Capítulo 23 (+18)

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Tem coisa melhor do que acordar sentindo aquele cheirinho de café fresco no ar? Sem dúvidas não

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Tem coisa melhor do que acordar sentindo aquele cheirinho de café fresco no ar? Sem dúvidas não. Foi exatamente com esse cheiro que Frederico foi acordado na manhã daquele dia de verão em Nova York.
Após quase 2 meses internado no hospital, sem ter o espaço todo da sua cama para dormir, ou sem poder comer as coisas que mais gostava, era muito bom poder finalmente estar de volta em casa, no conforto do seu lar, podendo comer tudo que quisesse. Tendo seus pais próximos dele, cuidando e paparicando-o, era tudo de bom, o que mais ele poderia pedir?
Ao abrir os olhos naquela manhã, seu olfato falou mais alto, ele sentiu o cheiro delicioso do café recém coado de sua mãe, se levantou e caminhou até a cozinha, ainda sonolento.

—Bom dia, o cheiro do seu café foi meu despertador hoje mãe, que aroma delicioso. —Ele disse enquanto abraçava a mãe apertado
—Sente-se aí filho, vou colocar um pouco para você.

Dona Victoria, despejou um pouco de café em uma caneca do time do coração de Fred, o Fluminense, e entregou ao filho.

—Obrigado mãezinha! —Ele falou enquanto tomava o primeiro gole da bebida
—Um amigo seu esteve aqui agora pouco, um loirinho, de olhos azuis, como era o nome dele mesmo? —Dona Victoria estava pensativa
—Matt? —Frederico disse de cara
—Isso mesmo, ele é bem simpático né? veio te ver, mas eu disse que você estava dormindo, então ele falou que mais tarde voltava.
—O Matt é um amigão mesmo, eu vou ser padrinho de batismo do filho dele e tudo, somos como irmãos.
—É bom saber que você não está tão sozinho quanto pensávamos aqui querido.
—É mesmo Fred, assim eu e sua mãe ficamos mais tranquilos, lá no Rio.
—Bom dia pai, onde o senhor estava?
—Bom dia filhão, fui buscar pão fresquinho pra gente na padaria aqui da esquina de sua casa. —Hélio disse exibindo um saco de papel
—Fred, eu achei essa calcinha aqui em baixo da sua cama hoje mais cedo, quando estava limpando lá, quem é a dona disso? —Ela estendeu uma minúscula calcinha de renda vermelha
—Como quem mãe? É da Mel ué, ela deve ter esquecido algum dia aí, e eu nem percebi.
—Ah não sei, vai que tem outras mulheres na parada e eu não estou sabendo? —Sua mãe falou astuta
—Claro que não, a Melissa é a única, não deixo qualquer pessoa entrar na minha casa assim não.
—Como ela consegue usar uma calcinha tão pequena assim? Não machuca não? —Seu pai disse observando o pequeno pedaço de pano
—Hélio! Pare de olhar pra essa "tanguinha" , eu hein. —Ela repreendeu o marido
—Se machuca eu não sei, mas fica bem sexy nela... —Frederico falou com um sorriso malicioso nos lábios— Está com ciúmes do papai mãe? —Ele gargalhou
—Claro que não, eu nunca fui ciumenta, e não é agora depois de velha que serei. —Victoria disse confiante
—Bem que você podia usar uma lingerie dessas pra mim querida, eu ia gostar bastante. —O homem disse provocativo
—Nem morta Hélio, está louco? Usar um negócio desse tamaninho? Nem cabe minha perereca toda aí.
Pai e ilho riram alto, ao ouvirem a fala de dona Victoria, que também não aguentou e começou a rir descontrolada.
—Em fim... vou lavar ela, deixar bem cheirosinha, e guardo junto das suas coisas no guarda roupas, ok?
—Tá bom mãe, obrigado.

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