Capítulo 21 - Se esconder ou morrer

Start from the beginning
                                    

— Grande dia em fedelho, tem certeza que quer voltar ?

Thomas apenas assentiu. Estava animado.

[...]

Estávamos de frente para o labirinto esperando o mesmo abrir. Aqueles corredores me causavam arrepio a cada piso que eu dava. Mas não podia desistir, não agora.

Assim que os muros se abriram, Minho gritou para corrermos e começamos a fazer o mesmo gesto.

Viramos a direita e depois viramos novamente no mesmo sentido.

— Não é muito longe do círculo interno, vamos. — Minho nos incentivava a correr mais rápido.

Passamos por alguns lugares onde eu nunca havia visto antes, eram barreira em cima de barreiras. Sempre me causando calafrios.

Passamos pela área cinco.

Depois pela seis.

E por fim chegamos na área sete. Naqueles muros haviam musgo como de costume, e obviamente o número sete gravado bem grande ali.

— Que estranho. — Minho resmungou, enquanto entrávamos na área sete.

— O que ? — Thomas perguntou.

— A área sete só deveria abrir daqui a uma semana. — Minho o respondeu.

Entramos em um lugar onde havia varios muros com uma bela finura. Como se fossem uma grande armadilha.

— O que é isso ? — Perguntei.

— Chamamos de lâminas. — Me respondeu.

Realmente aquilo pareciam lâminas.

Passamos por elas, até que percebi que haviam roupas no chão. Me agachei para ver melhor.

Estavam cheias de sangue, na hora que segurei, percebi de quem pertenciam aquelas roupas.

Ben.

Segurei minhas lágrimas, prometi a mim mesma que iria me manter forte até o último segundo.

Minho apareceu por trás colocando uma de suas mãos em meu ombro.

— É do Ben, não é ? — Thomas perguntou, como resposta, balancei a cabeça em um gesto de sim.

Paramos quando ouvimos um barulho bem agudo vindo das costas de Minho. Era aquela cápsula de metal.

Assim que a peguei, me liguei que ela queria nos levar até algum lugar. Comecei a seguir seu localizador.

— Acho que está mostrando o caminho ! — Disse para os dois, fazendo com que os mesmos começassem a me seguir.

Estávamos seguindo reto, mas parei quando ela começou a apontar para a esquerda.

Seguimos em direção. Até que encontramos um corredor que levava até uma espécie de porta. Aquele lugar era estranho, naquele corredor haviam dois espaços que os separavam. Qualquer piso errado nós poderíamos cair.

— Vocês já haviam visto esse lugar ? — Perguntou Thomas.

— Não. — O respondemos, preocupados.

Quando chegamos perto da porta, aquela cápsula fez um barulho estranho e abriu a mesma.

Nos revelando uma porta de verdade.

— Tem certeza disso ? — Minho me perguntou, tenso.

— Não. — O respondi, mas continuei andando.

Assim que chegamos na porta real, Minho passou suas mãos por aquele círculo que formava a porta
e que estava cheio de gosma de verdugo.

Até que algo vermelho começou a piscar, parecia que estava nos analisando para ver a identidade real.

Para Sempre, Minha Pequena | Maze RunnerWhere stories live. Discover now