhes depois. - Encarei Mika que continuava com a expressão fechada e nem percebeu que não fechou a porta. Passei por ela, que continuava imóvel enquanto Amanda bufava. Olhei pelo corredor, enquanto pegava minha varinha e pouco mais à frente no mesmo, algumas portas depois, vi os cabelos negros de Celina na porta de seu quarto. Com a varinha em mãos, ela conjurou um feitiço permitindo sua voz baixa e sussurrada chegar aos meus ouvidos claramente.

- Parece que Mika não está num dia bom. Quando acabarem o que quer que estejam fazendo, me dê algum sinal, preciso falar com ela antes de dormir, entendeu?

Balançando minha cabeça, conjurei uma pequena bola de luz vermelha que flutuou de encontro com Celina. A mesma pegou a pequena bola que logo se apagou. Sorri confiante, sabendo que ela entendeu muito bem que aquele será meu sinal para que ela entre no quarto. Assim que fechei a porta, coloquei um feitiço imperturbável com uma brecha apenas para Celina e, mesmo assim, ela não ouviria nada de fora do quarto.

- Vamos ao que interessa! - Mal virei meu corpo para onde estavam minhas amigas e vi que Mika, sentada na cama de Amanda, ao seu lado, apertava uma das mãos da mesma que estava com a cabeça baixa e parecia fungar. Meu coração doeu com aquela cena triste e inocente. 

- Mikaela me contou. Eu era apenas uma criança, Pansie! Não sabia que iria machucá-lo tanto a ponto dele se tornar tão frio. - Suspirei e fui de encontro à elas, sentando do outro lado de Amanda na cama. Peguei sua mão livre que estava fria e tremia levemente, lançando um olhar desesperado a Mika, que apenas balançou a cabeça, provavelmente mais triste do que eu. - Eu era uma criança, não sabia o que estava fazendo e... só fiquei com medo de acharem que eu também era um aborto. Naquele ano meus poderes mágicos não eram fortes o suficiente para me tornarem confiante e eu nem conseguia fazer um feitiço direito! Nenhum!

C.A.O.S.: Carnalmente Apaixonada, Operação Sonserina!Donde viven las historias. Descúbrelo ahora