Capitulo 48

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Opa, alguém sentiu saudades aí?

Voltei com um capítulo bem quentinho pra vocês, Boa leitura.

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Christopher Evans:

Nos primeiros cinco dias sem Diana, eu bebi uma quantidade absurda de álcool. Tentei afogar todas as minhas mágoas e frustrações conquistadas nos últimos vinte e nove anos.

A minha vida foi uma completa mentira e, até então, eu achava que o que eu sentia por Diana tinha sido parte da enganação que foi a minha existência.

No sexto dia sem Diana, briguei com o Mark. Falei tudo o que estava entalado na minha garganta durante a porra de todo esse tempo. Tudo o que fui obrigado a passar durante a minha infância foi culpa dele. Todas as humilhações, repreensões e xingamentos sem motivos. Eu o odiava por isso.

No sétimo dia sem Diana, eu meti a porrada no Bob. Fui atrás dele e descontei toda mágoa e ódio que eu senti durante todos os meus anos de vida. Deixei sua cara deformada, mas isso não me aliviou em nada e não trouxe a minha esposa de volta.

No oitavo dia sem Diana, eu já estava mais calmo, mas ainda estava bebendo muito. Passei várias noites sentado em bancos sujos de bares ruins, bebendo as piores marcas de whisky até cair desmaiado.

No nono dia sem Diana, Scott me procurou para conversar. Ele me implorou para que eu fosse atrás dela, para que eu voltasse atrás em todas as merdas que falei para ela, mas eu não podia. A minha cabeça estava fodida e meu coração estava quebrado em um milhão de pedaços, então fui para um bar qualquer, como nas oito noites anteriores, beber na esperança de que o álcool preenchesse cada rachadura do músculo que bombeia sangue em meu peito.

No décimo dia sem Diana, percebi que eu realmente a amava. Mesmo com todas as merdas em nossas vidas, mesmo com a confusão que estava em minha cabeça, mesmo com as mentiras e até mesmo com as drogas. Céus, eu amava aquela morena dos infernos mais do que eu preciso do ar para viver.

No décimo primeiro dia sem Diana, acordei mais cedo do que de costume. A minha cabeça estava estourando, mais uma vez pela quantidade de bebida alcoólica consumida na noite anterior. Tomei um banho quente e tomei um nutritivo café da manhã.

Olhei em volta e a minha casa estava uma bagunça. Há alguns dias, eu tinha dado folga por tempo indeterminado aos meus funcionários. Por onde eu olhava existiam vestígios do dia em que Jack levou as coisas de Diana. Quebrei toda a casa por causa da fúria que senti em saber que eu tinha perdido a mulher da minha vida, mesmo não querendo admitir.

Eu estava lendo um jornal impresso, quando a campainha tocou.

Pedi aos céus, mentalmente, para que não fosse o meu irmão. Eu não precisava de mais lições de moral. Por outro lado eu rezei, incansavelmente, para que Diana tivesse decidido voltar para casa.

Respirei fundo e abri a porta.

O meu sorriso desapareceu.

— Chris... —Jenny disse, sorridente.

— Ah, o que você quer? —revirei os olhos, sem deixá-la entrar.

Eu não estava com um pingo de paciência para lidar com alguém, principalmente ela, no momento.

— Quero você. —mordeu o lábio inferior.— Eu já sei que você mandou aquela sem sal ir embora, então agora nada nos impede.

— Você só pode estar doida. —revirei os olhos novamente.— Eu não quero você, sua louca. Vaza daqui e me deixa em paz.

Improvável 》• Chris Evans •《Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum