37

28K 1.8K 729
                                    

Meu ódio pelo Maurício só triplicou, o Carlos mandou um vapor me deixar em casa e disse que ia no bordel prender o desgraçado.

Quero torturar ele, tenho certeza que ele já fez isso com alguma das meninas, e ele vai pagar.

Quando cheguei em casa o vapor ficou na porta e mandou eu gritar caso aconteça algo.

Fui na cozinha beber água, depois fui pra sala, sentei e fiquei tentando me acalmar, não quero nem imaginar o que teria acontecido se eu não tivesse fugido e encontrado o Carlos.

Ret: Anna? Tu tá bem?- ele abriu a porta com o semblante preocupado vindo até mim.

Anna: tô.- deixei umas lágrimas caírem e ele me abraçou.

Ret: puta que pariu, desculpa Estrellinha. Eu não devia ter te deixado sozinha, era pra deixar uns vapores.- ele falou ainda abraçado comigo.

Anna: você não tem culpa, só o filho da puta.- ele me soltou e e me encarou.

Ret: o que o pau no cu fez contigo?

Anna: ele tentou me estuprar e ia me matar depois. Mas eu consegui fugir e achei o Carlos que me ajudou matando o capanga dele e prendeu ele.- ele bufou.

Ret: filho da puta, eu vou cortar o pau e a cabeça daquele desgraçado.

Anna: tudo por causa de grana, falando que eu devia a ele. Mas eu quero torturar ele antes dele morrer, tenho certeza que ele já fez isso com alguma das meninas...- ele assentiu - a Karina!- lembrei dela - ele falou que ela devia a ele, certeza que ele fez alguma coisa com ela.

Sai de casa apressada e o Ret veio atrás, pedi pra ele me levar na loja que ela trabalha.

Karina: caralho amiga.- ela me abraçou - ele é nojento... Ele já tentou fazer isso comigo várias vezes, quando eu ainda morava lá. Mas eu nunca deixei, sempre conseguia fugir, já não bastava meu pai.- abracei ela forte.

Anna: vem torturar ele comigo.

Karina: eu não tenho coragem Anna. Faz por nós.- assenti e abracei ela de novo saindo com o Ret em seguida.

Chegamos no galpão e ele tava preso e desmaiado com alguns machucados, acho que o Carlos fez isso antes de prender ele.

Ret: acorda filho da puta.- ele deu uma pesada nele que acordou tonto.

Ele olhou pra gente tentando processar o que tava acontecendo e quando se tocou ficou extremamente assustado. Neguei bufando e fui até ele.

Anna: você é um nojento, eu tenho nojo de você. Nojo.- cuspi na cara dele.

Maurício: me desculpa Estrella, eu não faço mais isso, nunca mais, não me matem, eu faço o que vocês quiserem.- ele falou desesperado e eu neguei rindo.

Anna: você é muito cara de pau né seu otário!- meti vários tapas na cara dele - relaxa você não vai morrer.

Ele me olhou surpreso e um tanto aliviado.

Anna: não agora.- sorri pegando um pedaço de madeira.

Ret: filho da puta, queria te matar e te torturar com as minhas próprias mãos, mas vou deixar isso pra Anninha.- ele falou me entregando a madeira

Bati com a madeira na cabeça dele que ficou tonto na hora.

Anna: fica acordado caralho!- meti de novo na cabeça dele com mais força.

Maurício: por favor.- ele falou falhando.

Respirei fundo olhando pra ele gemer de dor e peguei uma faca, respirei fundo de novo e imaginei ele fazendo coisas absurdas com as meninas e nem pensei duas vezes metendo a faca no mebro dele por cima da roupa mesmo diversas vezes enquanto ele gritava de dor.

Anna: isso aqui é por todas as meninas que você abusou e matou Mau Mau.- ele gritava de desespero.

Maurício: desgraçada, filha da puta.- ele gritava enquanto eu enfiava a faca nele diversas vezes com sangue nos olhos.

Ele tava perdendo sangue pra caralho. Olhei pra trás e vi o Ret me olhando todo orgulhoso.

Anna: eu fiquei sabendo das garotas que você abusou e matou, ou então ameaçando, calando elas.- senti lágrimas descendo pelos meus olhos - é Mau Mau, eu só tô fazendo a vingança por mim e por elas. Graças a Deus você não conseguiu abusar de mim com essas suas mãos imundas.- ele me olhou com o olhar demoníaco dele gritando ainda.

Cuspi mais uma vez na cara dele.

Anna: nojento do caralho.- parei de esfaquear ele e olhei bem no fundo dos olhos dele que tavam gritando de dor também.

Entreguei a faca ao Ret.

Anna: termina pra mim amor, quero assistir de camarote esse desgraçado morrer.- sorri debochada olhando pra ele que se desesperou.

Ret: manda oi pro diabo.

Anna: é, não esquece.- o Ret passou a faca no pescoço dele cortando o mesmo que começou a jorrar sangue.

Respirei aliviada e senti minhas lágrimas saírem, muito. Isso doeu, eu não queria ser má assim, mas ele mereceu, na verdade o que mais me doeu e dói é saber o que ele fez com várias que foram mortas ou caladas.

O Ret me abraçou e eu fui me acalmando mais.

Ret: ei já acabou, ele já foi, não vai fazer isso com mais ninguém.- ele segurou meu rosto e eu assenti enxugando as lágrimas.

O Carlos entrou e ficou chocado vendo aquilo, o corpo dele todo cheio de sangue no chão.

Carlos: carai isso deve ter doido pra porra.- ele falou colocando a mão no calção dele e eu ri - mas o filho da puta mereceu. Nunca imaginei que ele era capaz disso.

Anna: é... As pessoas enganam por aparências, o exterior pode ser uma maravilha, mas o interior é podre.

Carlos: caralho, papo reto. Tu sabe se ele tentou ou fez algo com a Karina? Tipo isso?

Anna: ela me falou que ele tentou, por anos... Mas ela fugia e nunca deixou, graças a Deus.- ele assentiu sério e olhou puto pro corpo do Maurício.

Ret: vamo Anninha, vou te deixar em casa e venho pra me livrar do corpo com o Carlos. Jogar na vala. - assenti saindo com ele que me deixou em casa.

Algumas horas depois ele voltou e foi tomar banho enquanto eu tava assistindo na sala, depois ele veio até mim e deitou com a cabeça no meu colo.

Ret: tá melhor?- ele me olhou e eu assenti - ó tenho uma coisa pra te dizer.

Anna: espero que seja coisa boa.- ele riu e levantou sentando.

Ret: o bordel agora é teu.- olhei surpresa.

Anna: quê?

Ret: é pô, o bordel é propriedade minha agora, mando nessa porra toda e já consegui passar pro teu nome, agora tu tem um negócio, que dá lucro ein. - abri um sorriso negando.

Anna: por isso você demorou tanto?

Ret: também, mas tu acha que é fácil desovar um corpo?- neguei rindo e dei um beijo nele.

Anna: desculpa não tá muito no clima pra comemorar, mas eu amei.- ele sorriu e me abraçou.

Caralho agora eu sou dona de um bordel, mulher de negócios que fala né?





+70

𝙴𝚂𝚃𝚁𝙴𝙻𝙻𝙰 [𝙼]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora