— Todo objeto, planta ou seja lá o que for, que serve tanto para proteger como para machucar exala uma vibração diferente. Porque é algo que pode ser usado por bruxas, e minha linhagem segue nessa direção. — Briana amava quando Tave começava a soltar informações assim. Sempre era tão interessante. — Mas sabe, você não acha que se alguém quiser te compelir é só tirar do seu pulso?

— Damon já fez isso. — Concordou a garota assim que terminou de mastigar.

— Você não quer ter a segurança de que isso não vai voltar a acontecer?

Ela já tinha pensado nisso. Uma forma de não estar mais vulnerável às escolhas de outras pessoas, querendo dizer, à mercê das vontades de Damon.

Apesar de estar claramente apaixonada por ele, aquela coisa de hipnose era desprezível. Se conseguisse impedi-lo de fazer isso numa próxima vez, seria muito bem vindo.

— Seria bem legal. Mas como?

— Seu pai não te contou que se ingerir a verbena, não tem como você ser compelida?

— Não. — A resposta simples fez Octave suspirar.

— Imaginei. Você que fazer isso? Quer começar a ingerir verbena?

Se fosse uma coisa boa, seu pai teria dito, não é? Então por que ele nunca havia comentado que essa possibilidade existia?

— Mas isso não vai fazer mal a minha saúde? Pode ser por isso que papai não me deu essa opção.

— Não acredito que seja bem assim. — Era mais como se ele quisesse deixar a possibilidade de controlá-la em aberto. Apostaria nisso.

— O que está querendo dizer, Tave?

— Não estou querendo dizer nada. Quer saber, eu vou fazer esse chá para você tomar, se quiser. Você quer?

Ficar tranquila sabendo que nunca mais ia ser parada quando estivesse decidida a fazer algo? Saber que nunca seria obrigada a nada? Claro que ela queria. E foi por isso que assentiu energeticamente.

— Ótimo. Vou fazer esse chá todos os dias pra você a partir de hoje.

A loira sorriu evidenciando suas covinhas.

●●○

Antes de tocar a campainha na casa de Jeremy, Briana teve que esfregar os braços com o tremor que lhe abateu por alguns segundos. Estava de casaco e não estava tão frio, na verdade, sentia o ar estranhamente denso.

Sentiu como se olhos invisíveis a estudasse de dentro da escuridão que tomava parte do quintal do amigo. Agradeceu quando o moreno apareceu com um sorriso na porta. Mais um minuto ali fora e ela jurava que sairia correndo. Era o que seu corpo pedia contudo. Dentro da casa os calafrios apareceram novamente, era como se a qualquer momento alguma coisa sairia de trás das paredes e pularia no rosto dela.

Jer a levou até o quarto e assim que ela se fez confortável sentada em sua cama, ele depositou algumas caixas à sua frente. Seu estômago deu cambalhotas enquanto olhava para todos aqueles papéis, objetos e documentos antigos. Tinha certeza que aquelas caixas estavam repletas de história. Antiga e fascinante.

— Você vai escrever sobre sua família? — Questionou depois de ver o sobrenome Gilbert se repetindo várias vezes em alguns documentos.

— Minha tia deu a ideia de escrever sobre a linhagem Gilbert, e eu gostei.

Franzindo o cenho, o moreno tirou de dentro da caixa um caderno de couro com folhas amareladas. Aninha soltou tudo o que tinha em suas mãos e engatinhou até sentar ao lado do amigo para espiar o conteúdo das páginas.

— Parece um diário. É um diário?

— Sim. De Johnatan Gilbert.

Uhh... Eu amo diários. Cheio de histórias alheias. Segredos.

Ela estava sempre o fazendo rir com suas bobagens.

— Você é muito estranha, Briana Branson. — De repente sons de conversas soaram do andar de baixo, alguém ria animadamente. Jeremy apertou os olhos por alguns segundos e logo sorriu. — Acho que a tia Jenna chegou.

— Acho que começamos esse trabalho muito tarde.

Tinha medo de não conseguir acordar no dia posterior para ir à escola. Talvez devessem dar continuidade depois.

— Você pode passar a noite aqui.

— Só se eu ficar com a cama. — Não estava com vontade alguma de dormir de mal jeito.

— Nem pensar.

Pouco tempo depois a loira se encontrava dormindo com uma das camisetas de banda de Jeremy, esparramada na cama do mesmo. Ao rolar extremamente para a beira do colchão, seu braço caiu pra fora, acertando com a mão, o rosto do garoto com insônia que estava deitado logo abaixo.

O Gilbert bufou ajeitando melhor seu travesseiro enquanto rodava para o outro lado. Além de estranha, sua amiga era folgada.

Oi, oi, oi, volteeei!

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Oi, oi, oi, volteeei!

Gente, essa parte em que a Briana está sentindo algo estranho na casa do Jeremy, acontece pouco depois das meninas terem invocado o espírito daquela bruxa que servia a Kat. Aquela que possuiu a Bonnie, esqueci o nome da bendita e estou com preguiça de pesquisar. Kkkkk Não é algo aleatório, okay?!

Outra coisa que pode ter parecido que coloquei aleatoriamente para a história ficar mais interessante, é aquela cena que a Briana lembra dos acontecimentos que foi compelida pela Damon à esquecer, no início. Se lembram? 

Bem, devo dizer que não coloco nada aleatório nessa história. Tudo vai ser explicado, mas mais pra frente. queria trazer isso à mente de vocês pra botar lenha na fogueira. E se a Briana lembrar da morte da Lexi? E por que ela conseguiu se lembrar da última vez?

Também devo citar a cena que Lexi disse ao Stefan que não conseguiu compelir a mãe drogada de Bria.

Kkkkkkk me sentindo muito maléfica. Agora é com vocês.

Ps: colocando gifs no início dos capítulos porque não estou dispondo de muito tempo pra fazer edições.

See u guys!! 😚


White - D. Salvatore 1 (✔)Where stories live. Discover now