O restaurante era a alguns minutos do The Empire, então não demorou muito para que eu chegasse até lá. Assim que entrei no estabelecimento vi Ada em uma das mesas e fui até ela, logo me sentando na mesa com um sorriso no rosto.— Pedi aquela torta que sempre pedíamos quando víamos aqui. - Ela diz sorrindo.
— Aquela torta era deliciosa! Não vejo de come-la. - Passo a língua pelos lábios.
— Você ainda tem o mesmo paladar pelo visto. - Riu.
— Algumas coisas nunca mudam. - Rio junto.
— Pena que essa frase não se aplica para tudo. - Olha para mim com um sorriso singelo.
— Infelizmente. - Suspiro. - Como estão os outros?
— Estão bem, ouvi dizer que você foi animar o Tommy, acho que funcionou. Ele passa bastante de tempo com o Charles, e agora conseguiu o nome de um homem que esta passando informações para a Embaixada soviética. - Se aproximou e sussurrou. - E eu acho que em breve vou para Boston.
— Fico feliz em ouvir isso. Boston?! É um lugar maravilhoso, você vai adorar. - Sorrio.
— Tenho certeza que sim. Batons, roupas de paris, sem armas, tudo legalizado. E a única coisa que eu tenho que fazer é ficar bonita e cuidar do transporte! - Deu de ombros sorrindo.
— O seu sonho será realizado. - Ergui minha xícara para um brinde.
— Olha só onde estamos hoje, quem diria. Você sabe aonde me encontrar se precisar. - Brindou.
— Eu digo o mesmo, sabe aonde me encontrar se precisar de algo. - Dei um gole no café.
( P.O.V JOHN)
Eu estava em casa no jardim treinando minha pontaria, era como os alvos fossem minhas escolhas e a bala fosse Hanna, a pior consequência. Quando eu penso por um segundo que vamos ter uma boa conversa, sempre acabamos brigando no final, era inevitável e eu era louco por querer tanto fingir que esta tudo com a gente por pelo menos 5 minutos.
Eu só queria conversar com ela como antes, rir ao lado dela, encarar aqueles olhos bem de perto. Sou tirado de meus pensamentos pelos gritos de Arthur, que logo começa a me arrastar para fora de casa.
— Vai sair John? - Izzy pergunta descendo as escadas.
— Vou. - Respondi sem olhar para a mesma.
Sai de casa juntamente com Arthur, que alegava ter uma grande notícia a dar. Chegamos e eu me sentei em uma das cadeiras, já impaciente por Arthur não abrir a boca logo, coisa que ele sempre fazia quando não era necessário.
— Arthur, pelo amor de Deus! O que foi? - Pergunto.
— Não, vamos esperar o Tommy. - Diz colocando uma garrafa de champanhe em cima de um banco.
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Meu Eterno Shelby
Fanfiction⚠️ 2 Temporada já disponível!!! Hanna e John tinham uma relação um tanto diferente, amigos de infância e ao mesmo tempo amantes apaixonados. Diziam aos quatro ventos que eram livres, mas no fundo ambos se pertenciam. Ninguém o conhecia tão bem como...
43.Regra número 1
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