Elysium

I

Elysium. A cidade da mãe-rainha, o reino da deusa Erula.
Governado em terra pelo grande Rei Midas, o homem mais inteligente do mundo humano.
Um dos, se não, o maior reino existente, com grandes e excelentes campos férteis, onde nunca teve um único plantio ruim.
Além dos civis que vivem suas vidas tranquilamente e em paz, este reino também é a nova casa de muitos guerreiros de todos os lugares do mundo, alguns deles os mais poderosos do mundo. Cada um chegou até aqui com seu próprio propósito, sonho e ambição.
Alguns chegam sozinhos ou com aliados.. Alguns fazem aliados e inimigos neste grande reino. 
Mas todos procurando a mesma coisa, o poder máximo!

Era um belo e calmo dia de verão, como qualquer outro dia dentro de Elysium.
Tunner se aproximava do portão principal, que dava entrada para o tão buscado reino.
No caminho para a entrada também estavam pessoas de todos os tipos, indo e vindo aos montes. Haviam elfos, bruxas, guerreiros com espadas, lanças, escudos, civis normais, ambulantes com seus carros de mão cheios de mercadoria, e outros tipos. Todos buscando sucesso próprio naquele lugar, seja através da luta ou do trabalho duro.

Elysium era o reino onde muitos guerreiros se concentravam, pois suas terras eram abençoadas por uma deusa em pessoa. Além disso, era a casa de muitos guerreiros excelentes, governado pelo grande Rei Midas e o único reino que sempre viveu em paz.
Os guerreiros visavam Elysium atrás de seus sonhos e ambições. Buscando força, equipamentos e reconhecimento, tanto dos civis comuns quanto dos outros guerreiros ou guildas.

Tunner sonhava com Elysium por um motivo e somente um. Ele sabia que não conseguiria atingir o seu objetivo sozinho, por força própria. Ele precisava de aliados, fortes aliados que simpatizassem com sua causa. Além de aumentar a sua força, e não havia lugar melhor do que Elysium para conseguir isso.

Ele passou pelo portão principal e parou ali, olhando em volta. Ele respirou profundamente e sorriu, feliz por finalmente estar ali. Ele avistou muitos tipos de mercadores vendendo diversas coisas, além de crianças correndo para todos os lados, se divertindo com outras crianças e parando alguns dos guerreiros que passavam e chamavam a atenção, seja pela roupa chamativa, o tamanho e até as armas que carregavam, mas muitos destes guerreiros nem davam bola para as crianças e seguiam em frente, as deixando para trás.
Da mesma forma que paravam os outros guerreiros, um pequeno grupo de quatro crianças avistou aquele homem de armadura parado e correram até ele:

– Ei, moço. Quem é você? De onde você é? O que faz aqui?.– As crianças falaram ao mesmo tempo, como um coro.
– Oi crianças. O meu nome é Tunner, e eu sou... Um paladino.– Tunner terminou a frase com uma ponta de orgulho por dizer isso em voz alta e ver a reação de surpresa das crianças.

As crianças ficaram surpresas, talvez por estarem vendo um paladino de perto ou pela grandeza que eles representavam:

– Bom...– Tunner continuou seu discurso.– ... Paladinos são guerreiros destemidos, guerreiros de luz! Nós protegemos as outras pessoas mantendo a paz, a ordem e a justiça.

– Você é um dos que serve um deus? Qual deles você serve? A Erula?
– Não sejam bobas, crianças... – Disse uma anciã que estava próxima deles.– Todos sabem que a grande Erula nunca deu sua graça para um paladino.
– Eu não sirvo a deus nenhum...– Tunner coçou a cabeça.

– Bom, você parece ser jovem... Ainda vai ser escolhido por algum, fique tranquilo.– Disse a anciã.
– É, pode ser... – Tunner coça a cabeça novamente.

– Agora deixem ele seguir o seu caminho, crianças, a viagem deve ter sido longa. Tome, leve essa maçã com você! Considere um presente de boas vindas a Elysium! – A anciã disse, entregando ao paladino uma maçã que ela pegou em seu carrinho.