Capítulo 2

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POV Dominique

Sai meio que as pressas do apartamento de Kat logo de manhã. Eu tinha esquecido totalmente que tinha uma reunião com a minha agente. Depois que tive a reunião, fui para o set e vi que Kat ainda não tinha chego. Sua moto não estava no estacionamento. Entrei e fui para o meu camarim, não demorou muito para Melanie entrar ali e ver se eu já estava pronta. Eu já estava com a roupa de Waverly para a gravação do dia. Só faltava fazer a maquiagem.

- Olá baby girl, tudo bem com você? – Esse era o jeito fofo de Wynonna/Melanie. Desde a primeira vez que a sua personagem usou o baby girl para se referir a Waverly, Melanie passou a usa-lo para me chamar assim. Ela acabou se tornando uma irmã para mim, dentro e fora dos sets.

- Estou e com você?

- Bem também. Vi que chegou cedo.

- Tive uma reunião com a minha agente, mas nada de grave. Ela só queria me colocar a par de algumas coisas.

- Certo. Vou deixar você terminar de se arrumar.

Melanie comentou e saiu do meu camarim. A maquiadora tinha um trabalho para fazer. Assim que terminou a maquiagem, encaminhei-me para o set onde gravaria com Melanie. Sentei em minha cadeira ao seu lado e ficamos assistindo uma cena que Kat gravava no cenário da delegacia de Purgatório. Eu apenas a observava e vez ou outra eu lhe dava um sorriso fraco.

Sentada ao lado de Dominique, Melanie observava a menor trocando olhares com a Barrell só que não falou nada. Preferiu apenas observar o que rolava para ter certeza. A mais velha apenas constatou o que já duvidava.

Não demorou muito para encerrar a cena de Kat e então foi a vez de Melanie e eu gravarmos a nossa cena. Quando terminamos, fui para o meu camarim vestir minha roupa. A maquiagem eu tiraria em casa. Escutei batidas na porta.

- Entra. – Falei enquanto tirava um grampo do cabelo. Pelo reflexo do espelho vi que era Kat.

- Eu posso voltar depois se estiver ocupada.

- Não. Estou terminando aqui. – Comentei e observei que ela estava com dois capacetes enroscados no braço. Assim que terminei de tirar o grampo. Me virei para olha-la que tinha se sentado na outra cadeira que tinha ali.

- Acho que te devo desculpas por ontem a noite.

- Você não precisa pedir desculpas Kat, acho que no seu lugar eu também teria feito o mesmo. E você não precisa se preocupar se vai me machucar ou não. Eu sei que você não vai. – Vi ela esboçar um sorriso. – Eu tenho que te devolver uma coisa. – Comentei pegando a minha bolsa e percebi de relance que ela não estava entendendo nada. – Está aqui. – Estendi a mão com a chave reserva do seu apartamento. – Não ia sair de lá sem trancar a porta. – Sorri para ela.

- Não tem problema. Eu li o seu bilhete, só achei que você ia ficar para o café da manhã. Era o mínimo que eu poderia fazer depois do momento na noite anterior.

- Não vai faltar momentos para você se redimir.

- Você veio de carro? – Ela me perguntou.

- De Uber. – Falei.

- Então acho que hoje é o seu dia de sorte – ela comentou me entregando o outro capacete – você sempre diz que tinha vontade de andar de moto, agora você vai realizar esse sonho.

Claro que nessa hora eu sorri de orelha a orelha. Peguei o capacete e peguei minhas coisas. Fomos até o estacionamento e primeiro Kat montou na moto e depois foi a minha vez. Deu a partida e olhou para mim.

- Tudo bem ai? – Ela me perguntou.

- Só um pouco com medo. – Comentei enlaçando meus braços em sua cintura.

MemorizedWhere stories live. Discover now