PARTE II

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Quem poderia imaginar que vivo estaria eu para lhe contar o que comigo aconteceu pois na ilusão de uma brisa de uma falsa alegria.

Muitas drogas eu provei e a beira do abismo quando quis parar, forças não encontrei, em fim muitas coisas na minha vida eu perdi, dignidade já não tinha, minha família não sabia se depois de uma noite longe novamente a casa voltaria.   (A ultima pedra)

De repente mi vi sozinha naquele rua escura e o céu negro que ameaçava jorrar uma grande porção de chuva  o que aumentava mais a minha angustia e temor, me sentindo desprotegida e sem ninguém.

Como eu havia chegado aquele nível, eu não entendia como havia chegado tão baixo, minhas perguntas começaram a me atormentar e o pior é que eu nao tinha respostas para nenhuma delas, mas de algo eu tinha convicção, eu havia chegado ali pelo meu orgulho e ambição pelo poder e o reconhecimento de pessoas que em nada tinham a ver com a minha vida, mas a minha cegueira era tão grande que eu almejava chegar o mais longe possível, e eu havia chegado, mas no fundo   do poço.

Um filme inteiro passou por minha mente, as coisas que eu havia vivido nos meus poucos anos de vida começaram a se tornar um flash, deixando a minha vista turva enquanto eu andava sem rumo naquela estrada vazia e desconhecida por mim.

A chuva já havia começado a cair e os trovões me faziam companhia, como se através daquele rugido Deus pudesse expressar o seu total desprezo por mim.

Eu não culpava a Deus por isso, a maior causadora disso tudo era eu não ele, eu merecia passar por tudo isso por haver trocado a minha maior felicidade ao seu lado por algo tão passageiro e sem valor.

O que mais doía em mim era ter perdido tanto tempo em festas ao invés de estar em casa lendo a sua palavra e orando tal como eu fazia.

Eu era tão feliz e não sabia, mesmo passando por provações em provações eu me sentia feliz, o meu amor por ele ia alem de tudo, a sua presença era uma dádiva para mim.

E saber que no final eu havia estragado tudo me fazia sentir  a   pessoa mais estúpida do mundo, e eu não me perdoava por isso, nem por Deus estar tão triste com o que eu havia feito, eu me sentia tão pequena emergida numa vida de pecados, eu praticamente havia virado as costas para Deus e negado a minha fé que eu tanto confessava ter.

As lágrimas em meu rosto eram como se o meu coração estivesse sangrando de tão quebrado que estava.

O meu coração estava desmoronando ao mesmo tempo se partindo em milhões de  pedaços me fazendo sentir a pior dor da minha vida.

A dor era tão grande, capaz de me fazer a razão, e isso era tão impossível porque eu havia a maior razão de todas, a razão  da minha existência.

--me perdoe...

No mesmo instante que eu tirei aquelas palavras dos meus lábios eu ouvi um trovão que fez arrepiar a minha espinha, me  fazendo estremecer diante daquele som.

Fechei os meus olhos com tanta força tentando tirar todos aqueles pensamentos dentro de mim, eu não queria parar de sentir, eu queria expulsar aquela sensação de solidão que estava empregada em canto do meu corpo.

Então comecei a gritar a todo pulmão, como se o meu grito pudesse chegar até o céu.

Eu gritava por socorro, gritava por auxilio, acima de tudo eu gritava por um caminho capaz de me devolver de volta para Deus.

E foi nesse mesmo momento que eu fui impulsionada por uma grande força, me arremessando para o outro lado da estrada, uma formigação de dor tomou todo o meu corpo me fazendo perder os sentidos no mesmo instante.
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Lembrem do quanto vocês caíram! Arrependam-se dos seus pecados, e façam o que faziam no principio, se não se arrependerem eu virei e tirarei o candelabro de vocês do seu lugar. (Apocalipse 2-5)

Se você gostou da história deixe o seu votinho e alegre o meu coraçãozinho.

Beijos até a terceira parte desse conto belíssimo.

Não esqueça de adicionar em sua biblioteca e seja abençoado(a) por Deus.

Uma Garota "Cristã" | ContoWhere stories live. Discover now